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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Pomares

Porque é fim de semana, vamos para a serra do Açor conhecer mais algumas das suas aldeias. Para terminar o concelho de Arganil, vamos para a freguesia de Pomares.
Porque esta é a minha freguesia, nela vou demorar mais algum tempo. Por hoje, fico apenas por um pouco da história de Pomares, da qual pouco se conhece e por algumas imagens daquela bonita aldeia.
As terras de Pomares pertenciam aos coutos dos Bispos de Coimbra e eram curato da apresentação  do Cabido da Sé de Coimbra, no termo da vila de Avô, a cujo concelho também pertenciam.
A família dos Madeira da Costa, de Avô, estabeleceram um morgadio em Pomares e alguns dos detentores do vínculo foram capitães-mores daquela vila.
A aldeia foi também conhecida durante muito tempo por Pomares de Avô.
A última representante do morgadio , D. Maria Manuela de Brito e Castro , casou com D. Luís Maria de Carvalho Daun e Lorena , seu tio , e,  em 1886, o rei D. Luís I concedeu-lhes o título de Marqueses de Pomares.
Com a extinção do concelho de Avô em 1855, Pomares foi integrado no concelho de Arganil.
Da freguesia de Pomares fazem ainda parte as localidades de Agroal, Barrigueiro, Barroja, Corgas, Foz da Moura, Porto Silvado, Sobral Gordo, Sobral Magro, Sorgaçosa, Soito da Ruiva e Vale do Torno para além de mais alguns casais.

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Migas de Couve, Broa e Feijão Frade

No almoço em Ourém, houve vários pratos típicos que me agradaram bastante. A receita que se segue refere-se a um acompanhamento comum a pratos de peixe ou carne.

Ingredientes:
Couve cortada para  caldo verde
Feijão frade previamente demolhado (se quiserem usem de lata)
Broa de milho
Azeite
Alho

Preparação:

Começe por cozer a couve e o feijão frade, separadamente em água temperada de sal.
Desfaça  a broa com ou sem a côdea  e reserve.
Pique os dentes de alho bem miúdos e leve a aquecer juntamente com o azeite, apenas o tempo  para estes  libertarem o seu aroma.

Assim que os grelos e o feijão estiverem cozidos escorra-os separadamente, guardando um pouco da água de cozedura dos grelos.
Junte a couve à mistura de azeite e alho e misture a broa esfarelada e o feijão frade escorrido. Misture bem.
Junte um pouco da água de cozer a couve, para ligar tudo, deixando as migas a seu gosto, mais ou menos secas.
Sirva como acompanhamento com carne ou peixe!






Obrigada pela sua visita. Volte sempre.






quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Lenda de Ourém

Conta a lenda que, num ataque surpresa a Alcácer do Sal, no dia de São João de 1158, o cristão Gonçalo Hermigues, com alguns companheiros, raptou uma princesa moura chamada Fátima e trouxe-a para o lugar na Serra de Aire que mais tarde se veio a chamar pelo nome da princesa. 
Mais tarde, no seu cativeiro, a moura apaixonou-se pelo cristão e resolveu baptizar-se para poder casar com o seu amado. Para seu nome de batismo escolheu Oureana. 
Daqui, segundo a lenda, teria tido origem o nome da vila de Ourém, a vila de Oureana.
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Fonte:http://www.grutasmoeda.com
         Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pelos Caminhos de Portugal : Zona Histórica de Ourém

Continuamos na zona histórica  de Ourém, acompanhados por um guia local, que nos levou a percorrer algumas ruas da vila medieval, para uma  visita ao castelo e a  alguns dos pontos turísticos de maior relevo.

- Castelo

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O castelo  tem uma  planta triangular,com uma torre em cada vértice. Uma delas,   denomina-se  “Torre de D. Mécia” porque foi o local onde esteve presa a rainha D. Mécia, esposa de D. Sancho II.

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No castelo existe uma cisterna subterrânea, onde existe água durante todo o ano, o que era uma mais valia para os habitantes que, em caso de cerco,  não morriam de sede.


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Na parte exterior, do lado Norte  situa-se o amplo  Terreiro de Santiago, no centro do qual se pode ver a estátua de D. Nuno Álvares Pereira, 3º conde de Ourém.

Do outro lado localiza-se o Paço do Conde que serviu da residência oficial de D. Afonso.

É um edifício de características  defensivo  - militares, constituído pelo palácio  e por duas torres ameadas(os torreões. Ambos se encontravam ligados por um túnel, que hoje já não existe.

No exterior são visíveis as influências italiana e norte africana, fruto das viagens que o conde fazia pelo mundo.
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- Antiga Colegiada / Igreja  de Nª Sra. das Misericórdias
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Remodelada em 1445, pelo  4º Conde de Ourém, que ali  instituiu a Colegiada de Nª Sra. das Misericórdias.


- Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém

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No piso inferior da Igreja (a cripta), encontra-se o mausoléu de D. Afonso, 4º conde de Ourém. O espaço, que não foi destruído no terramoto de 1755,  tem o  teto abobado   sustentado por colunas.

- Fonte Gótica / Medieval

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Situada junto à Colegiada em frente às Portas da Vila,   a Fonte Gótica chama a atenção dos visitantes. Obra de arquitectura gótica, formada por dois arcos em ogiva, foi mandada construir por D. Afonso, 4.º Conde de Ourém.
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Completa o conjunto arquitetónico um chafariz sobre o qual se podem ver o brasão de D. Afonso sobre uma inscrição de letra gótica.

- Pelourinho
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Situado junto à antiga casa da Câmara, o Pelourinho é um exemplar barroco.
Tem uma inscrição de 1620, mas alguns historiadores acreditam que terá sido construído num período anterior.
Ostenta o brasão de armas da Vila, num fuste oitavado com anel, rematado por uma coroa  envolvendo uma pinha.

- Antiga Prisão  photo DSC04302.jpg


O edifício da antiga prisão fica situada um pouco mais acima da Praça do Pelourinho. É um edifício semelhante aos que formam a vila mas as grades das janelas indicam a sua função do passado.
Ali funciona atualmente a Ucharia do Conde, um espaço de degustação dos sabores tradicionais de Ourém.

Outros locais visitados: 

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Uma das portas de acesso à vila medieval

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Jardim de Santa Teresa


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Escadinhas junto à Pousada





Obrigada pela sua visita. Volte sempre.