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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Sesimbra

Sesimbra é uma  vila piscatória, banhada pelo Oceano Atlântico, pertencente ao distrito de Setúbal.
Sobre a história de Sesimbra, sabe-se que é de origem muito remota, pois existem vestígios da presença humana desde a Idade do Cobre.


O núcleo urbano teve o seu início no castelo pelo qual passaram vários povos invasores e, ao longo dos anos, foi  sofrendo  com as lutas, entrando em ruína.
D. Sancho I mandou reconstruir o castelo e  concedeu-lhe  foral em 1201.
Para que a região fosse  repovoada,   foram dadas terras aos pescadores e, no reinado de D. Dinis, foi fundada  uma pequena aldeia  junto ao mar, que passou a ser conhecida por Póvoa de Ribeira de Sesimbra.

A povoação foi-se desenvolvendo e, nos séculos seguintes, viria a ganhar grande  importância na construção naval. D. Manuel I concedeu o Foral Novo à vila em 1514 e mandou construir o forte    de São Valentim.
Durante o domínio Filipino, o forte foi atacado várias vezes e entrou em ruínas. Após a Restauração da Independência Nacional,  foi construído no mesmo local uma nova fortificação: o Forte de Santiago.

Durante o século XX, a povoação registou um acentuado desenvolvimento com o incremento  do turismo e, actualmente, Sesimbra é um dos locais mais procurados  pela sua tranquilidade,   pontos turísticos, paisagens e pela sua praia.

Do património de Sesimbra destacam-se:
Castelo
Igreja de Nossa Senhora do Castelo
Forte de Santiago
Capela do Espírito Santo dos Mareantes

Casa do Bispo
Igreja Matriz de Santiago

Museu do Mar
Museu Municipal
Pelourinho de Sesimbra

Capela da Santa Casa da Misericórdia
Cruz do Calvário
     


Obrigada pela sua presença. Volte sempre.













segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Tutankamon - Tesouros do Egipto

Há dias, teve lugar o habitual encontro mensal de amigos, onde costumamos fazer uma visita cultural que culmina com um almoço-convívio. 
Desta feita, o objectivo era visitar a exposição  Tutankamon Tesouros do Egipto , patente no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações.
Tutankamon, foi um dos faraós menos importantes da história do Egipto, até porque morreu muito novo, no entanto tornou-se célebre após o inglês Howard Carter, ter descoberto  o seu túmulo em 1922.
Na exposição em Lisboa, estão presentes mais de cem réplicas dos achados encontrados no túmulo de Tutankamon no Vale dos Reis, no Egipto. As peças originais encontram-se no Museu  no Cairo e  algumas  em Londres.

A visita começa com a projecção dum pequeno filme, documentando a forma como foi feita toda a descoberta, até à chegada junto ao sarcófago do faraó.


Continua com  uma reconstituição de algumas  salas do túmulo, onde figuram todos os objectos do faraó, tal como foram encontrados no local, ao que se seguem   várias salas onde são exibidas todas as peças da exposição.
Das réplicas expostas, destaco:


O Trono




Este trono, coberto de ouro,  é talvez  uma das peças mais importantes encontradas no túmulo do jovem faraó.

A Máscara


A máscara  de Tutankamon é uma das peças mais conhecidas  do antigo Egito.  Cobria a cabeça da sua múmia   dentro do sarcófago e é feita de ouro, pasta de vidro e pedras semi-preciosas.

Santuário Canópico

Revestido a ouro, com cobras douradas, e quatro deusas envolvendo e protegendo o morto.

Arca canópica

A arca tem  no seu interior quatro compartimentos onde estão colocados  pequenos caixões com os órgãos internos do faraó.

Os sarcófagos

Na última sala estão expostas as réplicas dos  sarcófagos que Howard Carter descobriu.

Após a abertura do primeiro feito em pedra, surgiu um outro e depois outro, ambos de madeira dourada.

Por fim, surgiu um  todo em ouro que, depois de aberto, deu a conhecer o corpo mumificado de Tutankamon.

