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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Porque é fim de semana: Nabais

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de Gouveia e seguimos para Nabais, uma  aldeia que foi agregada a Melo para formar a União De Freguesias de Melo e Nabais. 




Esta  localidade cujo topónimo está relacionado com campos dedicados à produção de nabos, foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Melo, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Melo e Nabais com a sede em Melo.
São poucas as referências à origem do povoamento de Nabais mas, no século XIII, em pleno reinado de D. Afonso II, a povoação foi doada ao homem que viria a fundar a casa nobre de Melo, o cavaleiro D. Men Soares de Melo e em  1258, nas Inquirições de D. Afonso III, já é referido um lugar , que deveria situar-se na zona do Arco de Palhais ou Arco de Nabais.



Este arco pensa-se ser parte duma estrutura defensiva do tempo dos Lusitanos.
Existem na aldeia alguns vestígios da presença judaica que, no  Pátio Judeu, deixaram vestígios (cruzes gravadas nas pedras de entrada das habitações), perpectuando a sua importância na história da aldeia.


O Orago desta povoação é  São Cosme. A Igreja Matriz de Nabais é um templo com  uma só nave, capela saliente e torre sineira. 
Data do séc. XVII, e foi reformada no séc. XVIII.
Capela  fica situada na antiga freguesia de Melo,  junto ao limite com  Nabais e a romaria  atrai à aldeia um grande número filhos da terra e  de forasteiros.

Para além da Igreja Matriz, fazem parte do património da Povoação:

- Pátio Judeu



- Chafariz


 

Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Artesanato

Mais duas lembranças que ofereci a amigas, neste Natal. Dois caminhos de Mesa, pntados com motivos natalícios, contornados com galão.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Boas Festas

Neste Natal de 2017, desejo a todos os visitantes d' O Açor



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Porque é fim de semana: Melo

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de Gouveia e seguimos para Melo, uma aldeia situada  no sopé da Serra da Estrela e que, como muitas  da região, tem origem bastante remota. 



A  povoação teve o seu início em 1204 e era apenas numa Quinta dum cruzado com o cognome de Melro que daria mais tarde origem ao topónimo Melo. 
D. Afonso V  deu-lhe o foro de vila e armas. No reinado de D. Dinis, pertencia a Folgosinho.  

D. Manuel I concedeu-lhe  foral em 1515 tornando a vila num concelho que se manteve atá 1836, data em que foi   extinto em 1836, passando a ser uma freguesia do concelho de Gouveia.
Em 1859, foi anexada à freguesia  a paróquia de São Martinho de Nabainhos.
A reforma administrativa nacional de 2013 extinguiu a freguesia  para, em conjunto com Nabais, formar a União das Freguesias de Melo e Nabais.


O orago de Melo é Santo Isidoro
A Igreja Matriz é bastante antiga e em  1321 já constava duma listagem das Igrejas do País.
Sofreu obras de restauro em 1668.
A I greja  tem duas torres sineirase um campanário. Sobre a porta, destacam-se o brasão dos antigos senhores de Melo e  uma janela em forma de trevo de quatro folhas.
O interior  tem planta longitudinal com  três naves e quatro arcos, onde se destaca um retábulo-mor de talha dourada do estilo barroco joanino e  o arco triunfal.
Nesta igreja,  encontra-se sepultado o Bispos da Guarda, D. José Mendonça Arrais, que ali fixou a sua residência durante as Invasões Francesas.

Do património religioso de Melo fazem parte várias Capelas:
- Capela de Santa Marta


Templo de feição maneirista com planta longitudinal, onde se destacam as portas da fachada principal e lateral encimados por  frontões triangulares e nichos com estatuas de cantaria. Provavelmente a data de construção rondará  o século XVII.

- Capela da Misericórdia de Melo


A Misericórdia de Melo foi fundada em 1567.
O edifício  tem uma janela de estilo manuelino. 
No interior da Capela destacam-se três Tábuas quinhentistas: a da Anunciação, a da Visitação e a da Adoração datadas de 1539, uma colunata e um púlpito em forma de cálice.

