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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

A Minha Cidade: De Convento a Hospital - Santa Marta

O  Convento de Santa Marta funcionou, inicialmente, como Recolhimento de Santa Marta de Jesus e anos mais tarde, como Convento do mesmo nome.


O Convento tem arquitectura maneirista, e nele destacam-se o claustro, a igreja e a Sala do Capítulo, para além de uma vasta obra azulejar seiscentista e setecentista portuguesa. 
O claustro e a igreja ainda hoje conservam  a sua estrutura original.
Apesar de bastante atingido pelo terramoto de 1755, o Convento resistiu.


Em 1890 foi usado como hospital, quando um surto de gripe assolou a cidade de Lisboa e, mais tarde, como hospital de doenças venéreas.
Em 1910, foi atribuída  ao Hospital de Santa Marta a função de Escola Médico Cirúrgica de Lisboa , que ali funcionou até 1953, data da sua transferência para o Hospital de Santa Maria.



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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Só Imagens

Por-do-Sol no Monte do Colcurinho



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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Freguesia de Pinheiro: Quinta das Lameiras, Quinta dos Cepos e Quinta dos Matos

Continuamos na freguesia de Pinheiro para partilhar um pouco do que existe na net, sobre as suas  aldeias anexas.



A Quinta das Lameiras é atravessada pela estrada N 229. Ali podemos encontrar  a Quinta dos Padres, e perto da escola, a encimar um portal, uma original Trindade. 
No interior, existe ainda um relógio de sol. 



A uma pequena distância encontramos a Quinta dos Cepos,   um pequeno lugar que tem por orago   Nossa Senhora do Livramento.


Do lado  oposto da N 229, situa-se uma outra pequena localidade, a Quinta dos Matos.




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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Porque é Fim de Semana: Freguesia de Pinheiro

Porque é Fim de Semana, vamos seguir para a zona centro e partimos à descoberta de mais povoações do concelho de Aguiar da Beira. Vamos para a freguesia de Pinheiro.



Localizada na zona ocidental do concelho, a cerca de 7 km da sede concelhia, a aldeia teve a primeira designação  de Pinheiro de Aguiar.
Foi anexada ao concelho de Trancoso em 1896, quando o concelho de Aguiar da Beira foi extinto. Em 1898, o concelho foi de novo restaurado e Pinheiro regressou ao seu município primitivo.


O orago da povoação é Santo António.
A igreja matriz é um  belo exemplar da arte barroca.
Existem ainda na aldeia, as capelas de Santa Ana e a Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.



Do património não religioso, destacam-se as sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, e em bom estado de conservação,  situadas junto da Capela de Santa Ana e as marcas cruciformes em ombreiras de porta, que atestam a presença de cristãos novos na aldeia.



Da freguesia de Pinheiro fazem ainda parte a Quinta das Lameiras, Quinta dos Cepos e Quinta dos Matos.





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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A Minha Cidade: De Convento a Hospital- Santo António dos Capuchos

O  antigo Convento de Santo António dos Capuchos, foi fundado em 1579, no antigo Campo do Curral, actualmente Campo de Sant’Ana entregue aos Padres Recoletos da Custódia de Santo António.


Do Convento faziam também parte a  igreja de planta longitudinal, composta pela capela-mor e  nave,  as dependências conventuais e o claustro.  
Destruído pelo terramoto de 1755, foi alvo de várias obras, que lhe alteraram a traça inicial. 
Em 1836, após a extinção das Ordens Religiosas,  a rainha D. Maria II, cedeu o convento para fundar o Asilo de Mendicidade de Lisboa. 
O espaço foi alargado com a compra do  Palácio dos Condes de Murça ou Palácio Mello e com a construção de novos pavilhões. 
Em 1928, o Asilo foi transferido para o Mosteiro de Alcobaça e foi fundado, no local , o hospital de Santo António dos Capuchos.


