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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Porque é Fim de Semana... Pai das Donas


Depois da visita às Luadas, vamos prosseguir a nossa visita à freguesia da Benfeita.
Bem pertinho da última aldeia que visitámos, existe uma outra bastante bonita mas, também ela quase deserta durante a maior parte do ano, o Pai das Donas.
Como todas as outras povoações da serra do Açor, possui ainda algumas casas em xisto, muitas delas já em ruínas, várias fontes e um lavadouro público.
A sua capelinha é dedicada a Nossa Senhora dos Remédios que ganha  vida em dias de festa, altura em que  os naturais do Pai das Donas dispersos pelo país, regressam à aldeia para gozarem as suas férias.

(Foto da Net)
São muito populares  dois acordeonistas, naturais desta aldeia, o Sr. Brasílio e o filho. Fizeram já parte de vários conjuntos e ranchos folclóricos da região e  abrilhantaram  muitas festas regionais mas, foi ao entrarem no filme "Meu Querido Mês de Agosto", que tiveram maior projeção.

- Há muitos anos atrás, oSr. Brasílio interagindo
 numa arruada com habitantes da minha aldeia -

O nome desta aldeia está ligado a uma estória contada pelos mais antigos e que passou de geração em geração. Lenda ou realidade, é a seguinte extraída do site: http://www.aldeiasdememoria.com/

“As ”Donas" de Pai das Donas"

Havia noutro tempo - claro, não é da minha lembrança, nem nada parecido - os “Cavaleiros” no Sardal, o “Lavrador” da Deguimbra e as “Donas” de Pai das Donas, porque lá só viviam duas senhoras solteiras e que eram as senhoras donas, que, noutro tempo, ninguém tinha dom. Hoje tudo tem dom. Mas noutro tempo só tinha dom aonde eu pertencia. Então, elas eram umas senhoras...
donas de Pai das Donas. Só viviam elas lá. Iam à missa a Côja. Há ali uma igreja no Senhor da Ribeira. Então, o padre, quando ia para dizer a missa, para se pôr o altar, perguntava:
 - “Estão os ”Cavaleiros“ do Enxudro? O ”Lavrador“ da Deguimbra? E as ”Donas“ de Pai das Donas? Já não vou para o altar!”
 Ele não ia dizer a missa enquanto não estivessem. Sem elas lá estarem o padre não dizia a missa.





Agora vou deixar o Pai das Donas e vou seguir para  a  minha aldeia, onde  passarei os próximos dias. Voltarei em breve para continuar a mostrar as aldeias e paisagens da freguesia da Benfeita. 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Luto no Sobral Magro

Mais uma vez o Sobral Magro está de
Desta vez, foi a tia Assunção que faleceu no hospital de Cantanhede.
 
 
O seu corpo vai amanhã para a Capela de S. Domingos no Sobral Magro, onde ficará em câmara ardente. O  funeral realizar-se-á no Sábado às 9 h 30 m para o cemitério local.
Ao filho, nora, neta, irmãos e restantes familiares apresento as minhas sentidas condolências. 
 
Que a sua alma descanse em paz!


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

 

 
 

 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Festa na Aldeia IV

 
Segunda feira acordei estremunhada com uma descarga de foguetes. As pálpebras pesavam e teimavam em  se fechar apesar da claridade do dia entrar pela porta e inundar o quarto de luz. Enrosquei-me no lençol tapando a cabeça mas, as vozes e o ruído da loiça, vindas da cozinha,  martelavam na minha cabeça.
Saltei da cama a resmungar. Tinha dormido muito pouco porque  o baile da festa acabara a altas horas da madrugada.
Já na cozinha, a minha mãe disse-me que a minha prima mais velha já tinha ido roçar um molho de mato para o curral das cabras. Incrédula, engoli o café e fui-me arranjar. Era dia de piquenique,  o dia em que eu mais me divertia nas festas. Aos poucos fui acordando e o mau humor desapareceu.
 
 
Logo após o almoço, homens e  rapazes  juntaram-se para afinar os instrumentos e iniciaram a arruada. Eu  acompanhava as crianças da minha idade, atrás do grupo percorrendo as ruas da aldeia em enorme algazarra, parando à porta de cada casa, onde apareciam os proprietários que, para além de distribuírem um copo de vinho a cada elemento do grupo, ofereciam o que podiam   para o piquenique. Eram sempre produtos da sua lavra:  batatas,  nabos,  azeite,  vinho... Só o bacalhau era oferecido pelos proprietários das tabernas da aldeia.
 
 
À medida que as cestas e as sacas se enchiam, os produtos eram  levados para o Largo da Barroca, onde se encontrava um grupo de senhoras que, após   lavarem  grandes panelas de ferro e as colocarem com água junto a uma grande fogueira, começavam a descascar  batatas e a arranjar os nabos.
 
