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terça-feira, 26 de março de 2019

Arouca

Continuo  no concelho de Arouca, cujo povoamento remonta à pré-história, como o comprovam os vestígios encontrados na região.
Foram vários os povos invasores que por ali se fixaram e deixaram as suas marcas até à fundação de Portugal, por D. Afonso Henriques. 



Em Arouca existia um pequeno Mosteiro beneditino misto, construído no século X, tendo como padroeiro  S. Pedro, que no  século XII, já se destacava pela sua riqueza 
Ainda antes da independência nacional, D. Afonso Henriques concedeu às monjas de Arouca, vários privilégios e doações que constam nas cartas de couto de 1132 e de 1143.
No início do século XIII, o Mosteiro de Arouca passou para a posse da Coroa  e,  D. Sancho I deixou-o em testamento a sua filha D. Mafalda, que com a riqueza que doou ao Mosteiro, o tornou ainda mais rico. 
Em 20 de Dezembro de 1513, o rei D. Manuel I concedeu carta de foral, formando o concelho de Arouca.
Deixando o Mosteiro, à sombra do qual a vila se desenvolveu e que será alvo do próximo post, vou partilhar mais alguns locais de interesse que conheci durante a passada semana.
Ao lado do Mosteiro, encontra-se o Pelourinho, símbolo do poder municipal, onde se aplicava a  justiça, na Idade Média.



Data da primeira metade do século XVI, mas 
em finais do século XIX  foi desmontado e levado para os  claustros do Convento, onde permaneceu até ser  restaurado e  instalado no local onde actualmente se encontra, próximo do local primitivo. 

Em frente, na Praça Brandão de Vasconcelos, situa-se mais um local de interesse, a Capela da Misericórdia.  



Foi mandada construir em 1612 e dela saía  a procissão do Senhor dos Passos em direcção ao Calvário. Em 1855,  a procissão passou a ter o nome do Senhor Morto.
A Capela de dimensões reduzidas situa-se entre dois edifícios,  tendo visíveis apenas a fachada principal e a torre sineira. O interior  é composto por um altar  simples, destacando-se os tectos   decorados com cenas bíblicas da Paixão e a nave revestida a azulejos do século XVII. 



Ao lado  da Capela, situa-se  o antigo edifício da Câmara Municipal, onde também  funcionou a cadeia comarcã. 
Este edifício tem sobre a porta da fachada principal, a pedra de armas e brasão nacional.
Junto à actual Câmara Municipal situa-se a Capela de Santo António, um templo barroco com uma bonita fachada.



No interior tem nave única, capela-mor e arco triunfal. As coberturas internas são de madeira e o tecto em caixotão.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!







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