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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Porque é fim de semana: União de Freguesias de Malpartida e Vale da Coelha

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades portuguesas do concelho de Almeida, para conhecermos a União de Freguesias de Malpartida e Vale da Coelha, formada em 2013, no âmbito da reforma administrativa nacional.
Em primeiro lugar, vamos para a antiga freguesia de Malpartida.



Situada na zona fronteiriça, Malpartida é sede duma freguesia onde um grande número de sepulturas cavadas na rocha, atestam a antiguidade da região. 
Resquícios duma  torre circular, de alvenaria, com 1,5 metros de raio, a atalaia, provavelmente do tempo da  Guerra da Restauração são  também vestígios deixados, ao longo dos anos,  que podem ser apreciados nos arredores da povoação. 
Devido à sua localização, Malpartida sofreu bastante com as várias invasões de que  o país foi alvo. 


Em  1645 os castelhanos, que se dirigiam a Almeida, provocaram grandes estragos na aldeia e em  1762, saquearam tudo, deixando os habitantes sem nada.
Durante as Invasões Francesas, a povoação voltou a ser palco de lutas e, em 1844, foi instalada em Malpartida a 3ª Brigada dos Viscondes de Fonte Nova, durante o cerco a Almeida. 


O orago de Malpartida é Nossa Senhora da Assunção.
A igreja matriz, tem estilo românico, datada do século XII.
Na localidade, existem ainda outros templos religiosos, datados do século XVIII:
- Capela de N.ª Sr.ª das Neves


- Capela de St.º António


- Capela de S. Sebastião 


Outro Património de interesse, na povoação:

- Sepulturas Antropomórficas 
Sepulturas cavadas na rocha  no sítio do Armeiro e no sítio da Tapada da Carrapita,  do Período Medieval;
- Vestígios do período Romano no sítio do Pinhal da Sacristia; 
- Lagar Escavado na Rocha no sítio Prado da Nave do Moiro;
- Calvário datado do séc. XVIII / XIX.



Vamos, de seguida, para a antiga freguesia de Vale de Coelha,  situada  junto à fronteira com  Espanha. 


Vale da Coelha foi vila com uma só paróquia. Em 1527, Vale de Coelha era sede de um pequeno concelho do mesmo nome, do termo da vila de Almeida. 
Devido à sua localização,  foi palco de várias guerras com o país vizinho.
Em 1762, todos os seus moradores fugiram, devido à guerra que então havia com os espanhóis, em consequência do Pacto de Família. Terminada a guerra, com o  tratado de paz entre Espanha, França e Inglaterra, os habitantes regressaram a suas casas.



O orago da povoação é Santa Maria Maior.
A Igreja Matriz data do século XII  e tem características Românicas.
Do Património da povoação fazem ainda parte:
- Capela de Nossa Senhora da Póvoa


- Pelourinho 
Data do século XIV / XV e tem  fuste octogonal encimado por um capitel em forma de tronco-piramidal, invertido, de onde sai um pilar rematado por uma esfera.

- Marco com o Escudo  
Marco de fronteira com escudo sem quinas, do séc. XV.

- Pontão sobre a Ribeira dos Tourões
- Forno Comunitário 
 Datado do século XVIII / XIX .
- Sepulturas Antropomórficas cavadas na Rocha no sítio das Fátimas
- Ruínas da Atalaia
Do séc. XVIII

Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tarte De Amêndoa Húmida

Ingredientes:
1 embalagem de massa quebrada
80g de margarina amolecida
80 g de açúcar
2 ovos
1 colher de sopa de farinha
100 g de miolo de amêndoa moído
1 frasco de compota de damasco ou outra a gosto
50 g de miolo de amêndoa laminado
Açúcar em pó para polvilhar


Forre um forma de tarte com a massa, pique o fundo com um garfo e leve ao frio.
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Numa taça, misturar a margarina com o açúcar até obter um creme liso, adicione os ovos um a um batendo sempre, adicione a farinha e a amêndoa moída e mexa bem.
Espalhe a compota no fundo da tarte.
Cubra com o creme e polvilhe com a amêndoa laminada.
Leve ao forno durante mais ou menos 40 minutos.
Retire e deixe arrefecer, desenforme e polvilhe com açúcar em pó.
Fonte: Delicias divinais



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 29 de maio de 2019

A Minha Cidade: De Convento a Museu


Em 1509,  a rainha D. Leonor mandou construir um   Convento na zona oriental de Lisboa, que albergou a Ordem de Santa Clara recebendo a designação de Convento da Madre de Deus.


Em 1550, D. João III mandou construir a igreja do Convento e vários reis que se seguiram foram acrescentando ao templo, elementos decorativos, que lhe concederam  o aspecto majestoso que chegou aos nossos dias.


