(E. Bersot)
Estive há dias no Sobral Magro onde passei um agradável fim de semana.
A povoação estava quase deserta.
Na varanda da Casa de Convívio, recordava os tempos da minha meninice e na azáfama diária que mesmo em tempo de Inverno se registava na povoação. Nessa altura, havia muitas pessoas que passavam nas ruas a caminho das suas fazendas e ouvia-se, várias vezes ao dia, a frase:
- Nosso Senhor nos ajude!Ao que prontamente eram respondidos:
- Venha com Deus.
E a nostalgia invadiu-me.
A chuva começou então a cair insistente e fria.
Fui para dentro. Olhando para os poucos residentes na povoação que liam, conversavam ou jogavam às cartas pensei: Se não fosse a Casa de Convívio, vinha ao Sobral e se calhar não via ninguém…
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