- Capela de Nossa Senhora do Coito (Nabaínhos)


Este templo tem um pequena capela-mor pequena que corresponde à primitiva capela mandada construir por D. Mem Soares de Alvim ou D. Mem Soares de Melo, 1º senhor da vila.
Tem um valioso altar-mor e as imagens de Na. Senhora do Couto e de São Francisco.

- Capela de São Lourenço(Nabainhos)


Reconstruída no século XVIII  esta Capela foi totalmente modificada em relação à original. 

Melo possui ainda um valioso património civil. Eis alguns exemplos:

- Pelourinho 


Este pelourinho de Estilo Manuelino, datado do século XVI, foi classificado como Monumento Nacional em 1915.


- Antiga Casa da Câmara


Este edifício foi presumivelmente construído no século XVII. Numa esquina destaca-se o brasão da vila de Melo. Foi classificado Imóvel de Interesse Público em 1938.


– Paço de Melo


Residência senhorial dos fundadores de Melo, cuja construção se crê ser dos séculos XIII/XIV.
Apesar de grande parte se apresentar em ruína, destacam-se a cerca ameada, quinhentista, a porta de acesso ao solar, a torre com coruchéu em granito e o brasão de armas dos antigos senhores de Melo. Numa parte da  muralha existe uma pequena ermida em honra do Senhor do Calvário, onde se realiza uma das  mais importantes  festas  da freguesia.
Existia ainda uma outra Capela em honra de Nossa Senhora da Paz, da qual apenas existe uma cruz.

Este edifício serviu de refúgio e residência do Bispo da Guarda  durante a Guerra Peninsular.

- Cruzeiro 


- Cruzeiro (Nabainhos)



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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Carapinha Tábua

Carapinha é uma  povoação  bastante antiga, sede duma das freguesias do concelho de Tábua.
Em 1136, já se fazia referência   à Carapinha, como sendo o limite do concelho de Seia, quando D. Afonso Henriques deu foral a esta última localidade.



Em 1355, a Carapinha pertencia ao senhorio de Pombeiro e, no século XV, ao senhorio da Sanguinheda.
Em 1513, recebeu foral  e em 1758  pertencia à família Cunha de Pombeiro. 
Mais tarde, fez parte da freguesia de São Martinho da Cortiça, outrora denominada São Martinho da Sanguinheda.



Em 1839 figurava como vila do concelho de Seia. Em 1852 estava integrada na comarca de Midões e, em 1878, pertencia ao julgado de Mouronho.
A antiga freguesia do Bom Jesus da Carapinha foi curato anexo ao priorado de Ázere e da apresentação do prior de São Martinho da Cortiça. 



Tem como orago o Bom Jesus e a igreja matriz foi construída em 1760.
No seu  interior destaca-se o púlpito de granito em forma de mísula, rematada em feitio de pinha.




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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Póvoa de Midões Tábua

Póvoa de Midões é a sede de mais uma freguesia do Concelho de Tábua do qual dista aproximadamente 7 kms.



Da história mais remota da localidade, existe bastante material descoberto em escavações arqueológicas e vestígios de várias vias e pontes romanas, que nos levam até à época da ocupação daquele povo na região.




A via romana que fazia a ligação com o território de Viseu passava mesmo nesta povoação
Póvoa de Midões beneficiou do foral de Midões, concedido a por D. Manuel I, em 1514. A freguesia foi curato da apresentação do vigário de Midões.
Em 1755 fazia parte da comarca da Guarda, em 1839 pertencia à de Seia, em 1852 à comarca de Midões, em 1862 à de Coimbra, passando, em 1878, a figurar na de Tábua.
O  orago desta localidade é N.ª Sr.ª da Graça.



A Igreja Paroquial  situa-se a meio da povoação e, segundo a data inscrita na porta lateral, é do Século XVIII.
Existe ainda, na Póvoa de Midões, o santuário de Santa Eufémia, cuja santa é quase mais venerada que a própria padroeira da povoação. A sua romaria anual que se realiza a  16 de Setembro, quase sempre um dia de semana, traz à Póvoa de Midões, inúmeros romeiros que, na sua fé, vão pedir ou agradecer à santa da sua devoção, alguma graça. 



