Santa Catarina é um bairro situado numa das sete colinas de Lisboa.
Esta zona da cidade começou a desenvolver-se, desde que D. Manuel I decidiu mudar a corte do castelo de São Jorge para o Paço da Ribeira.
A alta burguesia seguiu-o, mandando construir os seus palácios na encosta do antigo Monte ou Pico de Belver, misturando-se com o povo ligado ao mar.
Esta zona da cidade começou a desenvolver-se, desde que D. Manuel I decidiu mudar a corte do castelo de São Jorge para o Paço da Ribeira.
A alta burguesia seguiu-o, mandando construir os seus palácios na encosta do antigo Monte ou Pico de Belver, misturando-se com o povo ligado ao mar.
No Alto de Santa Catarina, antigo Pico de Belver, situa-se o Miradouro de Santa Catarina, um local onde se pode usufruir duma vista deslumbrante sobre o rio Tejo, a zona ribeirinha da cidade e a "outra banda".
Contam os antigos, que nos séculos XVI, XVII e XVIII era comum as pessoas ali se deslocarem, para observarem os navios que atravessavam, partiam e chegavam ao Tejo, dando origem à expressão "Ver navios no Alto de Santa Catarina".
Actualmente, este Miradouro é muito procurado tanto por lisboetas como por turistas, que ali se deslocam para admirarem a bela paisagem ali podem desfrutar, para beberem uma bebida na esplanada ou simplesmente para passarem uns agradáveis momentos de descanso.
Bem pertinho do Miradouro, existem dois edifícios que se destacam. São eles:
- O Palácio de Verride ou Palácio de Santa Catarina.
- O Palácio de Verride ou Palácio de Santa Catarina.
Foi construído no século XVIII, para habitação do Conde de Verride e, em 2003, foi adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa.
Actualmente, este palácio está destinado para uma unidade hoteleira de cinco estrelas.
- O Palácio da Associação Nacional das Farmácias
Actualmente, este palácio está destinado para uma unidade hoteleira de cinco estrelas.
- O Palácio da Associação Nacional das Farmácias
Este palácio foi construído no século XIX pelo proprietário da "Metalúrgica Vulcano e Colares", no local onde, antes do terramoto de 1755, existia a primitiva igreja de Santa Catarina.
Mais tarde, foi adquirido pelo industrial Alfredo da Silva, funcionando durante algum tempo, como habitação da família.
Após o 25 de Abril, o palácio passou a exercer outras funções. Foi redacção do Jornal Novo e, mais tarde sede de candidatura de Freitas do Amaral à Presidência da República.
No final do séc. XX, foi
adquirido pela Associação Nacional de Farmácias, que o recuperou para ali instalar os seus serviços e o Museu da Farmácia.
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