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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Porque é fim de semana: Moimenta da Serra

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de Gouveia e seguimos para Moimenta da Serra, que após a reforma administrativa nacional de 2013, passou a integrar a União das Freguesias de Moimenta da Serra e Vinhó.



Esta freguesia foi a terra natal de Tristão da Cunha, que chefiou a embaixada enviada por D. Manuel, a Roma e de Bento de Moura Portugal, um dos mais ilustres nomes das Ciências portuguesas.
Durante as Invasões Francesas o Exercito Inglês teve o seu Quartel-General em Moimenta da Serra, aquando da defesa de Almeida.


O Orago é São João Baptista e a igreja Matriz data do século XIX.

Na povoação existem ainda outros templos religiosos:
- Capela da Senhora do Porto



A construção desta capela data de 1641, conforme inscrição que se encontra na fachada principal sob o alpendre.

No interior   destaca-se a imagem de Nossa Senhora do Porto com o Menino ao colo, do século XVII. O altar é em talha dourada, rodeado por azulejos do século XVIII. 

- Capela de S. Sebastião


Capela datada do século XVII.

- Capela de São Pedro


 Capela datadado século XVIII.

- Capela  do Santíssimo


Capela datada do século XVIII.

De entre o património edificado há ainda a referir vários edifícios de interesse turístico e arquitectónico.
- Solar dos Carvalhos da Cunha



- Casa de Bento de Moura Portugal (Casa da Torre)



Obrigada pela sua presença. Volte sempre.



quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Santa Comba-Seia


Santa Comba é uma freguesia portuguesa do concelho de Seia, da qual também fazem parte  as aldeias de Vila Chã e Aldeia de S. Miguel.

A origem de Santa Comba data do século XIII e deve-se à devoção à santa que deu nome à aldeia.  
Foi sede de Companhia de Milícias até 1834 comandada por um capitão de milícias, ajudado pelo sargento de milícias.

Os pontos de interesse da aldeia são:
- A Igreja Matriz

- Capelas

- O solar da Quinta da Bica

A Quinta da Bica tem origem num convento que data de 1550. Actualmente, o seu espaço é utilizado para a  realização de casamentos, aniversários e outros eventos.
  
Fotos da Net


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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Parabéns Leonor! Parabéns Julieta!


Janeiro é o  mês das minhas netas. Ambas comemoram o seu aniversário com poucos dias de intervalo.
Assim no dia 13, a Leonor festejou os seus 11 anos.

Hoje a Julieta fez 6 aninhos.


As duas trouxeram  uma lufada de ar fresco à minha vida. 
Com feitios muito diferentes, mas ambas muito meigas, delicadas, carinhosas e brincalhonas vieram dar um novo alento neste meu caminhar pelo Outono da vida. 
Sou uma avó orgulhosa e babada e espero que Deus me deixe  acompanhar o  crescimento delas  durante  mais alguns anos. 
Para as duas desejo muitas, mas muitas felicidades.


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Pessoa, Sempre Pessoa

Às vezes, em sonho triste


Às vezes, em sonho triste
Nos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.
Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber.
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr.
O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.
Nem se sonha nem se vive:
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.

Fernando Pessoa


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Travancinha

Travancinha é sede duma  freguesia do concelho de Seia, no sopé da serra da Estrela. 
Esta pitoresca aldeia, como muitas povoações da região, é bastante antiga e apresenta vestígios de um velho castro, uma calçada romana e várias sepulturas cavadas na rocha. 

O nome Travanca, diminutivo arcaico de Travancinha, apareceu referido nas ordens régias de D. SanchoI, cuja esposa, D. Dulce, comprou o senhorio desta terra, que mais tarde deixou em herança a sua filha D. Mafalda.
No entanto, a criação da freguesia é posterior ao século XIV. 
O Casal de Travancinha foi outrora um concelho com foral concedido por D. Manuel I, em 1514, possuindo uma Câmara Municipal, Tribunal e Cadeia. 



Testemunho dessa  época, embora bastante degradado,O  o pelourinho ainda se encontra de pé.



O orago de Travancinha é Nossa Senhira do Rosário.
A Igreja Matriz , provavelmente construída no século XVIII, sofreu obras de  restauro nos anos de 1999/2000 e nela se destaca um retábulo-mor neogótico.
Do património religioso desta localidade, destacam-se ainda:

-Capela de Nossa Senhora da Ajuda;

Este templo fica situado no bairro de S. Gião. 
Nele se destaca a imagem da padroeira construída em granito.

-Capela de Nossa Senhora das Virtudes;

A ermida de Nossa Senhora das Virtudes, foi construída em 1742, como comprova a inscrição no campanário e foi mandada edificar por um fidalgo nobre da zona do baixo Mondego, cumprindo a promessa de ali mandar construir uma capela, se o filho doente se salvasse.

-Capela de Nossa Senhora da Saúde;

Esta era a antiga capela de São Bento e fica situada no Casal. Tem a sua festa anual em louvor de Nossa Senhora da Saúde, no domingo de Pascoela.


