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quinta-feira, 31 de maio de 2018

A Minha Cidade: Muralha de D. Dinis


A Muralha de D. Dinis foi mandada construir pelo rei D. Dinis, em finais do séc. XIII, para proteger a cidade de Lisboa  dos ataques  vindos do mar, num local onde a cidade já se estendia extra-muros da  Cerca Moura.



Esta muralha  serviu a defesa da cidade durante aproximadamente cidade 75 anos, pois surgiu mais tarde a muralha Fernandina.
Durante muito tempo, apesar de se saber da existência da Muralha de D. Dinis, apenas eram conhecidas a Cerca Moura e a Muralha Fernandina, mas em 2010, quando foram realizadas as obras de reabilitação da Igreja de São Julião, para albergar o Museu do Dinheiro, foram postos a descoberto cerca de 30 metros da antiga muralha de Dom Dinis.



Actualmente, um troço desta muralha, bem como alguns artefactos arqueológicos de vários períodos   podem ser visitados  na cripta da antiga Igreja.
Em 1755, o Terramoto destruiu a maior parte da muralha, deixando o troço descoberto soterrado mais de 250 anos.
Devido à importância deste importante achado para o conhecimento do passado da cidade, a Muralha de D. Dinis foi classificada como Monumento Nacional.






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quarta-feira, 30 de maio de 2018

A Minha Cidade: Antiga Igreja de São Julião e Museu do Dinheiro

O Museu do Dinheiro fica situado na antiga Igreja de São Julião, situada junto aos Paços do Concelho de Lisboa.


A primitiva Igreja de S. Julião não se encontrava no local actual, mas com a destruição provocada pelo terramoto de 1755, foi reconstruida no local onde  existira a Patriarcal de D. João V, também ela destruída.
Alguns anos após a sua reconstrução, foi novamente alvo de obras, pois grande parte foi dizimada por um incêndio.



Em 1933, foi adquirida pelo Banco de Portugal, deixando de funcionar como local de culto. Durante muitos anos, serviu de garagem e mais tarde de caixa forte do banco.



Entretanto, o edifício foi reabilitado para ali funcionar o Museu do Dinheiro. Nele podemos conhecer a história do dinheiro no mundo,  ao longo dos tempos, observando as diferentes moedas e notas existentes bem como  o seu fabrico, desde o início da sua utilização.



No Museu, podemos observar ainda, entre outros, uma barra de ouro com cerca de 13 Kg e a porta duma caixa forte.




Eis mais algumas imagens que obtive na visita:









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terça-feira, 29 de maio de 2018

A Minha Cidade: Ruínas do Teatro Romano de Lisboa

No cruzamento da Rua de São Mamede com a Rua da Saudade em Lisboa, encontram-se as ruínas dum teatro romano construído no século I, quando o imperador Augusto  governava o Império Romano que ocupava a Península Ibérica.



Revelador da importância da cidade durante a ocupação romana, este teatro podia receber cerca 4000 espectadores, o que para a época era bastante.
Foi reconstruído, no tempo do imperador Nero, parcialmente desmantelado no reinado de Constantino e abandonado no século IV.


Com o tempo foi sendo soterrado até que em 1798, após o terramoto de 1755, as ruínas foram descobertas.
Desde 1967, foi alvo de várias campanhas arqueológicas que  recuperaram parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos.



Em 1967, as ruínas foram classificadas pelo IPPAR, como Imóvel de Interesse Público e, actualmente, fazem parte do   Museu Nacional de Arqueologia e do Museu da Cidade de Lisboa.




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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Mata, Casas e Corujeira

Mata, Casas e Corujeira são três lugares que pertencem à União das Freguesias de Sobral Pichorro e Fuinhas. 



A Mata é uma aldeia que pertencia à antiga freguesia de Sobral Pichorro.
Nesta localidade destacam-se a bonita capela de Santo António e o cruzeiro.



Casas e Corujeira são dois lugares que pertenciam à antiga freguesia de Fuinhas e que se encontram em avançado  processo de desertificação humana.







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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Porque é fim de semana: União das Freguesias de Sobral Pichorro e Fuinhas

Porque é fim de semana, vamos  partir à descoberta  de mais uma   freguesia  do concelho  de  Fornos de Algodres. Desta vez vamos para a União das Freguesias de Sobral Pichorro e Fuinhas, constituída por duas antigas freguesias que foram agregadas  em 2013, no âmbito da Reforma Administrativa Nacional e pelas suas aldeias anexas.

