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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fim de Semana na Aldeia

Aproxima-se o fim de mais uma semana. Desta vez vou até à aldeia matar saudades, aliviar o stress e garregar baterias para mais uns dias.
Até ao meu regresso deixo mais dois dos picôs que tenho feito ultimamente, a pensar nas prendinhas de Natal. A crise está aí e há que rentabilizar o nosso potencial para combater o consumismo.


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- Um naperon terminado -


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- O pormenor -

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- Outro naperon acabado -

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- O pormenor -


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Navio Escola Sagres

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Um dos momentos altos do convívio e aniversário da Comissão de Melhoramentos de Soito da Ruiva foi a visita ao navio escola Sagres.

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Fomos recebidos por alguns elementos da tripulação que nos acompanharam na visita guiada, contando-nos a história deste navio.
Foi construído em Hamburgo no ano de 1937 para fazer parte da marinha alemã, onde recebeu o nome de Albert Leo Schlageter. Terminada a guerra, os despojos foram divididos e  este navio passou para a posse dos Estados Unidos. Como neste país  ninguém quis ficar com ele, foi cedido à marinha do Brasil. Só em 1961 foi adquirido pelo nosso país para substituir o anterior navio escola Sagres.

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Conhecido por navio escola, este veleiro de três mastros serve, tal como o nome indica, para formação prática de marinheiros e futuros oficiais.
Para além disso, já  representou a marinha portuguesa em vários locais funcionando como embaixada  itinerante do nosso país, participou em importantes regatas e realizou três voltas ao Mundo em 1978/79, 1983/84 e a última em 2010.
Este navio  tem como patrono o Infante D. Henrique, o grande impulsionador dos descobrimentos; o seu nome "Sagres" está também ligado aos descobrimentos pois, durante muito tempo,  pensou-se ter ali existido uma escola náutica e as suas velas ostentam a Cruz de Cristo, símbolo da Ordem Militar de Cristo e que o infante foi regedor e governador.
Para mim foi uma visita muito enriquecedora na qual colhi muitas informações bem como fotografias para mais tarde recordar.

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aniversário da C. M. do Soito da Ruiva

PhotobucketDivulguei há dias um convívio comemorativo do aniversário da Comissão de Melhoramentos de Soito da Ruiva que se realizou no passado Domingo.
Lá estive a acompanhar os amigos daquela pitoresca  aldeia da serra do Açor. Como já várias vezes referi, os soitarruivenses são pessoas com um grande orgulho nas suas raízes e a sua Comissão de Melhoramentos é dirigida por um grupo de jovens criativos e dinâmicos que conseguem descobrir  iniciativas,  que sejam alternativas para contrariar  o esquecimento/abandono da sua aldeia.
Unidos em torno do seu ideal, preservam as suas raízes na construção do seu futuro e,  conseguem sensibilizar e arrastar consigo  os seus conterrâneos e também outras pessoas que não conseguem ficar indiferentes à sua energia. 
São sem dúvida um grande exemplo a seguir. Por isso, sempre que tenho possibilidade, acompanho-os nas suas iniciativas, que me dão sempre muita alegria porque   penso que é desta forma com perseverança, atitude e acção que se conseguem atingir os  objectivos a que nos propomos.
E, mais uma vez, foi um dia que vai ficar na memória de todos os presentes no evento  que nos proporcionaram os nossos amigos do Soito da Ruiva.
O dia começou com uma concentração na entrada da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, para seguirmos em direcção ao local onde se encontrava fundeado o Navio Escola  Sagres, que iríamos visitar e à qual dedicarei o próximo post.
Terminada a visita seguimos para a messe dos sargentos, onde nos foi servido um excelente almoço num ambiente de amizade e boa disposição.
No local a tradicional banca de produtos regionais chamava a atenção pela diversidade e bom aspecto das iguarias expostas.
Terminado o almoço, a Presidente da Direcção da Comissão de Melhoramentos em festa, dirigiu algumas palavras a todos os presentes e apresentou a equipa que a acompanha na Direcção e na organização  de todos os eventos, frisando que só se conseguem resultados positivos com o envolvimento de todos eles.
Usaram da palavra alguns dos presentes para  felicitaram a Comissão de Melhoramentos do Soito da Ruiva.
Um dos elementos do Grupo ComTradições ofereceu uma peça de artesanato, inspirada nos lenços dos namorados, manifestando o seu apreço pelas gentes desta aldeia, onde tão bem foram recebidos no Verão passado.
A animação esteve  também a cargo do grupo ComTradições, que iniciou a sua actuação entoando uma das músicas do Grupo de Danças e Cantares do Soito da Ruiva, contando com a colaboração de alguns dos seus elementos.
O convívio prolongou-se com um animado bailarico, onde até os elementos da Marinha, que confeccionaram e serviram o almoço, dançaram animadamente.
Por fim,  cantaram-se os Parabéns à Comissão de Melhoramentos e partiu-se o bolo que se distribuiu pelos presentes.