Em tempos, a  Igreja funcionou como arquivo do hospital. Entretanto, sofreu obras de restauro e voltou a ser usada para funções religiosas.
Actualmente, ainda se podem apreciar vestígios do Convento primitivo, presentes no  "Pátio do Relógio", na  boca de cisterna revestida a azulejos do século XVII, onde foi colocado o Relógio de Sol mais antigo do país, acreditando-se ser originário do ano de 1586( que até então se encontrava junto da cerca do convento),  no claustro e escadaria nobre.



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A Minha Cidade: De Convento a Hospital - São José


O Hospital de São José em Lisboa é um edifício sobejamente conhecido de todos os lisboetas. 
Construção iniciada em 1579, para servir de Convento e Colégio jesuíta, recebeu como patrono Santo Antão-o-Novo. O convento foi dotado com uma  Igreja e uma bonita sacristia barroca.
No século XVIII, com a  saída dos Jesuítas do país,  o edifício passou servir de hospital, recebendo os doentes do Hospital de Todos-os-Santos, destruído pelo terramoto de 1755. Assim surgiu o Hospital de São José.
Actualmente, ainda existe a  sacristia, declarada monumento nacional, que passou a ser usada como capela do hospital.
Para além da Sacristia, destacam-se ainda neste imóvel, os azulejos que revestem as paredes laterais da escadaria do hospital e as estátuas dos Apóstolos pertencentes à igreja do antigo convento, agora no  pátio duma das entradas.




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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Localidades Homónimas:Carcavelos

O Açor continua  a descobrir povoações com o mesmo topónimo. Desta vez Carcavelos.

No distrito de Coimbra existe uma aldeia com este nome que pertence à  freguesia  e  concelho de Góis.



Esta pequena localidade situa-se  nos arredores da sede de município. 
Aldeia rural, junto ao rio Ceira, possui  uma bonita praia fluvial,  atracção de muitos veraneantes que visitam a região.


Na região da Grande Lisboa, existe uma outra povoação com o mesmo topónimo.
De características urbanas, foi uma freguesia portuguesa do concelho de Cascais, extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional. Foi agregada à freguesia de Parede, para formar a União das Freguesias de Carcavelos e Parede.
Nesta localidade, existe também uma excelente praia, sendo esta marítima, uma das maiores e mais  frequentadas de toda a Linha de Cascais.





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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

União de Freguesias de Sequeiros e Gradiz: Ponte de Abade, Quinta do Ródão e Mouções

E, assim, vamos conhecendo um pouco de cada pedaço do nosso país. Desta vez, as aldeias que actualmente fazem parte da União de Freguesias de Sequeiros e Gradiz.

Começamos por Ponte de Abade.



Esta é  uma aldeia singular, dividida  por uma Reforma Administrativa Nacional, que não sendo sensível ao facto de a povoação  se desenvolver nas duas margens do rio, fez com que ficasse separada, pertencendo a freguesias,  concelhos,  distritos, paróquias e bispados diferentes.
Desta forma, uma parte pertence à freguesia de Sequeiros e a outra à freguesia de Sernancelhe.
Divisões à parte, uma ponte de feição romano-gótica liga as duas margens do rio. No século  XIX foi reconstruída e alargada.
No sítio da Tapada do Tenente existem exemplares de sepulturas antropomórficas que, só por si, atestam o antigo povoamento do lugar.

O orago desta povoação é Nossa Senhora do Amparo e a sua capela é de construção recente, situada na parte e termo do concelho de Sernancelhe.


Quinta do Ródão

Localidade anexa  à antiga freguesia de Sequeiros, dista 7 quilómetros de Aguiar da Beira.
Terá tido origem numa pequena quinta,  possivelmente já povoada na Idade Média.
Aldeia muito pobre e quase desabitada, vive da agricultura de subsistência.



Próximo deste lugar, encontram-se as ruínas dum povoado, composto por um castro e o que resta de antigas habitações. No seu ponto mais alto existe um marco geodésico

 Mouções



Esta localidade pertencia à  antiga freguesia de Gradiz. 
O orago é Santo António e a sua capela quinhentista tem várias cruzes nas paredes que formam a Via Sacra.