Possuindo um espólio azulejar ímpar,  a que foi acrescentada uma grande quantidade de painéis, que ali foram guardados após a extinção das Ordens Religiosas, não havia melhor local para fundar o Museu  Nacional do Azulejo.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




terça-feira, 28 de maio de 2019

Passeio a Arganil organizado pelo Soito da Ruiva

A exemplo de anos anteriores, o Soito da Ruiva está a organizar uma excursão a Arganil,para quem desejar, poder estar presente na XIV Feira das Freguesias, no dia 9 de Junho próximo. 
Eis o Programa:



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




segunda-feira, 27 de maio de 2019

XIV Feira das Freguesias - Arganil

Arganil vai ser palco de mais uma Feira das Freguesias.
Esta será a décima quarta edição deste evento, e não faltarão as tradicionas tasquinhas, onde a gastronomia da região será a grande protagonista. 




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 24 de maio de 2019

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Malhada Sorda

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades portuguesas do concelho de Almeida, indo para a Freguesia de Malhada Sorda.


Localizada na margem direita do rio Côa,  esta localidade tem origem em tempos ancestrais. A comprová-lo  são vários os vestígios encontrados na região, dos quais se destaca a pedra d’anta, composta por  três lajes, que terão pertencido a um dólmen de grandes dimensões. 
Próximo de Malhada Sorda, foram encontrados indícios duma estação luso-romana, que se pensa ter sido a cidade de Oppidanea, por onde passava a via romana que seguia para Espanha.
Malhada Sorda foi uma das povoações onde se fixou uma comunidade judaica, sendo bem visíveis na povoação os sinais da presença daquele povo. 



Esta localidade foi curato anexo à reitoria de Vilar Maior, depois ao concelho de Vilar Maior, extinto após a reforma administrativa liberal. A partir de então, foi integrada no concelho do Sabugal e, mais tarde, no concelho de Almeida, onde actualmente se mantém.



O orago da povoação é  São Miguel.
Desconhece-se a data da fundação da Igreja Matriz, mas pensa-se ser de finais do século XVI, existindo mesmo uma gravação junto a um dos arcos da nave, com a data 1597.
De planta rectangular, é formada por nave única e capela-mor e foi classificada como Imóvel de Interesse Público.
Junto à Igreja existe a Torre Sineira que, em tempos, terá funcionado como prisão.

Do restante património da povoação destacam-se:
- Capela de Nossa Senhora da Ajuda


Esta capela e santuário são alvo da maior romaria do distrito da Guarda, que se realiza no mês de Setembro.
- Sinagoga
- Casa Quinhentista do Relógio de Sol
- Casa Solarenga da Rua da Travessa
- Ruínas do Convento da Ordem de Santo Agostinho
- Pedra d'Anta


Monumento megalítico destinado a túmulo colectivo, do V - VI milénio A.C.
- Pinturas de Arte Rupestre
- Sepulturas Antropomórficas cavadas na rocha


Fonte e fotos da Internet



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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Templos Religiosos do Concelho de Arganil: Freguesia do Sarzedo


Continuando o tema dos templos religiosos do concelho de Arganil, vamos conhecer algumas igrejas e capelas da freguesia do Sarzedo.
O Sarzedo tem por orago S. João Baptista. 
A igreja Matriz é uma construção de granito que remonta à segunda metade do século XVIII.
A fachada, de empena de traçado mistilínio, mostra a torre à direita. Porta curva e com cimalha interrompida, com janela de coro de moldura recortada.


No interior, destaca-se  o retábulo em talha que se pensa ter pertencido a um outro templo da região; num  dos altares laterais existe uma imagem muito  antiga, talvez do século XV, representando a Virgem com o Menino. A pia batismal, em granito, é também um belo exemplar  digno de ser apreciado.




Fonte: Internet

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quarta-feira, 22 de maio de 2019

5ª Feira das Colectividades e Casas Regionais de Lisboa

O concelho de Arganil está em grande actividade. Como divulguei na passada Segunda -Feira, realizar-se-à no final do mês  um evento em Vila Cova do Alva, mas nos próximos dias 24, 25 e 26 de Maio, será na capital que o município marcará  presença, na  Feira das Colectividades e Casas Regionais de Lisboa.
O certame, que se realiza pela quinta vez, terá lugar na Alameda D. Afonso Henriques, e a principal atracção serão os comes e bebes tradicionais de todas as regiões do país.
Mas não é tudo. A par das tasquinhas,  não faltará  animação, quer seja com  jogos tradicionais, quer com  actuações várias.

Assim,  na Sexta-Feira, actuarão o  acordeonista Tino Costa e dum grupo de concertinas.
No Sábado, realizar-se-á um espectáculo de fados e um concerto de Jungle Boys. 
No Domingo, a animação estará a cargo do Grupo de Cantares da Casa Courense (Paredes de Coura) e de vários ranchos e música tradicional portuguesa.
O Programa é aliciante e a entrada é gratuita.
Não falte!

