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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Camisola de Verão em Croché


Inicio a semana com mais um dos meus trabalhos em croché.


Mais uma camisola que trabalhei em rosetas, com fio de seda cinza claro e fio metalizado.
Aqui fica o esquema da roseta, da montagem e acabamento.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




De Convento a Instituto Hidrográfico


O Convento das Trinas do Mocambo, foi fundado  por um casal de flamengos radicado em Lisboa, na sua casa de veraneio.   A ordem escolhida para este novo convento foi a da Santíssima Trindade.



O termo Mocambo deve-se ao nome do bairro onde se situava este convento e que actualmente é conhecido por bairro da Madragoa.  
Em 1878, passaram a habitar no Convento, as religiosas da Ordem das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que ali permaneceram até à altura em que a congregação foi extinta.
A partir de 1910, o antigo Convento  teve as mais diversas utilizações, até que em  1969, recebeu o Instituto Hidrográfico, após o edifício em que este estava instalado ter sofrido um  incêndio.
Em 1943, o edifício do   antigo Convento das Trinas do Mocambo foi classificado como Imóvel de Interesse Público. Ali se econtra  um importante espólio artístico, como são os casos de   painéis de azulejos barrocos dos séculos XVIII e XIX e de  magníficos espaços conventuais.


O Instituto Hidrográfico permite visitas gratuitas ao antigo Convento das Trinas do Mocambo,  mediante marcação prévia.






Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Porque É Fim de Semana: União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo 3

Porque é fim de semana, vamos continuar à  descoberta das povoações que formam a União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo,  do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Vamos agora para Vilar de Amargo.



As primeiras referências a esta povoação ,  aparecem no princípio do século XIV, durante o reinado de D. Dinis.
O orago da povoação é São Miguel Arcanjo.
A paróquia de São Miguel de Vilar de Amargo,  era abadia de provisão ordinária. Pertenceu à Diocese de Pinhel até à sua extinção, transitando depois para a da Guarda. 
Do património desta localidade destacam-se:

- Igreja Matriz



Igreja de fundação gótica, deve ter sido edificada no século XIII, sofrendo várias alterações à medida que era alvo de obras.
A torre sineira situa-se  por cima da porta principal, ladeada por duas cruzes de pedra. 
Tem planta longitudinal com  uma nave de cinco tramos, capela-mor  e  sacristia adossada. No sacrário, destacam-se  as figuras de São Pedro e São Paulo.

Capela do Senhor da Misericórdia - Capela de Santa Cruz



Capela maneirista constituída por uma planta longitudinal simples, com uma nave única e um alpendre fechado, com cobertura interna homogénea. No interior, destaque para um primitivo frontal de altar, em madeira pintada.

- Capela dos Santos Mártires


Esta  capela datada  do século XVII,   apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave e uma capela-mor mais estreita.


- Reduto/Torre



Esta torre atalaia foi construída em 1648, adossada à Capela dos Santos Mártires, para  defender a povoação das investidas castelhanas, durante  a Guerra da Restauração.  
Tem planta rectangular e,atualmente, funciona como torre de relógio.

- Fonte do Pereiro 






Fonte e Fotos da Internet





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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Só Imagens


Chafariz junto ao Palácio Marquês de Pombal


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Palácio Marquês de Pombal

No passado Sábado visitei, com um grupo de amigos, o Palácio do Marquês de Pombal, situado em Oeiras.


A visita guiada teve a característica de ser encenada, o que a tornou bastante mais atractiva.
Fomos recebidos pelo “criado de fora” do Palácio que, duma forma espirituosa,  nos deu as boas vindas e encaminhou ao primeiro local a visitar - a capela do Palácio. 


Ali fomos encontrar a "criada" Jocelina a fazer a limpeza do local. 
Tagarela e conhecedora da história e  estórias do palácio, começou a interagir com todos nós, prestando algumas informações sobre aquele templo dedicado a Nossa Senhora das Mercês, relacionados com a sua construção e decoração.  


Ficámos a saber que a capela foi projectada pelo arquitecto Carlos Mardel, os estuques foram obra de João Grossi e as pinturas executadas por André Gonçalves.


De seguida, Jocelina conduziu-nos às diversas divisões do Palácio, percorrendo  escadarias e corredores decorados com magníficos painéis de azulejos,  elucidando os visitantes, sobre a vida da nobreza na época do Marquês,  ao mesmo tempo que realçava as qualidades de trabalho do seu amo.