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Charlotte de Natal


Para o bolo
1 colher (sobremesa) de amido de milho
1 colher (sobremesa) de manteiga
2 gemas
2 ovos inteiros
250 ml de leite
300 ml de natas
5 folhas de gelatina
60 g de amêndoa torrada e moída
85 g de açúcar
casca de 1 limão
Para a montagem e decoração
200 g de palitos la Reine
bonecos de massapão ou outros enfeites alusivos à quadra
açúcar em pó p/ olvilhar (opcional)
lascas de chocolate q.b.
nozes e/ou outras frutas a gosto  (opcional)
Confecção:
Ponha as folhas de gelatina de molho, em água fria.
Leve ao lume o leite com a casca de limão, até ferver.
À parte, junte o açúcar, o amido de milho, a manteiga, os ovos e as gemas.
Retire a casca de limão do leite e deite-o, a ferver, por cima da massa, mexendo sempre.
Leve a lume brando até engrossar, sem parar de mexer e sem deixar ferver.
Retire do lume, mexa mais um pouco e junte as folhas de gelatina escorridas.
Misture bem e deixe arrefecer, mexendo ocasionalmente.
Depois de frio, junte as natas batidas e, por fim, envolva a amêndoa.
Forre uma forma redonda com película aderente e encha-a com o preparado.
Leve ao frigorífico até solidificar (cerca de 6 horas).
Quando desenformar, cole os palitos à volta da charlotte e envolva-os com uma fita.
Decore a superfície com lascas de chocolate, bonecos de massapão e frutos ou outra decoração a gosto. Se desejar, polvilhe com açúcar em pó.
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Caminhos de Mesa de Natal

Aproxima-se o Natal e as minhas prendinhas vão ficando concluídas. 
Desta vez, terminei alguns caminhos de mesa alusivos à quadra que atravessamos.
Os motivos natalícios foram pintados e todo o trabalho foi contornado com galão.  



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Porque é fim de semana: Vila Franca da Serra

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de Gouveia e seguimos para a freguesia de Vila Franca da Serra.



Vila Franca da Serra, também conhecida apenas por Vila Franca, é uma pequena aldeia, sede de freguesia portuguesa do concelho de Gouveia.
Situada numa região habitada desde tempos ancestrais, como os vestígios dum castro no Cabeço Alto e dos achados arqueológicos junto à Quinta do Lagar da Moira.
Vila Franca da Serra pertenceu ao concelho de Linhares até 24 de Outubro de 1855, passando a partir daí para o município de Gouveia.




O  padroeiro da aldeia é São Vicente e a igreja Matriz é do séc. XVII.
Do Património da aldeia destaco ainda:

- Capela de Santo António




Nesta Capela, celebram-se as maiores festas da aldeia em honra de  Santo António.
- Penedo do Mazorro
- casa quinhentista
- Forno do Povo




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Vila Cova à Coelheira - Seia

Vila Cova à Coelheira é a sede  duma freguesia muito antiga do concelho de Seia.
Está situada na margem direita do Rio Alva, num extenso vale no sopé da Serra da Estrela. Para além da fertilidade dos terrenos de cultivo, a zona é muito rica em volfrâmio e estanho, o que fez com que, desde cedo, fosse muito procurada pelos diversos povos que se fixaram na península Ibérica.
A sua história começou numa época remota, conforme o atestam alguns achados arqueológicos encontrados recentemente.
A referência mais antiga a Vila Cova, data de 1138. Existe depois uma outra referência, feita numa carta de venda, em 1169 e também D. Afonso Henriques se lhe refere numa Carta de Doação. 
No século XIII, Vila Cova pertencia à paróquia de Santa Maria de Seia, mas mais tarde, passou em testamento para Santa Cruz de Coimbra. 