 
Quando terminava a arruada, já a comida estava pronta. Por todas as ruas viam-se chegar as senhoras carregadas com a loiça que distribuíam pelos familiares.


Cada um seguia para junto das panelas, serviam-se e espalhavam-se pelo largo. Em pé, sentados em bancos, na soleira das portas, nas paredes do lavadouro ou mesmo nalguma pedra maior, o bacalhau com batatas e nabos, desenjoava a fartura de carne comida na véspera.


A refeição terminava muitas vezes à luz do candeeiro. Seguia-se -se o bailarico animado pelos artistas da terra  que  terminava, muitas vezes, com o raiar da aurora.
 
 
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Linguagem da Minha Aldeia - D

Continuando o tema in iciado em: Linguagem da Minha Aldeia, hoje vêm as palavras começadas com:


D
Dalpardo - de alpardo, lusco-fusco
Delir - desfazer
Derreada - cansada,moída, 
Dormente – trave em cima da parede onde apoiam os barrotes ( que vêm da cumeeira)
Damonho – diabo
Degredo - martírio
Deborcar - virar um objecto
Degredo - martírio
Dejua - primeira refeição do dia
Derreado - Coxo, cansado, que se arrasta
Derriçar - tirar bagos das uvas
Desancar - bater
Desobrigar - confessar (Quaresma)
Destrambulhado - aparvalhado
Diacho  - diabo
Dormente – trave em cima da parede onde apoiam os barrotes ( que vêm da cumeeira)
 
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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Porque é fim de semana... À Descoberta da Freguesia da Benfeita 1

O fim de semana está aí e vamos continuar  na  Benfeita para descobrir a freguesia. Dois dos ex-libris do concelho de Arganil localizam-se na freguesia da Benfeita. Vamos partir à sua descoberta iniciando o circuito pela serra com a visita a algumas aldeias.
Lá no alto,  estão quase juntas as Luadas e o Pai das Donas. Vamos até lá.
As Luadas é a primeira a visitar. É uma pequena aldeia, já com poucos habitantes permanentes e onde muitas das suas casas se encontram desabitadas  a maior parte do ano. No Verão, pelo Natal  e em outras datas especiais, a aldeia ganha mais vida com a visita dos seus naturais e amigos.



Tem uma capelinha cujo padroeiro é S. Simão,  que é alvo da tradicional festa anual.
Embora poucas, ainda existem na aldeia existem algumas casas em xisto, que nos fazem recordar a arquitetura originária da região.

Foto: Tirada da Net

Não podemos partir sem fazermos uma visita obrigatória  à loja  do sr. Arlindo, para nos  deliciarmos com  a Serradura, uma  bebida alcoólica com frutas típica das Luadas,  cuja fama já ultrapassou as fronteiras da freguesia.

Foto: Tirada da Net 



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Semi-frio de Laranja

Um semi frio fresquinho para os últimos dias de Verão:
 
 
3 folhas de gelatina incolor
1,5 dl de gelatina de laranja (3 pacotes)
3 gemas
1 lata de leite condensado
2 dl de leite
2 dl de natas
2 laranjas grandes
Colocar as folhas de gelatina de molho em água fria. À parte, preparar a gelatina de laranja, conforme instruções da embalagem. Deixar arrefecer, sem solidificar. e, enquanto isso , misturar as gemas com o leite condensado e levar ao lume, em banho-maria,  mexendo até obter um creme macio (não muito espesso). Incorporar as folhas de gelatina previamente espremidas e mexer bem, até derreterem por completo.
Retirar do lume, adicionar o leite e as natas, ligeiramente batidas. Acrescentar ao preparado 1 litro da gelatina de laranja, envolver bem e levar ao frigorífico até começar a prender.
Forrar uma forma de fundo amovível com papel vegetal e untá-lo com um pouco de óleo, preencher com o o preparado anterior e levar de novo ao frigorífico, e antes de solidificar por completo, retirar do frigorífico e cobrir com as laranjas às rodelas finas. Levar novamente ao frigorífico até começar a solidificar (15/20 minutos), de seguida regue com a restante gelatina (0,5 L) e levar novamente ao frigorífico até ficar sólido.
Desenformar e decorar a gosto.