Sobral Pichorro



Sobral Pichorro é uma localidade de que não se conhece a origem.

Nas Inquirições de D. Afonso III, de 1258,  encontra-se a mais antiga referência a esta povoação, com o nome Soveral, pertencendo à Igreja de "Sancta Maria" de Fornos de Algodres , o que leva a concluir  que não possuísse igreja paroquial.



A padroeira desta localidade é Nossa Senhora da Graça. A Igreja Matriz deverá datar do século XVIII e terá sido erguida no local doutro templo anterior. De arquitectura barroca e vernácula, tem planta longitudinal, com nave única e capela-mor de planta rectangular.

Na fachada principal destacam-se pormenores setecentistas no portal de arco abatido com frontão curvo.
torre sineira foi construída em 1856 a expensas da  freguesia.


Em frente à Igreja de Nossa Senhora da Graça, chama a atenção de quem passa  a Capela  do Santo Cristo. 
Construída possivelmente no século XIV ou XV, conserva ainda  diversos elementos medievais. No exterior destacam-se  a porta em arco de volta perfeita,  os contrafortes e os cachorros de remate aos capitéis, as gárgulas de canhão, o friso superior à porta e cornija, do século XVI e para as cantarias lavradas dos vãos. 
O seu interior é composto por três naves, cobertas por abóbada de cruzaria de ogivas,separadas por  arcos de volta perfeita.
A capela-mor é ladeada por capelas laterais, havendo numa delas um díptico de madeira com imagens de Cristo Crucificado e Cristo Redentor.
Nesta capela existe ainda um túmulo  em arco, sob o qual está uma sepultura onde se pode ver esculpida a figura de um homem, de que se desconhece a identificação.


Existe ainda uma outro templo religioso em Sobral Pichorro, provavelmente do início do século XVII.  Construída  como capela particular da família Beltrão junto ao solar tinha por padroeiro São Luís Beltrão. 
Em 1934, foi instalado no Solar  o Seminário de São José. Actualmente a capela está encerrada ao culto, por se encontrar em avançado estado de degradação. 
Da fachada deste templo, destaca-se o portal de moldura rectangular, encimado por friso saliente e janela quadrada. Do lado direito foi colocada a sineira, decorada por motivos geométricos e rematada por cruz e pináculos.
No interior da capela, de  nave única,  destaca-se um retábulo de talha de estilo nacional com imagem do padroeiro ao centro. 

Fuinha

Fuinha é a sede duma antiga freguesia que, em 1527, tinha o nome de Funha.
Dessa freguesia fazem parte ainda, os lugares de   Casas e Corujeira. 



O Orago é Nossa Senhora da Graça e a Igreja Matriz fica situada no centro da aldeia num local denominado por  Lameira.
Em Fuinhas existem ainda outras capelas. São elas:
- Capela de Santo Amaro



Todos os anos, o padroeiro Santo Amaro  é alvo  duma grande romagem em 15 de Janeiro.
No interior desta Capela, destaca-se  o tecto com talhas e pinturas iconográficas.

- Capela da Senhora do Carmo



Esta Capela  foi  benzida em 1730.


Fontes: Wikipédia e blogues de Algodres





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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Convento dos Capuchos em Almada

Situado em plena área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica, no concelho de Almada, o Convento dos Capuchos foi fundado em 1558, por D. Lourenço Pires de Távora, para receber os frades da Ordem dos Franciscanos.


Como  é apanágio desta Ordem, o edifício caracteriza-se pela sua simplicidade.
A fachada tem ao centro um pórtico em ferro forjado, separado por duas colunas, sobre o qual se destaca uma janelão, ladeado pelos brazões dos Távoras e da Ordem Franciscana. Sobre o janelão existe um nicho com uma imagem de barro.
O interior é formado por uma só nave e Capela-Mor.
A nave é revestida por azulejos do século XVII e nela se destacam as imagens de S. Francisco de Assis e de S. Domingos.


Na capela-mor sobressai o altar, em talha, com  uma escultura da Nossa Senhora da Conceição e o túmulo do fundador D. Lourenço Pires de Távora, felecido em 1573. 
Em 1834, extintas as ordens religiosas, o Convento entrou em decadência, até que, em 1950, foi adquirido pela Câmara Municipal de Almada


Desde então, o Município  mandou preceder a várias intervenções de requalificação, dando-lhe o aspecto do traçado primitivo.
O Convento é ladeado por um bonito e bem cuidado jardim e por um miradouro com uma vista espantosa sobre a Costa da Caparica e de onde se podem vislumbrar, para ambos os lados, a Serra de Sintra e o Cabo Espichel.








