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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Feliz Ano Novo

Após uns dias de ausência, dedicados à família, regresso para formular os meus votos duma boa passagem  de 2018 para 2019.
Faço votos para que o novo ano, que está a chegar, venha carregadinho de saúde, paz e felicidade  para todos os meus familiares e amigos.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Porque é fim de semana: Eirado

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta de mais algumas  localidades portuguesas do concelho de  Aguiar da Beira e seguimos para a freguesia de Eirado.


Localizada na parte leste do concelho, a cerca de 8 km da sede concelhia, esta freguesia é composta pelas anexas de Antela, Ancinho, Barranha e Carregais. 
A povoação de Eirado pertenceu ao concelho de Aguiar da Beira e ao Bispado de Viseu. Foi anexada ao concelho de Trancoso em 1896 e voltou a pertencer ao de  Aguiar da Beira a partir de 1898.


No centro da povoação, existe uma curiosidade relacionada com o seu topónimo. Na esquina duma das suas casas existe uma cara esculpida que diz-se na aldeia ser o "eirado".
A padroeira desta localidade é Nossa Senhora da Conceição, presente numa escultura na fachada da Igreja  Matriz. 
No interior destaca-se o retábulo-mor de estilo híbrido.


Para além da Igreja Matriz, existem ainda outro património relevante:
-  Capela de Nossa Senhora do Amparo.
De arquitectura barroca, destaca-se a ornamentação da fachada principal e as janelas que ladeiam o portal que possuem moldura em "ferronerie", encimadas por cornijas contracurvadas. 
Destaca-se ainda um retábulo integrado num nicho com dupla arquivolta, uma delas com vestígios de policromia de marmoreados fingidos.


- Capela da Nossa Senhora do Castelinho
Esta capelinha, localizada nos arredores da povoação,  data do século XVIII.  No exterior, destacam-se a abóbada e o alpendre e no interior  uma imagem do Senhor esculpida na própria pedra.


- Penedo da Sela
- Penedo do Frade
- Penedo da Moira 
- Cruzeiro... 


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Despovoamento


Uns dias na serra, onde a beleza, que o incêndio levou, vai iniciando um novo ciclo de renovação, deram para purificar os pulmões e os sentidos. 
O frio faz-se sentir cada vez mais à medida que o Inverno se aproxima. Mas, o frio que mais se sente, para o qual não há lareira, nem aquecimento de espécie nenhuma, é provocado pela falta de calor humano, que aos poucos abandona a serra.
 


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!



quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Está a chegar o Natal

Nos últimos dias tenho sido menos assídua nas postagens no blog. Devido a ter-me  dedicado à decoração  de casa com motivos alusivos à quadra natalícia e de me ter deslocado à aldeia, ainda não partilhei, como é meu hábito fazer, a minha decoração natalícia. 


À porta de casa, o convite a uma entrada.


No hall, árvore de Natal e presépio  dão as boas vindas a quem nos visita.
Na sala apenas coloquei pequenos apontamentos decorativos, pois todo o espaço vai ser exíguo na noite da Consoada.


A cozinha, sendo o local onde todos os acepipes próprios da quadra são confeccionados, teria que receber algo característico da época que atravessamos.


Em local de destaque, coloquei um presépio, feito pelo meu pai. Singelo, como são as pessoas da zona em que ele nasceu e foi criado. 


Na lareira,  alguns elementos, característicos  da tradição  nórdica, que nos  fazem lembrar, que em outras zonas do globo os costumes são diferentes.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Porque é fim de semana: Dornelas

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta de mais algumas  localidades portuguesas do concelho de  Aguiar da Beira, na freguesia de  Dornelas.



Dornelas é uma povoação e freguesia  que, entre 1896 e 1898, pertenceu  ao concelho de Trancoso. Voltou ao concelho de Aguiar da Beira,  quando este foi restaurado.
Da Freguesia de Dornelas fazem ainda parte as aldeias de Colherinhas e Porto de Aguiar.

O padroeiro desta localidade é São Sebastião.