Ainda antes do século XIV, tornou-se um concelho medieval com uma certa importância. Com a reforma administrativa de meados do séc. XIX, o concelho foi extinto e passou a integrar o concelho de Sandomil.  Em 1855, também este concelho foi extinto e Vila Cova passou para o de Seia.
O topónimo deriva da situação geográfica e, mais tarde, foi-lhe acrescentado “à Coelheira”, para distinguir esta freguesia de outras “Vilas Covas”.
A antiga freguesia de Vila Cova tinha como orago S. Mamede e era curato da apresentação do vigário de Seia. Foi do senhorio dos condes de Portalegre, marqueses de Gouveia e duques de Aveiro, tendo passado para a coroa após 1759.

Património de Vila Cova à Coelheira:

- Igreja Matriz
Situada à entrada da povoação, em honra de São Pedro, ficou concluída após o ano 1909.
Nela se destacam a torre sineira com fogaréus e, no interior, um púlpito de madeira e uma pia baptismal.



- Ermida de São Mamede 
Não se sabe ao certo a data da sua construção, pois o  seu culto é anterior à nacionalidade, havendo indicação de ser anterior ao Século XIII, data em que Vila Cova pertencia à paróquia de Santa Maria de Seia. 

- Capela do Santíssimo
Localizada no centro da vila, serviu de Igreja Matriz enquanto se erguia a actual. Existem documentos de 1721 que se referem a esta capela.

- Casa das Obras
Edifício que data do início do século XIX, mandado construir pelo Dr. José Pinto Fontes

- Ponte Românica


Ponte com dois arcos ogivais, datada do séc. XVII, serve de passagem sobre o rio Alva. 

- Praia Fluvial
Localizada na margem esquerda do rio Alva, nos limites do Parque Natural da Serra da Estrela, tem as características naturais que lhe permitem oferecer aos veraniantes uma magnífica zona balnear, de lazer e recreio.
Um parque  de merendas bem equipado  e um parque de campismo são um excelente complemento para a zona balnear.



Fotos da Internet




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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Torrozelo-Seia

Torroselo é uma povoação do concelho de Seia que, juntamente com Folhadosa, forma a União das Freguesias de Torroselo e Folhadosa. 



O primeiro documento onde esta povoação foi mencionada data de 1150.
Em finais do século XII, recebeu carta de foral concedida por D. João Teotónio, prior do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, sendo renovado com foral novo, outorgado por D. Manuel I em 1514.
Durante vários séculos foi vila e sede do concelho, tendo justiças próprias. 


O orago de Torrozelo é Nossa Senhora do Rosário.
Na Igreja   existem várias datas gravadas: 1559, 1751 e 1850. 
Existem na povoação mais algumas capelas.
- Capela de S. João
Situa-se no topo norte da povoação.
-  Capela de S. Bento



Data de 1758 e todos os anos se realiza uma tradicional festa, na 2ª Feira de Páscoa.
- Capela de Nossa Senhora de Fátima
Esta Capela situa-se no bairro da Cruz-Alta e foi mandada construir pelo padre  Alves de Campos, para comemorar as bodas de prata da sua ordenação sacerdotal. 

Existem ainda outros monumentos com interesse turístico. 
- Pelourinho



Situado no Largo em frente ao antigo edifício da cadeia. É um pelourinho quinhentista, que se supõe ter sido erigido após Tortoselo ter recebido Carta de foral concedido por D. Manuel I.

- Fonte dos Mouros

- Cruzeiro
Construído no largo da Fonte dos Mouros, inaugurado em 1941, para comemorar o centenário da Fundação e da Restauração de Portugal.

Museu Rural e Etnográfico


No edifício da antiga Cadeia da freguesia encontra-se instalado o Museu Rural e Etnográfico inaugurado em  2004.

- Casa dos Abranches 
Também conhecida por casa ou solar de Torrozelo,  foi fundada nos finais do século XV por Fernando Lourenço de Abranches, que depois de viúvo se ordenou. O solar manteve-se, ao longo dos tempos, na posse da família, bem como o cargo de capitão-mor de Toroselo. O solar tem uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima. 

Fotos da Net

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