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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Só Imagens

Rebanho em Pomares




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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Porque é fim de semana: Freguesia de Vermiosa

Porque é fim de semana,  continuamos a  descobrir mais algumas povoações   do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e vamos conhecer Vermiosa.



Situada na fronteira com Espanha,  Vermiosa, tem um povoamento muito antigo como o comprovam os vestígios arqueológicos encontrados no território da freguesia onde se destaca uma necrópole formada por 22 sepulturas antropomórficas   que serão dos séculos VI/VII e  século XI. 
Nas redondezas da aldeia, no sítio das Vinhas, existem também alguns vestígios de presença romana.
A povoação foi doada em 1190 ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, por Afonso IX, rei de Leão. 
O primeiro documento conhecido onde é mencionada a Freguesia data do século XII e nele se refere “Vermeosa” e o ano de 1176. 



Em   1642, o exército espanhol, comandado por Álvaro de Bivano, atacou a freguesia, deixando atrás de si um rasto de destruição e morte.
A assinalar a fatídica data , existe um cruzeiro num  largo em frente à igreja.

O orago da povoação é Nossa Senhora da Conceição.

No seu património construído destacam-se:
- A Igreja Matriz

Esta igreja tem fundação medieval. 
De tipologia gótica, sofreu várias obras  e reconstruções ao longo dos tempos.
Tem nave única e Capela-Mor mais estreita. 
No séc. 17, foi acrescentada a sacristia.

- Capela do Divino Santo Cristo

De arquitectura religiosa, vernácula, esta capela tem planta longitudinal simples Fachada principal, com portal de verga recta, ladeado por janelas e encimado por óculo.
No interior, destaca-se o Retábulo de talha dourada maneirista, com a imagem de Cristo crucificado sobre a banqueta.  


- Capela de São Pedro



De arquitectura religiosa, vernácula, esta capela tem planta longitudinal simples com nave única. A fachada principal com remate em empena ostenta portal em arco de volta perfeita.
No interior, destaca-se o Retábulo neoclássico.

- Capela de Santo António
Capela de arquitectura religiosa, vernácula. Tem planta longitudinal composta por nave e capela-mor. 
A fachada principal tem remate em empena truncada por sineira de volta perfeita e rasgada por portal de volta perfeita. No interior sobressai o Retábulo maneirista.

- Capela de São Tiago
A imagem pode conter: casa, céu e ar livre

Esta Capela tem arquitectura religiosa, vernácula, com  planta longitudinal simples.
A fachada principal coroada por cruz grega, tem um portal de verga recta, ladeado por janelas laterais. 
O interior é desnivelado. Sobre o altar, o retábulo em edícula de madeira branca.

-  A Ponte Medieval

Esta ponte romana tem três arcos, e a sua estrutura inicial foi alterada ao longo dos tempos.


- Os Chafarizes




- Sepulturas cavadas na rocha.









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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

De Convento a Hospital e a Museu

Em 1720, a congregação da Ordem de São Vicente de Paula adquiriu a Quinta de Rilhafoles em Lisboa e ali mandou construir um Convento, cujas obras decorreram entre 1730 e 1750. 


Após a extinção das ordens religiosas, instalou-se no convento o Real Colégio Militar. 
Em 1848, a rainha D. Maria II criou um hospital de "alienados" no antigo Convento de Rilhafoles, sendo os doentes mentais internados no hospital de São José para ali transferidos e   o Colégio Militar deslocado para Mafra. 
O antigo Hospital Psiquiátrico do país,  foi mais tarde alargado com a construção do Edifício do Balneário, inaugurado pela rainha D. Maria II, onde eram realizados os banhos terapêuticos aplicados em psiquiatria.


Após a nomeação do Prof. Miguel Bombarda para Director do Hospital, em 1892, foram construídos outros edifícios de excepcional valor arquitectónico e histórico.
Entretanto, o hospital passou a ser conhecido por Hospital Miguel Bombarda, em homenagem a este médico psiquiatra, Grande-Oficial da Ordem de Benemerência.


Actualmente encerrado, alberga o Museu Miguel Bombarda, de Arte de Doentes e Neurociências.

