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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Porque É Fim de Semana: Figueira de Castelo Rodrigo

Porque é fim de semana, vamos partir à descoberta das freguesias do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, na sede do município. 


Situada na margem esquerda da Ribeira de Aguiar, esta bonita povoação  foi até 25 de Junho de 1836, uma freguesia de Figueira que pertencia ao concelho de Castelo Rodrigo.
A partir desta data, deu-se uma mudança na organização administrativa da região e a freguesia de Figueira foi elevada e vila e sede de concelho, passando a chamar-se Figueira de Castelo Rodrigo, trocando com o antigo concelho, que passou a freguesia.


O orago é São Vicente. 
A Igreja Matriz da Figueira de Castelo Rodrigo tem arquitectura maneirista com alguns elementos barrocos, apresenta fachada plana com torre quadrangular anexa.
O interior tem tecto de caixotões, altar-mor barroco rematado por um bonito conjunto  de anjos músicos e coro assente em arco abatido. Remete-se a campanhas arquitectónicas e a decorações do final do século XVII e da primeira metade do século XVIII.
Outro património de interesse da vila, para além da Igreja Matriz:
  
- Capela da Senhora da Conceição


Esta Capela, situada numa  das entradas da vila, tem planta longitudinal simples, com alpendre e torre campanário adossado ao lado direito. 
A Fachada principal tem empena rasgada por portal em arco de volta perfeita, marcada por contrafortes de esbarro oblíquo. Fachadas com remate em cornija, as laterais com janelas em arco de volta perfeita.
No seu interior destaca-se em posição frontal,  a imagem de Nossa Senhora da Conceição, ladeada pelas imagens de São José e do Menino Jesus. 
- Chafariz dos pretos

Chafariz de planta circular, no centro do qual se ergue um corpo hexagonal, rematado em pirâmide. No corpo central existem quatro cabeças de criança a servirem de bicas.

- Paços do Município 





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 29 de agosto de 2019

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Localidades Homónimas: Soito

Mais um topónimo que se repete em várias localidades ao longo do país. Desta vez é Soito/Souto.

 - No distrito de Coimbra, concelho de Góis  vamos encontrar uma pequena aldeia chamada Soito, que pertence à União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal.
Situada a meia encosta, no caminho entre Colmeal e Fajão, a cerca de 500 metros do Rio Ceira, tem como orago São Pedro.
Segundo a tradição oral, a capela terá cerca de seiscentos anos, sendo uma das mais antigas da freguesia. A imagem do padroeiro é de pedra, pensando-se que já existia antes da construção da capela, sendo guardada pelos habitantes nas suas próprias casas.
 

- No distrito da Guarda, concelho do Sabugal, existe outra povoação com o nome de Soito ou Souto, sendo sede de freguesia.  
Segundo o Cadastro do Reino, de 1527, era já "o principal lugar do concelho com 160 moradores."
A padroeira desta localidade é  Nossa Senhora da Conceição. 
A sua  igreja, de estilo neoclássico foi construída no local onde estava a antiga Igreja com cemitério no adro, tendo este sido  transladado para fora da povoação, onde actualmente se encontra.


- Ainda no distrito da Guarda, no concelho de  Aguiar da Beira, existe outra povoação denominada por Souto que, actualmente, forma com Valverde, a na União de Freguesias de Souto e Valverde.
Situada  a cerca de 3 km da sede do município, tem a sua história associada a uma batalha travada em 981, entre Cristãos e Mouros comandados por Almançor, em que os primeiros saíram derrotados. 
O orago desta povoação é  São Sebastião.


- No distrito de Santarém, concelho de Abrantes vamos encontrar o Souto, uma das povoações que constituem a União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto.
A ocupação Humana do território, onde se localiza a povoação, remonta  ao Calcolítico.
Esta localidade teve, outrora uma relativa importância militar que lhe foi reconhecida, primeiramente pelo General Conde de Lippe(1724-1777), que aqui estabeleceu uma das suas mais poderosas linhas de resistência ao invasor castelhano.
O Souto tem como orago São Silvestre.


