Durante a ocupação romana, foi construída uma barragem e um aqueduto para aproveitar as
águas do vale da ribeira de Carenque, na região de Belas, visando o abastecimento de água à cidade de Lisboa, então conhecida por Olisipo.
Ao
longo dos tempos, Lisboa foi-se expandindo e aumentando a carência em
relação ao abastecimento de água, que nem sempre acompanhava o
crescimento demográfico.
Durante o século XVIII, o Rei D. João V, mandou construir o Aqueduto das Águas Livres, uma estrutura monumental, destinada a conduzir água potável suficiente para suprir as necessidades da capital do país.
Durante o século XVIII, o Rei D. João V, mandou construir o Aqueduto das Águas Livres, uma estrutura monumental, destinada a conduzir água potável suficiente para suprir as necessidades da capital do país.
Esta obra foi integralmente custeada pelos impostos pagos pelo povo, pelo que D. João V mandou colocar, no Arco da Rua das Amoreiras, uma placa escrita em latim, que dizia:
"No
ano de 1748, reinando o piedoso, feliz e magnânimo Rei João V, o Senado
e povo de Lisboa, à custa do mesmo povo e com grande satisfação dele,
introduziu na cidade as Águas Livres desejadas por espaço de dois
séculos, e isto por meio de aturado trabalho de vinte anos a arrasar e
perfurar outeiros na extensão de nove mil passos".
Mais tarde, o Marquês de Pombal mandou-a substituir por outra omitindo a referência ao pagamento feito pelo povo.
Mais tarde, o Marquês de Pombal mandou-a substituir por outra omitindo a referência ao pagamento feito pelo povo.
Desta gigantesca obra de captação e transporte de
água, destaca-se o conjunto de 35 arcos monumentais sobre o vale de Alcântara, que resistiram ao terramoto de 1755.
Este Aqueduto com 58 Km de comprimento, foi inaugurado em 1748. Tem o seu início na nascente das Águas Livres, em Belas e termina na Mãe de Água das Amoreiras, donde a água era distribuída, primeiro pelos chafarizes públicos e, mais tarde, pela rede de distribuição de água ao domicílio.
Esta extraordinária obra de engenharia esteve em funcionamento até 1968 e foi totalmente desactivada em 1974.
Esta extraordinária obra de engenharia esteve em funcionamento até 1968 e foi totalmente desactivada em 1974.
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