Em noite de super Lua, a maior desde 1948, eis um poema de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa.
O Luar quando Bate na Relva
O luar quando bate na relvaNão sei que cousa me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas.
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas ...
Se eu já não posso crer que isso é verdade,
Para que bate o luar na relva?
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XIX"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Obrigada pela sua presença. Volte sempre.
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