Do património existente na povoação destaco:
- A Igreja Matriz



- A Pedra do Cume com marco geodésico, o Penedo da Lapa Silveira, o Penedo do Cavalo, o Penedo do Escorregadio, “Casinhas d’El Rei”, moinhos na margem do Rio Dão e marcas cruciformes em ombreiras de porta.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Localidades Homónimas: Campelo

Uma vez mais vamos procurar no nosso país algumas povoações com o mesmo topónimo.
No distrito de Coimbra vamos encontrar uma aldeia com o nome Campelo.


Pertence à freguesia de Vila Nova de Ceira e ao concelho de Góis.
Existem ainda outras localidades com o mesmo nome:


No concelho de Baião existe outra povoação com o mesmo nome. Foi sede de freguesia até à reforma administrativa nacional de 2013, tendo sido agregada à freguesia de Ovil, para formar a União das Freguesias de Campelo e Ovil da qual é sede.


No concelho de Figueiró dos Vinhos vamos encontrar uma nova localidade com o mesmo topónimo.
Outrora denominada por Casal da Ponte, Campelo é  sede  de freguesia  que tem por orago Nossa Senhora da Graça.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Só Imagens




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cavaca

Da freguesia da Cortiçada, faz também parte a aldeia de Cavaca, situada no vale do Rio Coja, afluente do Dão.


Esta povoação é   conhecida pelas suas Termas, de água hipossalina sulfurosa, bicabornatada sódica, empregada no tratamento de doenças dos aparelhos respiratório e digestivo, reumáticas e músculo-esqueléticas.


O orago desta aldeia é Santo Amaro, venerado numa bonita capelinha de planta poligonal com nave e capela-mor.
Na zona das Termas, existe ainda outra capela dedicada a Nossa Senhora dos Remédios.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!



Quando Um Homem Quiser-Ary dos Santos

Após uma semana em que me dediquei em exclusivo à minha casa, ficando o blog  para segundo plano, nada melhor que um poema de Ary dos Santos, nesta quadra natalícia.





Quando um Homem Quiser

Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Porque é fim de semana: Cortiçada

Porque é fim de semana, vamos uma vez mais para o concelho de Aguiar da Beira para descobrir mais uma freguesia.
Desta vez, vamos para a freguesia da Cortiçada.




A Freguesia de Cortiçada  situa-se  no centro do concelho e dela faz também parte  a aldeia de Cavaca.
Como muitas outras localidades da região não existem dados que fundamentem a origem do povoamento humano nesta freguesia. No entanto, a existência de sepulturas escavadas nas rochas atestam a ancestralidade da vida na região.
Esta aldeia recebeu também alguns membros da  comunidade  judaica, como comprovam as marcas cruciformes nas ombreiras de algumas das suas casas.



Cortiçada tem como orago o  Espírito Santo, venerado na sua igreja matriz.
Como património desta povoação destaco para além da Igreja Matriz:




- Capela de Santa Bárbara
Esta capela setecentista é alvo duma importante romaria na região.
- Sepulturas escavadas na rocha
- Lagar de torcularium (utilizado para fazer vinho)...


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sábado, 1 de dezembro de 2018

Porque é fim de semana: Carapito

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta de mais algumas  localidades portuguesas do município de  Aguiar da Beira e vamos para a freguesia de Carapito.


Não se conhecendo a origem da ocupação humana na região, sabe-se que remonta, pelo menos, até ao IV milénio A. C., como comprova  o Dólmen de Carapito , um dos maiores da Península Ibérica.
Nos terrenos desta freguesia, com o ponto mais alto  na serra do Pisco, também conhecida por serra de Almançor, existem vestígios de um castelo ligado ao general mouro Almançor e que se pensa ter sido um castro,  onde se terá fundado a povoação inicial.
Em meados do século XII, já existia no local actual, a nova povoação. Tal como consta nas Inquirições de D. Afonso III de 1258, Carapito é referido como concelho, pertencendo a cavaleiros (villa de Carapito est de militibus), sendo servida por juízes régios,  o que nos leva a concluir que, ainda não ter recebido Carta  de Foral, já beneficiava  de privilégios comuns aos de um município.
O foral foi-lhe concedido por D. Manuel I, em 1514 e o concelho apenas foi extinto pela Reforma Administrativa Nacional de 1836, sendo  integrado no de Aguiar da Beira. 


