A sociedade já não é o que foi, não pode tornar a ser o que era, mas muito menos ainda pode ser o que é, o que vai ser só Deus sabe.
(Almeida Garrett)
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Depois de tantas espécies botânicas ,que entre outas coisas eram utilizadas para alimento e cama dos animais, lembrei-me duma fotografia que me foi cedida há anos, onde podemos ver uma pessoa que transportava um molho de mato.
(Foto cedida pela Ermelinda F. Bento)
lembrei-me então, que logo de manhã, as pessoas da região do Açor, seguiam com a saca, o podão e a corda para as beiradas ou para os baldios para roçarem o mato.
Faziam paveias de cada vez que mudavam de local e, depois de obtida a quantidade que cada qual podia transportar, juntavam-nas sobre uma corda que atavam de forma hábil e segura , em torno do gancho que ela tinha numa das extremidades.
Punham uma saca dobrada em forma de capuz pela cabeça e carregavam o molho pelas veredas abaixo, até aos currais.
Quando estes ficavam distanciados dos locais onde tinham roçado o mato, descansavam um pouco, colocando-o nos poisos.
Chegados ao destino, distribuíam o mato pelos currais.
Mais tarde, já misturado com as fezes dos animais ( o esterco), era retirado e na época das sementeiras, era misturado com as terras, tornando-as mais produtivas.
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