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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Porque é Fim de Semana: União de Freguesias de Sequeiros e Gradiz

Porque é Fim de Semana, vamos seguir , novamente, para a zona centro e partimos à descoberta duma nova freguesia do concelho de Aguiar da Beira.  Desta vez, a União de Freguesias de Sequeiros e Gradiz
Como o  nome indica, esta freguesia formou-se em  2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, que agregou as antigas freguesias de Sequeiros e Gradiz.
Sequeiros



Esta povoação, próxima da margem esquerda do rio Távora, é muito antiga. Eis o que encontrei na página da Junta de Freguesia:
Sequeiros era antiga freguesia de São Sebastião de Sequeiros.Esta Freguesia tem uma instituição paroquial posterior à Idade Media do século XIII para o XIV, pelo menos, ainda não existia, pois achava-se incluída na de Santo Eusébio de Aguiar, cujo vigário apresentava o cura que tinha 7200 reis de côngrua e pé de altar.A instituição paroquial foi erecta após 1258. Porém, o povoamento de Sequeiros é anterior à Nacionalidade, e até a toponímia dá do facto demonstração.
Não deve provir, como julgam alguns autores, do latim Siccarius ou Sicafiollos, mas sim dos terrenos sequeiros, ali abundantes até à Quinta do Ródão.Nas cercanias e montes próximos deviam ter existido castros e consequentemente civilizações proto-cristãs ou proto-históricas, especialmente no lugar da Cabeça Cimeira.A testemunhar este facto, sabe-se da existência de algumas sepulturas antropomórficas, algumas das quais já soterradas no subsolo de edificações existentes. Esta povoação participou do aforamento de Aguiar dado por D. Afonso Henriques e confirmado por D. Afonso III, passando também a contribuir no encargo de trezentas mil libras que o concelho suportava. A prova do povoamento desta localidade está confirmada no texto das Inquirições de 1258.Sequeiros participou de todos os senhorios da vila de Aguiar, entre eles o do Infante D. João, filho de D. Pedro 1 e de D. Inês de Castro. in “Aguiar da Beira - A História, a Terra e as Gentes”, Edição Câmara Municipal de Aguiar da Beira, de Fernando Jorge dos Santos Costa e João António de Sequeira Alves Portugal.
Tem por orago, São Sebastião e a sua  Igreja data de 1765 tendo, ao longo dos tempos, sofrido diversas alterações à sua construção inicial. Foi-lhe retirado o seu tecto em madeira, bem como os altares laterais que foram reduzidos e colocados nas paredes laterais. 
O altar principal e altares laterais são banhados a ouro. O altar-mor alberga a imagem do padroeiro São Sebastião e os laterais Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião.Existem ainda altares mais pequenos com as imagens de Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima.
Gradiz



Esta povoação situada na extremidade Norte do concelho,é muito antiga e tem origem germânica.
Conhecida no início da nacionalidade como Granja de Gradiz, terá sido  doada, em  1189, por  D. Sanchos I,  ao Convento de Tarouca, que a emprazou em 1197.


O orago da freguesia de  Gradiz é Nossa Senhora das Neves.
Na sua  Igreja de estilo barroco, destacam-se os altares trabalhados a dourado e  no altar-mor a imagem da padroeira talhada na pedra. 
Perto do altar, encontram-se as imagens de S. Sebastião e de S. José.





Em frente ao baptistério encontram-se duas sepulturas com cronogramas de baixo relevo. No exterior, separada da igreja, foi construída a torre com o relógio.
Existe ainda em Gradiz,uma capela dedicada a Santa Iria, datada do século XVIII mas que se  pensa ter sido reconstruída no século XIX. 



Na fachada principal destaca-se o plinto, com uma cruz latina elevada e o portal em arco de volta perfeita com moldura de cantaria. No interior, o destaque vai para o altar em talha dourada.