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.




domingo, 23 de outubro de 2011

Poesia Escrita na Prisão de Peniche


No espaço onde funcionava o Parlatório há vários testemunhos de prisioneiros. Entre eles existe um manuscrito com um poema de António Borges Coelho que, na década de 70 foi musicado por Luís Cília.

As traineiras abrigam-se na barra,
os mastros em fantástico arvoredo.
São peixes coloridos, de brinquedo,
e eu o triste rapaz que solta a amarra.

Os telhados reúnem-se no largo,
assembleia de pobres e crianças.
Em falas, cantos cobram-se esperanças.
Homens chegam do mar com rosto amargo.

Lá baixo a vaga escreve na muralha
a história destes muros. Toda em brios
salta adiante o Baleal e falha.

E na gávea da velha fortaleza,
fico a seguir o rumo dos navios,
num choro de asas de gaivota presa.

António Borges Coelho


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

sábado, 22 de outubro de 2011

Fuga de Peniche


Várias foram as fugas da prisão de Peniche, relatadas pela guia que nos acompanhou na visita ao forte.
A mais famosa foi talvez a de Álvaro Cunhal e dos seus parceiros de fuga que encontrei descrita e ilustrada em http://www.citi.pt



A famosa fuga de Peniche foi uma das mais espectaculares da história do fascismo português, por se tratar de uma das prisões de mais alta segurança do Estado Novo.
No dia 3 de Janeiro de 1960 evadem-se do forte de Peniche: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.
No fim da tarde pára na vila de Peniche, em frente ao forte, um carro com o porta-bagagens aberto. Era o sinal de que do exterior estava tudo a postos. Quem deu o sinal foi o actor, já falecido, Rogério Paulo.
Dado e recebido o sinal, no interior do forte dá-se início à acção planeada. O carcereiro foi neutralizado com uma anestesia e com a ajuda de uma sentinela - José Alves - integrado na organização da fuga, os fugitivos passaram, sem serem notados, a parte mais exposta do percurso. Estando no piso superior, descem para o piso de baixo por uma árvore. Daí correm para a muralha exterior para descerem, um a um, através de uma corda feita de lençóis para o fosso exterior do forte. Tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde estavam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.
Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João de Estoril, onde ficaria a viver durante algum tempo.
Esta fuga só foi possível graças a um planeamento muito rigoroso e uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.
Do interior a comissão de fuga era composta por Álvaro Cunhal, Jaime Serra e Joaquim Gomes. Do exterior, organizaram a fuga Pires Jorge e Dias Lourenço, com a ajuda de Otávio Pato, Rui Perdigão e Rogério Paulo.






Artigo e Fotos da Net


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Forte de Peniche

Entrando num dos edifícios mais recentes do forte, deparamos logo à entrada, com uma exposição temporária sobre as  profissões dos habitantes desta cidade intrinsecamente ligadas ao mar. Motivados, partirmos numa  descoberta pela história da cidade.

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Entrámos no espaço do Museu propriamente dito. Ali observámos diversas peças relacionadas com  as actividades profissionais desenvolvidas pelos penichences através dos tempos, obras de  artistas plásticos da cidade, testemunhos arqueológicos  da região tanto terrestres como  subaquáticas  e, finalmente,  uma parte   da antiga prisão política, que funcionou entre 1934 e 1974, que se preservou para memória futura.