O orago da povoação é Nossa Senhora da Purificação.
A Igreja Matriz encontra-se  no centro da aldeia.   
Construída na época medieval, sofreu obras remodelações ao longo dos tempos. 
No interior possui um valioso património religioso.
Na localidade, existe ainda outro  património religioso.
-  Capela de São Sebastião

- Capela de Santo António

- Capela de Santa Cruz

- Capela de Nossa Senhora do Rosário


Carapito possui outro património importante, espalhado por toda a freguesia.

- Pelourinho



Pelourinho em granito, construído no séc. XVI, situado no largo principal da aldeia, junto à igreja matriz. 
De estilo Manuelino, relativamente bem conservado, é considerado um dos mais belos da região, caracterizando-se por um remate em gaiola estilizada.
-  Dólmen de Carapito



Também conhecido por Casa da Moura, faz parte dum grupo  de  sepulcros megalíticos  que compõem o núcleo das Entre-Águas.

- Castro
Na Serra do Pisco, encontram-se  as ruínas de um antigo povoado que terá sido  o antigo Carapito.

- Aqueduto 
Encontram-se na região ruínas de um aqueduto de transporte de água.

- Solares 



Espalhados aldeia, encontram-se algumas casas senhoriais de famílias nobres dos quais  destaco o Solar dos Pêgos, o Solar dos Beltrões e o Solar dos Freire de Andrade.






Obrigada pela sua presença. Volte sempre!





quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Artesanato: Anjo de Natal


Um anjo terminado e pronto para seguir o seu destino. 
Tal como o Pai Natal, que divulguei num dos posts anteriores, a base é um cone de esferovite que foi vestido com um tecido de Natal. 
Os cabelos foram feitos em lã de dois tons e a auréola de arame dourado, onde enrolei uma fiada de pequenas pérolas.


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Localidades Homónimas: Capelo

No post de hoje, continuo a descobrir localidades com o mesmo topónimo espalhadas pelo país. Hoje vamos descobrir as povoações denominadas Capelo.


Começo pelo concelho de Góis, onde existe uma aldeia com o nome de Capelo, na  União  das Freguesias  de Cadafaz e Colmeal.
Tem como padroeiro São Caetano, venerado numa capelinha de que se desconhece a data de construção, mas onde existe um missal onde é  referida a data de 1719.


No arquipélago dos Açores, na ilha do Faial e no concelho da Horta, existe outra povoação conhecida pelo nome Capelo.
Da Freguesia criada em 1600,   fazem ainda parte os lugares do Canto,  Areeiro, Ribeira do Cabo, Varadouro e Norte Pequeno.
Esta povoação, duas vezes afectada por  erupções vulcânicas, ficou também conhecida devido à  caça à baleia, na primeira metade do século XX.
A sua igreja paroquial tinha como padroeira Nossa Senhora da Esperança e foi destruída em 1672. Após a sua reconstrução, passou a ter como orago a Santíssima Trindade.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!






terça-feira, 27 de novembro de 2018

Lisboa: Feira da Ladra

Bem perto da Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora, paredes meias com o Panteão Nacional, realiza-se todas as Terças- Feiras e Sábados, a mais antiga e pitoresca feira de Lisboa - a Feira da Ladra.



A sua origem remonta ao século XIII, mas só a partir de finais do século XIX,  se passou a realizar no sítio actual.      
Inicialmente, por volta de 1272, realizava-se  no Chão da Feira (no Castelo), mas ao longo dos anos passou por diversos locais.
Em 1552, na Estatística Manuscrita de Lisboa, surgiu a primeira referência da realização desta feira no Rossio.
Após o terramoto de 1755, passou para a Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria).


Em 1823, realizou-se durante  apenas cinco meses no Campo de Santana, voltando de novo para a Praça da Alegria.
Em 1835, regressou ao Campo de Santana.
Em 1882, passou finalmente  para o Campo de Santa Clara.
Esta feira é um mercado de rua, onde se vende  toda uma panóplia de artigos novos e usados, incluindo   antiguidades/velharias, cuja proveniência não é posta em causa e cujo preço se deve regatear.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!