Nenhuma descrição de foto disponível.



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terça-feira, 21 de maio de 2019

De Convento Assembleia da República

O edifício da Assembleia da República e residência oficial do Primeiro Ministro nem sempre foi utilizado para discutir  e decidir o destino da Nação.
Foi construído no século XVI para albergar um grupo de monges beneditinos e era conhecido por   Mosteiro de São Bento da Saúde. Foi ocupado pelos monges até 1820, data em que se mudaram para Tibães e o  Mosteiro passou para a posse do Estado.
Após a Guerra Civil portuguesa,  o edifício passou a ser a sede das Cortes Gerais da Nação e , actualmente, é a sede da Assembleia da República.


Em 1877, foi construído nas traseiras do edifício, um palacete que actualmente serve de residência oficial do Primeiro Ministro. 
Na zona dos antigos dormitórios dos monges, existe uma biblioteca com cerca de 180 000 volumes.


Conhecido por Palácio de São Bento,   foi classificado como monumento nacional, em 2002.



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segunda-feira, 20 de maio de 2019

X Mostra de Sabores e Lavores Tradicionais em Vila Cova do Alva

Vila Cova do Alva vai ser palco da X Mostra de Sabores e Lavores Tradicionais.
O evento realizar-se-à nos próximos dias 31 de Maio e 1 e 2 de Junho.
O Programa é o que se segue:



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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Freixo

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades portuguesas do concelho de Almeida, indo para a Freguesia de Freixo.
Freixo é uma aldeia sede duma freguesia situada na margem direita ribeira das Cabras.
Pertenceu ao concelho de Castelo Mendo até 1885 e do Sabugal, até 1870.
Não se conhece  a origem desta povoação,  mas existem na região vestígios do Castro de Santo Cristo, sepulturas antropomórficas (Mouras) e de dois lagares cavados na laje rentes ao solo, para além duma pedra com o número 1713 inscrito.
No Cadastro de 1527,  mandado fazer com o nome de "Numeramento de D. João III" citava já que do termo de Castello-Mendo, faziam parte determinadas aldeias, entre elas o Freixo.
A estrada militar que ligava a Guarda a Almeida atravessava a aldeia. Por ali passaram as tropas do General Massena, durante a 3ª invasão francesa, que deixaram marcas negativas na povoação. 
O orago do Freixo é nossa Senhora da Natividade. 


A igreja seiscentista tem nave, capela-mor e sacristia. 
Nas capelas colaterais existem vestígios de pinturas murais. O púlpito é sustentado por uma coluna toscana. 

Do património desta localidade destco ainda:

- Casa das Morgadas


- Casa da Tapada


- Fonte da Carvalha
Fonte de mergulho, de granito, formada por uma espécie de moinho com acesso feito por uma porta metálica.

- Campanário Rústico

- Cruzeiro


- Capela do Santo Cristo


Templo religioso de linhas simples. Na fachada existe um portal de volta perfeita. Duas janelas iluminam o interior onde se destaca um retábulo de madeira revivalista de estrutura maneirista. 




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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Só Imagens


Entardecer em Lisboa


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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Mais um poema de Torga

REGRESSO
Quanto mais longe vou, mais perto fico

De ti, berço infeliz onde nasci.
Tudo o que tenho, o tenho aqui
Plantado.
O coração e os pés, e as horas que vivi,
Ainda não sei se livre ou condenado.

Diário XII



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terça-feira, 14 de maio de 2019

Templos Religiosos de Arganil

Concluindo o tema dos templos religiosos de Arganil,o post de hoje é inteiramente dedicado ao Santuário do Montalto, situado num monte sobranceiro à vila.


Não se sabe ao certo a origem do culto a Nossa Senhora, neste local. Sabe-se sim, que  as referências mais antigas à Nossa Senhora do Montalto, datam do século XV e que o edifício foi reformado no século XVIII.
A ermida em  honra da padroeira situa-se no alto do monte, a 615 metros de altitude e no seu interior destacam-se o trabalho em talha do século XVIII, as pedras de Ara do Altar-Mor, datadas de 1680, a escultura de Santa Luzia, do séc. XV, em calcário e a imagem de Santa Ana em madeira, do séc. XVIII.


Na encosta, ergueram-se várias outras capelas, por onde os peregrinos  passavam na  subida ao encontro de Nossa Senhora, das quais destaco duas:
- Capela do Senhor da Agonia 


Datada do século XVIII,  em estilo de transição do rococó para o neoclássico, tem no seu interior valiosa talha dourada.

- Capela do Senhor da Ladeira


Também datada do século XVIII, tem como destaque a imagem do Menino Jesus (da Ladeira, vestido com um fato antigo.



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