- No distrito de Aveiro, concelho de Santa Maria da Feira, existe mais um Souto, também conhecido por  São Miguel de Souto. Foi uma antiga freguesia portuguesa que foi agregada a  Mosteirô para formar a União das Freguesias de São Miguel do Souto e Mosteirô.
O orago é São Miguel.
A Igreja paroquial foi feita comenda da Ordem de Cristo por Bula de Leão X, em 1504. A Irmandade do Santíssimo Sacramento de Souto, é das mais antigas do mundo, senão a mais antiga e o respectivo pergaminho data de 1548. 





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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa : “Usos e Costumes em Lisboa – XX Festival de Folclore”

Da Associação do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa, recebi o pedido de divulgação da notícia referente ao seu próximo evento, a realizar em Lisboa. 

Usos e Costumes em Lisboa: 20ª edição 

Mais um ano a história repete-se: o Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa associa-se à Junta de Freguesia de S. Vicente para organizar a 20ª edição do seu Festival de Folclore, que se irá realizar no recém-reordenado Largo da Graça.O “Usos e Costumes em Lisboa” será realizado no dia 15 de Setembro e promete ser mais uma jornada etnográfica de excelência, com a participação de grupos de folclore cuja representação dos tempos idos é da mais digna supremacia.O evento terá o seguinte horário:. 11h30m - Arruada pelo Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa, nos principais pontos turísticos da freguesia 
. 15h00m - Desfile dos grupos pelas ruas da freguesia 
. 15h30m - Chegada dos ranchos ao Largo da Graça 
. 16h00m - Atuação dos grupos de folclore: 
1. Rancho Folclórico da Trofa - Douro Litoral Norte 
2. Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim - Beira Baixa 
3.Grupo Folclórico de Crastovães - Beira Litoral Vouga
4. Rancho Folclórico de Alcanhões  -  Ribatejo Bairro 
5. Rancho Folclórico da Ribeira  de Celavisa - Beira Litoral Serra 
Acrescentamos ainda que haverá bar aberto, venda de enchidos e outros produtos regionais, artesanato, doçaria típica (como coscorões) e ainda PORCO NO ESPETO!Deste modo singelo convidamos todos os sócios, amigos, conterrâneos e conhecidos a estarem presentes nesta festividade para deste modo engrandecê-la e fazer parte dela; só com a união e colaboração de todos é que o movimento folclórico ganha força para continuar vivo!Venha conviver, divertir-se a conhecer um pouco mais das tradições deste belo país "à beira-mar plantado".Esperamos por si... 
Fernanda Neves





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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Festa em Sobral Magro

Mais uma festa se passou na minha aldeia. O programa cumpriu-se com a habitual união e alegria.
Deixo aqui as imagens da festa religiosa e   arraial de Sábado e do Piquenique de Domingo.























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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Porque É Fim de Semana: Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo

Porque é fim de semana, vamos continuar a descobrir  mais um concelho do distrito da Guarda. Desta vez, o Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.



Situado na raia do país, em Terras de Riba-Côa, junto ao vale do Côa e nos contrafortes da majestosa Serra da Marofa, o Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo é limitado a norte pelo município de Freixo de Espada à Cinta, a leste pela Espanha, a sul por Almeida, a sudoeste e oeste por Pinhel e a noroeste por Vila Nova de Foz Côa.
O povoamento humano do território onde se localiza o concelho remonta à fase final da Pré-história, à Proto-história e à época romana, como o comprovam vários vestígios encontrados na região.
Tal como aconteceu nos outros concelhos raianos, também Figueira de Castelo Rodrigo sofreu com as invasóes de outros povos, em especial com o reino de Leão e Castela, mais tarde, Espanha e com França, na Guerra Napoleónica.



Em 1832, a  reforma do sistema administrativo empreendida por Mouzinho da Silveira, transferiu a sede do concelho de Castelo Rodrigo para Figueira de Castelo Rodrigo.
O Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo encontra-se dividido em 10 freguesias: Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo, Almofala e Escarigo, Castelo Rodrigo, Cinco Vilas e Reigada, Colmeal e Vilar Torpim, Escalhão, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixeda do Torrão, Quintã de Pêro Martins e Penha de Águia, Mata de Lobos, Vermiosa. 





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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

De Convento a Hospital: Hospital do Desterro

Em 1591 iniciaram-se as obras na Rua Nova do Desterro, em Lisboa,  as obras dum edifício para albergar os frades de São Bernardo.
Ficou conhecido como Convento de Nossa Senhora do Desterro ou Convento do Desterro.
Com as extinção das Ordens Religiosas, o Convento passou a ser utilizado como hospital, o Hospital do Desterro.
Em 2007, o hospital foi encerrado, posto à venda e adquirido para ser adaptado para espaço cultural.