Outras peças:

Busto de madeira do faraó em criança

Cama Ritual Ammut

Cama Ritual Vaca


Guarda Sentinela


Peças de carruagem de batalha


Barco com sarcófago de Tutankamon


Escudo de guerra



 Deus Duamutef


 Cabeça do Deus Athor

Deus Anúbis


 Deus Menkeret eElevando o Rei


Deus Sekhmet

 

Tuthmosis III

 

Deusa Isis



Para mim, que já vi as peças originais, esta exposição está um pouco aquém da realidade.
Para quem nunca as viu,  serve para  terem uma noção mais ou menos aproximada da realidade.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre.








sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Porque é fim de semana: União das Freguesias de Cadafaz e Colmeal

Porque é fim de semana, vamos continuar a descobrir as aldeias do concelho de Góis.
Hoje vamos partir à descoberta duma nova freguesia. Desta vez da União  das Freguesias  de Cadafaz e Colmeal.
Cadafaz

As duas principais localidades da União da Freguesia Cadafaz e Colmeal são bastante antigas.  Nas Inquirições de D. Dinis, já eram referidas as povoações de  Cadafaz e Colmeal como sendo povoadas no tempo de D. Sancho (1185-1211). Ambas são referidas no Foral, não Régio de Gonçalo Vasques (7º Senhor de Góis 1314), com deveres do foro onde o Colmeal tinha  quatro casais e Cadafaz  oito.
No Foral Novo concedido por D. Manuel I, no Cadastro do Reino, na elevação a freguesia de cada localidade e no reconhecimento dos Padroados,  figuram já com os seus padroeiros e restantes bens das paróquias.

Da União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal fazem parte as seguintes povoações: 
Cabreira, Corterredor, Tarrastal, Candosa, Capelo, Sandinha, Mestras, Relvas, Roçaio, Carvalhal, Safredo, Aldeia Velha, Coiços, Loural, Soito, Malhada, Foz da Cova, Vergadinha, Belide, Carrimá, Açor, Ádela, Sobral, Eiras do Bispo, Val d’Égua, Val de Asna, Salgado, e Saião.








Obrigada pela sua presença. Volte sempre.










quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Museu Nacional Ferroviário - Macinhata do Vouga

O núcleo  de Macinhata do Vouga do Museu Ferroviário situa-se na segunda estação do Ramal de Sernada a Aveiro (do Vale do Vouga).

Fundado em 1981, ocupa antigas instalações adaptadas para o efeito e tem no seu interior uma exposição  de máquinas ou locomotivas a vapor, automotoras de fabrico nacional,  carruagens em madeira e outro material ferroviário



No exterior, um  exemplar do início do séc. XX, dá as boas vindas a quem chega.

 









Gostei muito deste espaço cheio de história e aconselho uma visita. É um espaço pequeno, modesto  mas bastante interessante, dotado dum bem preservado  acervo  do nosso património ferroviário.


Quadriciclo motorizado
Obrigada pela sua presença. Volte sempre.






quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A Palavra de Carlos Drummond de Andrade


A Palavra
Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.

Carlos Drummond de Andrade
 
Obrigada pela sua presença. Volte sempre.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Quinta da Fidalga

Numa das caminhadas que costumo fazer com o meu marido, aproveitámos para visitar a Quinta da Fidalga, situada à beira da Baía do Seixal.


Esta  quinta, inicialmente conhecida por Quinta do Vale do Grou,  foi fundada no século XV e  a ela ficou ligado Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama , que ali se instalou para coordenar a construção das caravelas.
Só no decorrer do século XIX, a quinta mudou  o nome para Quinta da Fidalga,  em virtude ali ter estado enclausurada D. Maria Bernardina da Gama Lobo de Saldanha e Sousa, impedida de casar com um oficial de tendências políticas contrárias à sua.

Durante a sua existência, a Quinta foi utilizada para produção agrícola e para lazer dos seus proprietários e, no século XVIII, destacava-se pelos excelentes pomares de citrinos, dos quais  ainda hoje conserva uma parte.

 
Até 2001, foi propriedade da família Gama Lobo Salema, sendo depois adquirida  pela Câmara Municipal do  Seixal que tem feito um esforço para manter e dinamizar tudo o que dela chegou aos nossos dias.



Merecem uma visita os seus jardins, por onde se pode passear calmamente, desfrutando de belos passeios  por ruas cobertas de plantas e parreiras em latadas. 

De vez em quando, somos surpreendidos por bonitos recantos decorados com fontes, poços e pomares.
Aqui e além, bonitos bancos revestidos a azulejos, oferecem o descanso a quem por eles passa.
Existe também uma capela forrada com conchas e seixos,  painéis de azulejos,do século XVII,  mas o destaque vai para um lago de maré, e uma fonte trazida da Índia por Vasco da Gama.


O solar tem uma Capela datada do século XX, construída para substituir a que ali existia anteriormente.

De referir que, actualmente, está instalado numa das zonas da Quinta, o Museu Cargaleiro, num edifício de arquitectuta que nada tem a ver com o espaço envolvente duma quinta tradicional.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre.