Em 1539, D. João de Lencastre, 1º duque de Aveiro foi em peregrinação a Nossa Senhora de Guadalupe, onde conheceu Frei Martinho de Santa Maria, um frade franciscano que lhe manifestou o desejo de se tornar ermita. O nobre português, senhor das terras da Arrábida falou-lhe deste local e, assim o frade castelhano para ali se dirigiu.
De tal forma ficou maravilhado com o local, que o Duque de Aveiro lhe ofereceu uma pequena ermida ali existente bem como os terrenos circundantes, onde ele se estabeleceu juntamente com um outro monge que o acompanhara.
Outros frades se lhes seguiram e, em 1542, a ermida passou a Convento.
D. Jorge de Lencastre filho do primeiro duque de Aveiro e outros que se lhe seguiram continuaram as obras no Convento.
Em 1834, foram extintas as Ordens Religiosas e os monges foram expulsos.
Em 1863, o duque de Palmela adquiriu o Convento e procedeu a várias obras de reparação.
Mais tarde, o convento foi comprado pela Fundação Oriente, que continuou as obras de restauro , permitindo que o local fosse aberto ao público para visitas e para a
realização de vários trabalhos académicos e científicos.
As fotos que se seguem mostram alguns locais do Convento.
Entrada para o jardim de buxos, designado de S. Pedro de Alcântara.
Entrada da igreja, tendo do lado esquerdo a figura do fundador do convento Frei Martinho.
O interior da igreja é muito simples, com um retábulo onde figura a Virgem com o Menino.
Para além do convento existem pequenas ermidas espalhados pela Serra( o Mosteiro antigo) onde os monges viviam solitariamente. Numa delas viveu o poeta Frei Agostinho da Cruz.
Uma das várias celas onde os monges passavam o seu tempo. Têm dimensões bastante reduzidas, apenas as necessárias para
cada monge se movimentar no seu interior.
A cozinha onde corre água que a rede hidráulica feita no século XVI leva das minas da serra.
O refeitório
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