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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

De Convento a Faculdade de Belas-Artes

Em 1217, Frei Zacarias chegou a Portugal, vindo de Assis, trazendo  credenciais atestadas pelo  fundador da Ordem Franciscana, para fundar um Convento daquela Ordem.  
Após obter licença do rei D. Afonso II, fundou no Monte Fragoso, à beira do Tejo, sobranceiro ao Corpo Santo, o Convento de São Francisco da Cidade, sendo a sua entrada feita por um caminho construído para o efeito, a Calçada de São Francisco.
Ao longo da sua existência foi devastado por dois incêndios mas foi o terramoto de 1755 que o destruiu bem como todo o seu espólio.
Após o terramoto iniciaram-se os trabalhos de reconstrução da igreja. No entanto, em 1834, foram extintas as Ordens religiosas em Portugal.



O espaço  do convento passou a receber os livros dos vários conventos do país e ali se instalou a Biblioteca Nacional de Portugal a partir de 1836, até ser transferida para as actuais instalações no Campo Grande em 1965.
Em 1836 começou a funcionar no primeiro piso a Academia de Belas-Artes, que em 1862 passaria a designar-se Academia Real de Belas-Artes (actual Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa). Nesse mesmo  ano, passou também a funcionar no edifício, a Galeria Nacional de Pintura, que, a partir de 1911, daria origem ao Museu Nacional de Arte Contemporânea (actual Museu do Chiado).



Em 1839 o edifício que se estava a construir para a igreja foi demolido. As colunas jónicas que decoravam o exterior foram colocadas nas fachadas da Escola Politécnica e do Teatro Nacional D. Maria II.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




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