A primeira divisão que visitámos foi o espaço  conhecido por  sala da concórdia, cujo destaque está no tecto onde estão pintados os três irmãos: Sebastião José Carvalho e Melo, Paulo de Carvalho e Mendonça e Francisco Xavier de Mendonça Furtado.


Seguiram-se,  entre outras, a entrada, a copa e salas anexas, o salão nobre, e a sala de jantar, onde fomos presenteados com uma sessão de poemas ao gosto da época.


Como a chuva nos visitou também, ficámos impedidos de continuar a visita no exterior, ficando a vontade de regressar para concluir a visita no Jardim, Adega e Lagar.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




terça-feira, 24 de setembro de 2019

Para Hoje a Poesia de Fernando Pessoa



Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

Fernando Pessoa





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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Chafarizes de Lisboa: Chafariz de São Paulo

Após uma visita à Mãe d'Água em Lisboa, iniciei um tema dedicado aos diversos chafarizes que abasteciam a capital do país de água potável.


Hoje vou dedicar o post a um deles, que me  é bastante familiar, pois fica perto da casa onde cresci. 
Localizado no Largo de São Paulo, em pleno bairro da Bica, foi inaugurado no séc. XIX e  recebia água do ramal do Loreto.


De arquitectura tardo-barroca com elementos neoclássicos construído em cantaria de calcário lioz, tem formato de obelisco encimado por esfera armilar.
A água saía pela boca de 4 carrancas, sendo a que estava virada para a igreja exclusivamente destinada às "gentes do mar". 




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Porque É Fim de Semana: União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo 2

Porque é fim de semana, vamos continuar à  descoberta das povoações que formam a União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo,  do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Deixamos Algodres e seguimos para Vale de Afonsinho.


Vale de Afonsinho é uma localidade situada na margem direita do Rio Côa, a 10 km a Oeste da sede do Concelho.
O território desta antiga freguesia tem povoamento antiquíssimo.
que remonta à fase final da Pré-história, à Proto-história como o comprova o lugar da Faia, na freguesia de Vale de Afonsinho, que se integra no complexo de arte rupestre do vale do rio Côa.


Povoação e freguesia de S. Gregório, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Pertenceu ao termo de Castelo Rodrigo. Transitou para a Diocese da Guarda aquando da extinção da Diocese de Pinhel.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Algodres e Vilar de Amargo, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo com a sede em Algodres.
O orago de Vale de Afonsinho é S. Gregório.



Na Igreja Matriz merecem referência as notáveis tábuas quinhentistas policromadas, existentes na sacristia, que se julgam serem da escola de Grão Vasco.

Em termos de património são ainda dignos de visita o Lagar e o Núcleo de arte rupestre da Faia.


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Taverna dos Trovadores Fernando Pereira Real Companhia Fraga da Pena

O post de hoje é uma das músicas que Fernando Pereira, um natural da serra do Açor, dedicou a um dos mais belos locais daquela serra - a Fraga da Pena.


Este video foi gravado no restaurante "Taverna dos Trovadores", de que é proprietário, pelo amigo Rouxinol de Pomares.

Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Templos Religiosos do Concelho de Arganil

Prosseguindo o tema dedicado aos templos religiosos do concelho de Arganil, vamos continuar na antiga freguesia de Coja, para conhecer as capelas de algumas aldeias.



Capela das Medas




Capela do Machorro

Capela do Salgueiral
Capela do Pisão
Capela da Esculca


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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Localidades Homónimas: Telhada

Telhada é mais um topónimo que se repete em três povoações portuguesas.
No distrito de Coimbra, concelho de Góis e freguesia de Vila Nova de Ceira, vamos encontrar a Telhada, uma pequena aldeia cujo padroeiro é Santo Amaro.



Ainda no distrito de Coimbra, mas no concelho da Figueira da Foz, existe outra aldeia com o nome de Telhada, na freguesia de Paião.
Esta localidade era servida pela linha de caminho de ferro do Oeste existindo  ali um apeadeiro, actualmente encerrado. 



Mais a Sul, em pleno Alentejo existe mais outra povoação denominada Telhada. Pertence ao distrito de Beja, concelho e freguesia de Almodôver.
Fica na serra do Caldeirão, a 2 km da Estrada Nacional 2.