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Foi esta última parte da visita que mais me tocou. Sendo  conhecedora da história do regime político que governou em Portugal durante este período, sei  de muitas das atrocidades exercidas  sobre os opositores ao regime político da época, dentro das paredes desta  prisão.   Foi precisamente a ala C, a mais segura e  onde se encontravam os presos políticos considerados mais perigosos, que foi conservada para preservar na memória dos portugueses os factos que invocam a época da resistência.

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Iniciámos então a vista do núcleo prisional do Museu pelo Recreio, local onde os presos passavam os tempos livres.
O recinto do recreio dava também acesso à Capela de Santa Bárbara, pouco usada pelos presos pois a maior parte deles eram agnósticos e à ala C que visitámos de seguida. Nesta zona, a guia deu-nos algumas informações sobre a vida dos presos e sobre as fugas mais célebres. Visitámos   o espaço do refeitório e as celas dos presos das quais a que suscita maior interesse é a de Álvaro Cunhal. Ali  estão patentes, entre outros, alguns desenhos que ele fez durante o seu cativeiro.

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Saímos de novo para o exterior. Seguindo as indicações da guia dirigimo-nos ao baluarte redondo onde se localizam as celas denominadas por segredo ou solitária. Ali eram torturados os presos, mantendo-os isolados  durante alguns dias, num pequeno espaço, a pão e água. 

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Finalmente, já a caminho da saída, visitámos o Parlatório, o local onde os presos recebiam as suas  visitas. Nu espaço fechado, viam os familiares e amigos através dum vidro, tendo sempre encostados a si, um guarda prisional.

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Forte de Peniche

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Normalmente o fim de semana  de peregrinação a Fátima é complementado com uma visita cultural a caminho do destino. Escolhemos um local interessante situado nas imediações do percurso e dedicamos-lhe a manhã de Sábado.

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Este ano, a escolha recaiu sobre Peniche, mais propriamente numa visita ao forte tão conhecido por razões políticas. Funcionando como  prisão de alta segurança durante o período do Estado Novo, deixou marcas  tristes na história do nosso país. Ali estiveram presos vários resistentes antifascistas, alguns dos quais protagonizaram fugas quase impensáveis, como foi o caso de Álvaro Cunhal, entre outros.

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Resolvi iniciar hoje, uma série de postagens sobre  este forte que tanta importância teve ao longo dos tempos.

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A sua construção teve início na segunda metade do séc. XVI  mas só veio a ser concluída em meados do séc. XVII, sendo utilizado para fins militares de defesa dos ataques dos corsários, que constantemente invadiam a costa portuguesa.

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Desde 1897 passou a ser utilizado para  funções diferentes. Entre outras serviu  para   abrigar  refugiados da África do Sul, para residência de prisioneiros alemães e austríacos, para sanatório de tuberculosos, para prisão política durante o Estado Novo, para  alojamento  temporário de alguns retornados das ex colónias e actualmente  como Museu Municipal.

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Do exterior, destacam-se  três edifícios de arquitectura recente, construídos em cimento armado,  onde funcionavam as alas de alta segurança durante o tempo em que o forte serviu de prisão.

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Passado o portão da entrada,  existem   diversos recantos exteriores para visitar. Ao fundo, o baluarte redondo e  a Torre de Vigia e, à direita a entrada do Museu ao lado da qual se localiza a capela de Santa Bárbara.

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Das muralhas do forte pode apreciar-se uma esplêndida vista sobre a  cidade e o mar se o tempo o permitir. Não foi o caso do passado Sábado, em que sobre o mar, se abatia uma densa neblina que não  permitiu avistar senão alguns metros de mar.

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fim de Semana em Fátima

Todos os anos por esta altura, costumo passar um fim de semana em Fátima acompanhado a peregrinação anual dos profissionais de saúde.
São sempre  dois dias de paz, tranquilidade, reflexão  e encontro com pessoas que, unidas pela fé, comungam da mesma religiosidade e participam nas cerimónias religiosas.
Eis algumas das imagens que captei este ano:

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



Fim de Semana em Fátima

Todos os anos por esta altura, costumo passar um fim de semana em Fátima acompanhado a peregrinação anual dos profissionais de saúde.
São sempre  dois dias de paz, tranquilidade, reflexão  e encontro com pessoas que, unidas pela fé, comungam da mesma religiosidade e participam nas cerimónias religiosas.
Eis algumas das imagens que captei este ano:

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