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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Mais uma vez, Miguel Torga


LAVOURA
Lanço os versos à terra.

A lua é boa e o suor honrado.

E no chão semeado

Ergo uma negra cruz da minha altura.

Cruz tosca e sibilina

Que esconjura

E assina...

Miguel Torga

Diário XIII

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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Festas deVerão: Gramaça




Nota : Para o almoço de convívio a realizar no domingo, quem quiser participar terá de fazer reserva até dia 27 de Agosto. 
O valor do menu bem como o menu escolhido, será anunciado em breve. 
As reservas podem ser feitas através dos contactos habituais ou na Sede em Gramaça.



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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Freguesia de Castelo Bom: Aldeia de S. Sebastião

A Aldeia de S. Sebastião, outrora conhecida por Quinta da Ribeira dos Abutres, é uma pequena povoação que  integra a freguesia de Castelo Bom. 


Situada  na zona rainana, a 5 km da fronteira com Espanha, sofreu com as mesmas lutas em que a sede de freguesia se viu envolvida.
Na povoação existe um apeadeiro onde se faz a última paragem em território português, antes da entrada em Espanha.


O padroeiro da aldeia é São Sebastião.




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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Porque é fim de semana: Castelo Bom

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das  localidades portuguesas do concelho de  Almeida,  indo para a freguesia de Castelo Bom.


Esta é mais uma localidade de que se desconhece a origem no que se refere à ocupação humana, mas sabe-se que foi habitada durante a proto-história.  
Situada na zona fronteiriça, durante os séculos XII e XIII foi muitas vezes alvo das escaramuças entre  Portugal e o reino de Leão  disputando a posse daquele território.
Durante essa época, Castelo Bom foi  guarda avançada do rei leonês. 
Em 1282, a povoação foi conquistada por D. Dinis,  que mandou proceder ao reforço  do seu sistema defensivo, e lhe concedeu carta de foral, dando-lhe honras de vila e sede de concelho.


Em 1297, com o Tratado de Alcanizes, Castelo Bom passou a pertencer  definitivamente ao reino de Portugal, tornando-se bastante importante na defesa da fronteira.
Em 1510, D. Manuel I concedeu-lhe Foral Novo e ordenou a reparação do castelo e cerca da povoação.
Durante a Guerra da Restauração, o castelo serviu de refúgio aos governadores da Beira, pensando-se que o Poço d'El Rei e o Poço da Escada sejam desta época.
Durante a Guerra dos Sete Anos, a povoação foi cercada e conquistada.
Durante as Invasões Francesas, foi invadida pelas tropas napoleónicas que destruíram grande parte do  castelo.

Em 1834, o concelho de Castelo Bom foi extinto, passando a integrar o concelho de Almeida, como sede duma freguesia de que faz parte também a Aldeia de S. Sebastião.
O orago de Castelo Bom é Nossa Senhora da Assunção.


A Igreja Matriz actual foi construída no local onde se situava a anterior, medieval, entre os séculos XIII e XVII.
No interior, destacam-se a nave de cinco tramos com cobertura de madeira, o púlpito também de madeira, os retábulos de talha dourada do estilo nacional e o baptistério. 
Para além da Igreja Matriz, existe outro  património importante nesta localidade, destacando-se, entre outros:

- Capela de São Martinho
Esta capela data do século XIX;

- Castelo
O castelo primitivo foi construído sobre um antigo castro da Idade do bronze. Dele apenas  resta  a torre e uma porta gótica;

- Restos do Pelourinho


Datado do século XVI;

- Antigos Paços do Concelho
Situado intramuros, data do século XVI/XVII;

- Porta da Vila, Cisterna, Poço da Escada e Poço d' El Rei
Datam do século XIII/XIV, possivelmente  da época da Guerra da Restauração;

- Casa do Fidalgo


Situada também intramuros, na  Rua dos Quartéis, data do século XVI;

- Paiol ou Revelim
Data do século XVII/XVIII;

- Sepulturas Antropomórficas
Situadas junto à Igreja de São Martinho;



- Castro
Povoado da Idade do Bronze;... 





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