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terça-feira, 22 de maio de 2018

A Poesia de Carlos Drummond de Andrade


O Arco

Que quer o anjo? chamá-la. 

Que quer a alma? perder-se.
Perder-se em rudes guianas
para jamais encontrar-se.

Que quer a voz? encantá-lo.
Que quer o ouvido? embeber-se
de gritos blasfematórios
até quedar aturdido.

Que quer a nuvem? raptá-lo.
Que quer o corpo? solver-se,
delir memória de vida
e quanto seja memória.
Que quer a paixão? detê-lo.
Que quer o peito? fechar-se
contra os poderes do mundo
para na treva fundir-se.
Que quer a canção? erguer-se
em arco sobre os abismos.
Que quer o homem? salvar-se.
ao prêmio de uma canção.





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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Artesanato: Biscuit

Mais umas peças de biscuit que terminei e cujo trabalho partilho com os vistantes do Açor.






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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Porque É Fim de Semana: Casal Vasco

Porque  é Fim  de Semana, vamos prosseguir na descoberta  das  freguesias  do  concelho de  Fornos de Algodres.
Hoje vamos dedicar-nos à freguesia de Casal Vasco.


O topónimo desta povoação deve-se, segundo monsenhor Pinheiro Marques, na sua monografia "Terras de Algodres", ao facto desta povoação ser no seu início, um casal, propriedade dum  senhor chamado Vasco. Não existe qualquer documento   que comprove a origem do mesmo. 
No século XIV, uns fidalgos com o apelido Mendes de Cáceres, que alguns defendem terem sido  judeus fugidos  de Castela, fundaram o Solar dos Cáceres na povoação.
Em 1481, Luiz de Cáceres instituiu na povoação o vínculo e capela de Nossa Senhora da Encarnação.



Em 1525, no Cadastro da População do Reino,  de D. Joao III, a povoação aparecia com o topónimo de "Casal Vasio".
Em Casal Vasco como em outras    freguesias do concelho de Fornos de Algodres,  podem-se  admirar muitos vestígios de judeus  (cristãos-novos), como é o caso  do solar dos  de Cáceres, onde as características judaicas estão bem evidentes. 



O orago da aldeia é Santo Antonio.
A Igreja Matriz data do seculo XVIII e deve ter sido construída no local onde terá existido outra mais antiga. De arquitectura de estilo barroco tem torre sineira, onde sobressai uma escultura de uma cabeça humana com aspecto um pouco estranho.
A imagem do padroeiro, Santo António, pode ser a da antiga capela.

Existem ainda, na aldeia, vários templos religiosos dos quais destaco:


- Capela do Senhor dos Loureiros
Construída no seculo XVI, tinha nessa altura  como oragos Santo António e Santa Catarina.
Só no século XVIII, passou a ter  o actual padroeiro.
A construção é renascentista e, na fachada, sob uma das janelas destaca-se uma figura de  cabeca humana, que talvez fosse  parte duma escultura pré-romana.


- Capela de Nossa Senhora da Graça
É uma pequena capela renascentista, que poderá datar do século XVII. Tem um pequeno campanário em cantaria e um portal com verga curva.




- Capela da Senhora da Encarnação
Este belo templo foi construído em granito com ameias e  um campanério românico, a rematar a fachada principal. Nesta capela foi instituido um vínculo patrimonial por Luiz de Caceres em 1481.
Foi  restaurado  e, actualmente, pertence  à Paróquia.

Para além deste património religioso, destaco ainda:



- Solar dos Cáceres

Este solar  é um edifício do século XIV,  em granito, onde sobressaem  janelas quinhentistas,  todas em cantaria, mas com trabalhados diferentes (característica Judaica) e o  brazão dos Albuquerques.
Após terem sido efectuadas obras de restauro, o solar passou a funcionar para turismo de habitação.



- Sepulturas

Nos limites da freguesia foram descobertas duas sepulturas escavadas na rocha, sendo uma delas antropomórfica.


Da freguesia de Casal Vasco faz também parte a aldeia de Ramirão, que foi sede de uma Paróquia desde a época medieval cujo orago era São Sebastião. 
Esta Paróquia foi extinta e integrada na  de Casal Vasco, concelho de Fornos de Algodres



Fontes:Wikipédia e  Blogs de Algodres
Fotos: Net



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