-Capela de São Sebastião;

Situado no bairro do Corro, este templo serviu como capela mortuária até Outubro de 2008, altura em que foi inaugurada a casa mortuária entre a igreja e o cemitério.




Fonte: Junta de Freguesia de Travancinha


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!






sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Porque é fim de semana: Figueiró da Serra

Porque  é  fim  de  semana, vamos  prosseguir  na descoberta das localidades do concelho de Gouveia e seguimos para Figueiró da Serra.




Figueiró da Serra é uma antiga freguesia portuguesa que, no âmbito de uma reforma administrativa nacional de 2013, foi agregada com Freixo da Serra para formar a União das freguesias de Figueiró da Serra e Freixo da Serra.
Local de povoamento muito antigo, como comprovam vestígios arqueológicos da pré-história encontrados nos Penedos dos Mouros e no lugar da Cruz. 
Encontraram-se também várias Sepulturas Antropomórficas espalhadas pela aldeia, de época desconhecida e um troço duma calçada romana. 
Figueiró da Serra pertenceu ao concelho de Linhares até 1855, altura em que transitou para o município de Gouveia.

No brasão de armas da freguesia, destaca-se a cruz oitavada da Ordem de Malta, que foi proprietária de terras na freguesia.
A padroeira da aldeia é a Nossa Senhora da Conceição.
Do património desta localidade destaco:

- Igreja Matriz

Inicialmente a Igreja Paroquial era uma capela, propriedade  dos frades da Ordem de Malta ou do Hospital (Hospitalários). Mais tarde, foi deslocada para o local actual.
A Igreja foi ampliada em 1810 e em 1817 foi construída a Capela-Mor. Em 1940, foi restaurada e são dessa época os altares, em estilo renascença de talha dourada.

- Capela da Santa Eufémia



Situada na zona central da povoação, esta Capela, em 1721 era dedicada a S. Miguel o Anjo. Em 1845 foi restaurada e nela foram colocados dois painéis, um representando S. Miguel o Anjo e outro com a imagem de Santa Eufémia, que se pensa serem da autoria de Nuno Gonçalves. Nesta Capela realizam-se grandes festejos em honra de Santa Eufémia a 15 e 16 de Setembro. 

- Capela de São João Baptista
Esta antiquíssima Capela fica situada próximo da Capela de Santa Eufémia.

- Vestígios judaicos
Destacam-se ainda as Alminhas e a janela de uma habitação tradicional com inscrições e símbolos cristãs novos.

Museu Etnográfico e um museu de Arte Sacra



Casas Senhoriais 


Existem na aldeia várias  casas senhoriais, cujos proprietários foram  donos  de grande parte dos terrenos da freguesia.

Cruzeiro:


Situado no bairro com o mesmo nome, comemora o VIII centenário da Independência e o III da Restauração de Portugal.

Sepulturas Antropomórficas
São várias e espalhadas por diversos pontos da aldeia, em terrenos particulares.
     
- Calçada Romana

- Ruínas das Minas de Volfrâmio
Uma das mais importantes minas de volfrâmio na época da segunda guerra mundial localiza-se nesta freguesia.

Penedo dos Mouros
Penedos dos Mouros são afloramentos graníticos do Calcolítico e Idade do Bronze, que se localizam nas proximidades da povoação.


 - Fontes


Existem  várias  fontes espalhadas pela aldeia, onde antigamente os seus habitantes se abasteciam.



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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Artesanato: Caixas

2017 foi ano de caixas. Eis mais duas que fiz para presentear amigas na quadra natalícia.










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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Lisboa: Palácio Nacional da Ajuda

Lisboa é uma cidade com uma grande oferta de locais interessantes  para visitar. Um deles é o Palácio Nacional da Ajuda, que visitei há tempos.

Este palácio foi mandado construir por D. José, após o terramoto de 1755, no alto da Ajuda, zona da cidade que considerava segura, uma vez que o Palácio Real (Terreiro do Paço) ficara destruído pelo terramoto e maremoto.
Assim, foi construído um palácio em madeira, para melhor resistir aos abalos sísmicos, que ficou conhecido por “Real Barraca”. Ali residiu a família real durante alguns anos.
Mas se a madeira era segura contra sismos, não o era contra o fogo e um incêndio viria a destruir o Palácio e todo o seu recheio.
Então, em 1802 deu-se início à construção dum novo palácio que nunca chegou a ser concluído, pois  as guerras napoleónicas provocaram a fuga da família real para o Brasil.

Só no reinado de D. Luís, uma parte do  palácio passou a ser residência oficial da monarquia portuguesa, que se prolongou  até à instauração da República.
Actualmente, o palácio funciona como museu, estando abertas ao público algumas divisões dos aposentos reais, no piso térreo e  as salas do andar nobre, no primeiro piso.

No restante edifício, estão também instalados a Biblioteca Nacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, a Galeria de Pintura do rei D. Luís I, a Direção Geral do Património Cultural e a Presidência da República.

Junto ao Palácio existe a torre do galo, que   é o que resta da  torre sineira da igreja do palácio que ardeu totalmente.

Eis mais algumas imagens:










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