Fotos da Internet



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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Chafariz de Santo Estêvão

Um dos mais antigos chafarizes de Lisboa fica situado nas Escadinhas de Santo Estêvão, próximo da igreja do mesmo nome.
Este chafariz está num espaço revestido de azulejos do século XVIII, onde estão representados Nossa Senhora do Carmo e o Menino. 


Na cúpula, também revestida de azulejos está representada a pomba do Espírito Santo. 





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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Viajar! Perder Países! por Fernando Pessoa



Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa



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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Colcurinho

Após uma semana complicada afastada das postagens, devido ao internamento do meu sogro, regresso com um video. Da autoria do conterrâneo Armando Marques, mostra-nos uma perspectiva da serra do Açor, a partir do Monte do Colcurinho, realizado antes do grande incêndio de Outubro de 2017.
É sempre bom recordar aquilo que de belo havia na serra, actualmente a renascer das cinzas.


 






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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Chafariz das Necessidades



Mais um chafariz de Lisboa, desta vez um belo exemplar, situado  no Jardim Olavo Bilac, em frente  à Capela de Nossa Senhora das Necessidades e do Palácio das Necessidades.  
Este chafariz foi construído em 1745  para pagamento duma promessa  de D. João V, que em 1747 o consagrou à Virgem. 
Entre 1772 e 1791 foi alvo de transformações e passou a ser  fonte pública. 
O elemento central deste conjunto é um obelisco aquático, de mármore, assente num pedestal quadrangular e rematado por uma custódia de espinhos e uma cruz de bronze, evidenciando o sentido religioso da obra. Obelisco este, que se eleva do centro de um tanque quadrilobado, assente sobre três degraus, o qual recebe a água que jorra de quatro elementos escultóricos, de inspiração barroca, compostos por carrancas exteriores e por golfinhos no verso, colocados por cada lóbulo do tanque, entre a borda deste e cada uma das faces do pedestal do obelisco.




Fonte: C.M. de Lisboa


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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Só Imagens: Porto Silvado






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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Porque é fim de semana: Freguesia de Mata de Lobos

Porque é fim de semana,  continuamos a  descobrir mais algumas povoações   do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e vamos conhecer Mata de Lobos, sede duma freguesia  situada a 5 km  da sede do município.
De povoamento muito antigo, foram descobertos achados do tempo dos romanos que atestam a passagem deste povo pela região.
A freguesia já aparece referida num documento de 1165, nas doações feitas por Fernando II de Leão, ao Mosteiro de Santa Maria de Aguiar.


Em 7 de Julho de 1644, travou-se nas imediações desta povoação,  a Batalha da Salgadela, que opôs as tropas espanholas comandadas pelo Duque de Ossuma, ao exército português, chefiados pelo general Pedro Jacques de Magalhães.
No local foi mandado construir um cruzeiro, o Padrão de Pedro Jacques de Magalhães, a perpetuar o acontecimento.

O orago de Mata de Lobos é Santa Marinha.

Do património religioso de Mata de Lobos constam vários templos:

- Primeira igreja paroquial

De invocação de Santa Marinha,  já existia em 1321. 
O reitor Paulo Antunes Alonso nas “Memórias Paroquiais” de 1758 escreveu “… a sua igreja paroquial consta ser Igreja e mosteiro dos templários que bem o mostram as suas ruínas, por se achar no adro della muitas sepulturas com letreyros nas suas campas que declarão ser de seos cavaleiros…”.
É de estilo românico e foi alvo de obras de reparação ao longo dos séculos. 
O templo esteve ligado à Ordem de Cristo, herdeira dos bens dos Templários quando esta foi extinta em 1312.
Actualmente é uma  capela e apresenta vestígios de um arco quebrado emparedado, que envolve o portal principal de arco perfeito. Realce também para o óculo trilobado, no topo, e as peças escultóricas antropomórficas da fachada sul.

- Actual igreja paroquial



Situada no centro da aldeia, a primitiva Capela de São Sebastião,  foi ampliada em 1759, dando origem à actual Igreja Paroquial.  
Apresenta como particularidade a separação da torre sineira do corpo do templo.


- Capela de Santo Antão




Este edifício, em avançado estado de degradação, era a antiga capela de Santo Antão.
Actualmente desactivada, tendo já  servido  de estábulo.