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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Camisola de Croché


Há muito que não dedicava um post ao artesanato, mas como este Verão estive  dedicada ao croché, partilho hoje uma das camisolas que fiz.


O fio que utilizei era de algodão mesclado com um fio metalizado que trabalhei usando apenas uma agulha.
A camisola é formada por um conjunto de rosetas, cujo esquema partilho também.






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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Porque É Fim de Semana: União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo 1

Porque é fim de semana, vamos partir à  descoberta das freguesias do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, indo para a União de Fregueias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo, resultante da reforma Administrativa de 2013 que uniu três antigas freguesias do concelho.
No post de hoje, vamos para  Algodres, uma povoação situada a 15 km da vila sede do município.



São desconhecidas as origens de Algodres, embora alguns historiadores defendam que a região foi habitada entre   800 A. C. e o século I A. C., portanto até à ocupação romana da Península Ibérica. A prova disto foi a descoberta de  vestígios dum castro,  no alto do monte de Santa Bárbara, que terá sido depois ocupado e destruído pelos romanos, como o atestam moedas e tegulae também ali encontrados.
Mais tarde, a região foi também ocupada pelos árabes como o testemunha a sepultura antropomórfica da Cova da Moura. Pensa-se que também eles  podem ter dado o  nome à  povoação.
Após a reconquista cristã, Algodres foi paróquia da diocese de Ciudad Rodrigo, pertencendo ao reino de Leão, até 1297, data em que, pelo Tratado de Alcanizes, passou para a soberania portuguesa.
No Convento de Santa Maria de Aguiar, aparece referência à existência desta freguesia nos anos de 1385, 1400 e 1446, pertencendo ao termo da vila de Castelo Rodrigo. 
Em 1840 passou a integrar o concelho de Almendra, até este ser extinto em 24 de Outubro de 1855. A partir de então, a freguesia passou para o município de Figueira de Castelo Rodrigo. 
Em 2013, a freguesia foi extinta, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo, formar a União das Freguesias de Algodres, Vale de Afonsinho e Vilar de Amargo da qual é a sede.
O orago de Algodres é Nossa Senhora da Alagoa. 
Do património da povoação destaco:
- A Igreja matriz de Algodres,também conhecida por Igreja de Santa Maria Maior, Igreja Paroquial de Algodres ou Igreja de Nossa Senhora da Alagoa 


Este templo datará do século XIV, com arquitectura romano-gótica e modificada nos séculos XVII e XVIII.
A fachada principal é encimada por um campanário com duas sineiras, rematado por três pináculos. À esquerda, destaca-se a torre, acrescentada em 1777. 
No centro da fachada, um portal de volta perfeita dá acesso ao interior do templo.
Ali existem vários arcos, destacando-se o arco triunfal, com três arquivoltas. Na capela-mor, o retábulo de talha dourada é de traçado maneirista, com telas representando santos, e a cobertura de caixotões, com motivos geométricos. 

- Capela de Santa Barbara


Construída em 1877, no alto do monte, a 554 metros de altitude.
Esta capela tem a curiosidade de ter um marco geodésico no local onde devia existir um sino.

- Capela de São Sebastião 

- Capela do Senhor dos Aflitos



Nesta Capela  pode-se admirar a imagem de Cristo, em estilo barroco, esculpida numa cruz de pedra. 

- Capela  de Santo António 


- Capela de São Sebastião



- Capela da Misericórdia



Também conhecida por capela de Santa Cruz, é um exemplo do românico puro, mas que obras posteriores alteraram a sua arquitectura. Tem planta longitudinal com nave única onde se destaca um primitivo frontal de altar em madeira pintada.

- Fonte do Cabeço 


Datada possivelmente no século XIV, encontra-se situada num dos extremos da povoação. 
Tem planta rectangular e encontra-se abaixo do nível do solo, sendo coberta por uma estrutura de lajes. 
Sobre o arco de volta perfeita, que dá acesso  ao interior sobressai o escudo real invertido. Dizem os antigos que esta disposição se deve a um castigo de D. João I , pelo facto de  não lhe ter sido permitida a entrada na povoação, aquando da sua passagem a caminho de Chaves.



Fonte e Imagens da Net



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