Existem, ainda, dois solares, testemunhos dos nobres que fizeram parte do passado desta povoação. São os casos dos solares dos Vilhenas e dos Lapas. 
Junto à povoação situa-se a nascente do Rio Vouga e também um viveiro de trutas, onde  milhares destes peixes aguardam os apreciadores.
Da antiga Freguesia de Sequeiros faziam parte as aldeias de  Ponte do Abade e Quinta do Ródão e da antiga Freguesia de Gradiz fazia parte Mouções,que serão alvo do próximo post.



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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A Minha Cidade: A Igreja de Santa Catarina II

Continuamos na Igreja de Santa Catarina que, como foi referido no post anterior, começou por ser a Igreja do Santíssimo Sacramento do Convento da Ordem dos Paulistas da Serra de Ossa. Na galilé, a encimar o portal da Igreja, ainda está patente o símbolo do Santíssimo Sacramento.


Após a extinção das Ordens Religiosas, a parte ocupada pelos frades  foi alvo de várias ocupações, que descaracterizaram o seu aspecto primitivo. 
O actual pároco  , apesar da falta de ajuda financeira, tem lutado para preservar e valorizar aquilo que resta do edifício primitivo.


A antiga sacristia, de arquitectura poligonal onde existem dois belos lavabos  e bonitos  estuques e onde eu tinha aulas de Catequese, foi transformada num espaço museológico, onde estão guardadas algumas das peças mais valiosas do acervo da Igreja.


No entanto, a antiga  biblioteca do Convento está vazia. O valioso espólio nela guardado foi distribuído por outros locais e, actualmente, o espaço é ocupado por uma colecção de terços e algumas imagens.


O espaço da antiga portaria, tem no seu interior uma valiosa colecção de  painéis de azulejos com  a vida de São Paulo.  Mas, algumas paredes e o  tecto pintado, onde o brasão  da Ordem dos Religiosos Paulistas ocupa a parte central, apresenta algumas brechas devido a infiltrações de água.


É  pena que o Estado, a quem pertence o edifício, não faça nada para reverter  estas situações.Se nada se fizer, acabam por deixar delapidar um valioso património que é de todos nós.




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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A Minha cidade: Igreja de Santa Catarina I

Hoje foi dia de ir à minha terra,  rever locais da minha infância e juventude. O principal objectivo foi levar um grupo de amigos, a conhecer uma das mais belas igrejas da cidade de Lisboa, onde fiz o meu percurso de aprendizagem de Catequese.



A igreja paroquial de Santa Catarina nem sempre esteve sediada neste local. Aqui foi fundado um Convento, pelos Frades Eremitas Paulistas da Serra de Ossa, no século XVII e a sua igreja era dedicada ao Santíssimo Sacramento.
A igreja dedicada a Santa Catarina foi mandada construir no século XVI, por Catarina de Áustria, no alto de Santa Catarina, no local onde, actualmente, se situa  a sede da Associação Nacional das Farmácias.  Ao longo dos tempos, foi sofrendo com os vários terramotos que assolaram a cidade de Lisboa, até que, em 1835, um grande incêndio pôs fim àquele templo.
Com a extinção das Ordens Religiosas, a Igreja do Convento dos Paulistas, acolheu a Paróquia de Santa Catarina.



Deste magnífico templo barroco, destaca-se a exuberante talha dourada patente nas várias Capelas, no órgão, nos púlpitos e no magnificente Retábulo-Mor, para além de vários pormenores  que contornam  uma importante variedade de telas, que decoram as paredes da Igreja.



Neste belo conjunto arquitectónico, há que enfatizar ainda, o magnífico tecto de estuque rococó, em abóbada que cobre a nave e transepto, bem como o  da Capela-Mor, coberto com pinturas a fresco de António  Rolim.



A iconografia da Igreja é também bastante rica e interessante. Nas próximas fotografias, veremos algumas das imagens nela presentes.


São Pedro
São Paulo
São José e Sant'Ana
São José
Nossa Senhora da Conceição
Nossa Senhora da Piedade
Nossa Senhora de Fátima

E, para finalizar o Altar-Mor, onde se podem apreciar as imagens de São Paulo e de Santo Antão e, 
num plano superior, ao centro, a padroeira, de Santa Catarina. 



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