- Capela de Santo Cristo e Calvário



Na povoação, existe ainda outro património não religioso como são os casos:

- Padrão de Pedro Jacques de Magalhães



Este monumento fica situado no lugar da Salgadela, no local que  foi cenário de umas das mais importantes batalhas da guerra da Restauração.  Referenciada na história por “Batalha de Castelo Rodrigo”, na região é conhecida por “Batalha da Salgadela”.

- Sepulturas antropomórficas
Existem  sete sepulturas antropomórficas,  espalhadas nos arredores de Mata de Lobos.

- Chafariz e os lagares.








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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Bolo de bolacha com mousse de chocolate cremosa

Ingredientes:


200 gr de chocolate
400 ml de natas(2 pacotes)
2 dl de café forte
4 gemas
3 claras
40 gr de açúcar
1 pacote de bolacha Maria


Modo de preparo:
Parte-se o chocolate me pedaços e deita-se numa tigela de alumínio.
Junta-se o café e 4 c.(sopa) de natas.
Coloca-se em banho Maria para que o chocolate derreta,sem que a tigela toque na água.
Depois de derretido retira-se e reserva-se.
Noutra tigela colocam-se as gemas com o açúcar e vai a banho Maria mexendo sempre até que a mistura engrosse.
Retira-se e junta-se ao chocolate.
Batem-se as natas bem firmes.
Batem-se as claras em castelo firme.
Juntam-se as natas no creme de chocolate misturando bem.
De seguida envolvem-se as claras muito bem.
Deita-se um pouco deste creme numa forma de aro e coloca-se sobre o creme bolachas.
Fazem-se camadas alternadas de creme e bolacha,acabando com creme.
Vai ao frio até solidificar, deixo sempre dum dia para o outro.
No momento de servir desenforma-se e decora-se com pepitas de chocolate e frutos vermelhos.






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Artesanato de Natal

Em plena época natalícia, vou ocupando os meus tempos livres fazendo pequenas lembranças para oferecer às minhas amigas.
Após a conclusão dos anjinhos inspirados no site "Le Pigottine di Vanda" que já aqui foram alvo dum post, estou a terminar árvores de Natal estilizadas, tendo como base um cone de esferovite cobertos com  restinhos de tecidos, com motivos de Natal.


Aproveitando também sobras de rendinhas e um cone mais pequeno, fiz uma outra que coloquei sobre um cálice para lhe dar um pouco mais de altura.




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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Localidades Homónimas: Vimieiro

Mais um topónimo que se repete em várias localidades ao longo do país. Desta vez é Vimieiro.
Partimos da região Centro, do distrito de Coimbra onde uma das localidades com o nome  Vimieiro pertence ao concelho de Vila Nova de Poiares freguesia de Santo André.



Ainda na zona centro existe outro Vimieiro que faz parte da União de Freguesias de Ovoa e Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão e distrito de Viseu.


Seguimos mais para o Norte e vamos encontrar outra aldeia com este topónimo, que  faz parte da União das Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, do concelho e distrito de Braga.
Foi vila e sede de concelho com foral próprio, passado em Lisboa por D. Manuel I, a 4 de Setembro de 1517 até ao início do século XIX.


Ainda na região Norte, existe outra aldeia com o  nome Vimieiro. Faz parte da União de Freguesia de Avantes e Romeu,  concelho de Mirandela e distrito de Bragança. 


Agora vamos mais para Sul, para encontrar  mais uma povoação com o mesmo topónimo, que é uma freguesia  do concelho de Arraiolos e distrito de Évora.








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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Chafariz da Junqueira


O chafariz da Junqueira, como o nome indica situa-se Rua da Junqueira em Lisboa e é também conhecido por Chafariz da Cordoaria.
Construído em 1821, em pedra de lioz, apresenta a seguinte inscrição: "AGOAS LIVRES / ANNO DE 1821". Na parte superior destaca-se  um  frontão, com as armas de Portugal: o escudo nacional sobre esfera armilar, coroada. 
Tem duas bicas  sobre um tanque curvilíneo e recortado.
Durante o século XX, as paredes envolventes foram revestidas com azulejos da Fábrica da Viúva Lamego.




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