A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano.
(Tagore, escritor indiano)
(Tagore, escritor indiano)
Acabou o Carnaval.
Há muitos anos que os homens se divertem nos dias que antecedem a entrada na Quaresma, de uma forma muito popular e divertida.
Os costumes variam de país para país e de região para região, mas actualmente o que mais se assiste no nosso país é a uma imitação friorenta do carnaval brasileiro. Nas aldeias dos meus familiares, era costume os rapazes irem para a rua vestidos com roupas velhas e rasgadas, muitas vezes vestidos de mulheres. Levavam a cara tapada o que lhes permitia cometer alguns excessos. Cantavam e dançavam, gritavam e assustavam com paus e vassouras quem lhes aparecia pela frente.
Alguns enfarinhavam ou enfarruscavam a cara das raparigas. Quase sempre havia um bailarico e, quando apareciam os mascarados era a confusão geral.
Este ano, estive mais uma vez no Porto Silvado.
Lá, de há uns anos a esta parte, é costume fazer-se a matança do porco, que acaba sempre com uma brincadeira de carnaval.
E mais uma vez isso aconteceu.
E mais uma vez isso aconteceu.
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