Fonte: http://receitas-aprovadastita.blogspot.pt

 


Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

 
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Linguagem da Minha Aldeia - C

Continuação do tema iniciado em: Linguagem da Minha Aldeia . Agora vêm as palavras começadas com a letra

C

Cabaço - recusa por parte da rapariga em dançar com um rapaz.
Cabo - fim
Cabito - lugar
Cachaço - Pescoço volumoso
Cachapeira -Árvore com  copa de  grande dimensão
Caçoila - tacho de barro
Cadela - bebedeira
Cantareira - móvel de prateleiras para arrumação de pratos e cântaros
Cântra - Cântara
Canucho - resto do caule do milho depois de cortado, Penas das aves quando estão a romper
Cramelo -  Gelo que se forma nos charcos ou nos tanques das hortas por acção do frio
Cagadouro - local onde as pessoas iam defecar
Caganátias - excremento de ovelha, cabra, coelho,...
Cagança - vaidade
Cagão - vaidoso
Cagoiço - va de ameixas pequenas
Cagueira - variedade de enchido
Caguinchas - medroso
Caldeiro -  Balde cilíndrico em chapa de zinco para fazer a comida do porco.
Caldeirão - Corrente presa no  telhado da cozinha onde se  pendura o caldeiro
Calhandreira - Alcoviteira
Calhandrice - coscuvilhice
Calhau - pedra de arremesso
Calhordas - fulano torto/ ruim
Cambulho - pessoa mal jeitosa
Canada – canal por onde é conduzida a água
Canalha - Criançada, miudagem
Canetas - Pernas finas
Canevadas - Chuva intermitente
Caniço - a parte do sótão por cima da lareira que servia entre outras coisas para secar as castanhas.
Cangalhas - óculos
Cangalheiro - agente funerário
Cangarilho - coisa desajeitada

Canojos - canoilos
Caralhota - planta espontânea Caravela - engenhoca para afastar os gaios e outra passarada das culturas
Carne fresca - carne de cabra assada no forno, chanfana.
Carolo - Parte dura (amarela) da farinha de milho com se fazem papas
Carujar - chuviscar
Caterva - grande quantidade
Catrapiscar - andar atraz duma rapariga para namorar
Catrino - O mesmo que "catano" aplicado numa forma mais suave
Carvalheiro - estaca para segurar os feijoeiros
Carujar - chuviscar  
Ceifadeira - ceifeira
Chabouco - buraco fundo
Chambaril - - utensílio de pau para pendurar o porco
Chamiço - Ramo de lenha para acender o lume
Chanca - Pé grande
Chavelho - Chifre pequeno
Checulateira - cafeteira de barro que servia para fazer o café
Cheringa - Seringa
Chiba - Cabra pequena
Chibato - Bode
Chincar - Picar, furar
Chisnada - queimada

Chiqueiro - lixo

Chispa - sai
Chós - armadilha para apanhar essencialmente perdizesChouriças - Manchas vermelhas que se formam nas pernas das mulheres devido ao calor das brasas
Chusma – muito, montão
Cisco - partícula de pó ou grão de areia
Clamar - Resmungar, ralhar
Coalhada - leite coalhado
Cobrão - Doença de pele (Zona)
Côca -  Entidade imaginária com que se assustavam as crianças
Codita - pequeno pedaço de pão
Coisito - bocadito
Cômbaro - socalco feito na encosta para cultivo
Comédias - espectáculo de saltimbancos
Corar- branquear roupa ao sol
Córleas - água dum vómito
Cornecho – pedaço
Coscorel - filhós
Cotunho - Pulso ou tornozelo, pé de porco
Cramunhar – falar em voz baixa
Cravela - Cata vento
Cravelho - peça de madeira que servia para segurar as portas dos currais
Crostos - Leite espesso que se tira,  às cabras e ovelhas quando acabam de parir, para facilitar a primeira mamada das crias
Cuidar – pensar


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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Adeus Patrícia! Até um dia!

 
No passado Sábado, faleceu  durante o combate a mais um incêndio no concelho , a bombeira da Corporação de Bombeiros Voluntários de Coja,  Patrícia Abreu.
Hoje,  após a realização da autópsia, o corpo de Patrícia  vai estar em câmara ardente, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Coja, onde decerto irá receber a homenagem dos seus colegas, conterrâneos e amigos.
O seu funeral realiza-se amanhã pelas 14 h para o cemitério de Coja.
Aos familiares, em especial ao marido Ricardo, também ele bombeiro, endereço os meus sentidos pêsames.
Neste momento tão difícil estou sem palavras. O sentimento de revolta é grande, pelo que só consigo desejar que a alma da Patrícia descanse em paz,  bem como  muita força e coragem a todos os seus camaradas que, tal como ela,  diariamente se sacrificam pelo bem estar de todos nós e dos nossos haveres.
Obrigada Patrícia!
Obrigada Bombeiros portugueses!



 
 
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Porque é Fim de Semana... Vamos até à Benfeita

Porque é fim de semana e o tempo está quente, podemos aproveitar para conhecer um pouco mais da serra do Açor.
Fazendo parte das Aldeias de Xisto a Benfeita é a aldeia que recomendo para uma visita mais demorada.

 
Situada na margem das ribeiras da Mata e Carcavão, a aldeia possui para além da frescura das suas águas, alguns pontos de interesse, a visitar.


O visitante poderá percorrer as suas estreitas ruas,  perder-se entre as suas  casas, descobrir a Igreja Matriz, as várias capelinhas, a Torre da Paz e as diversas fontes que em tempos serviram a aldeia de água. É imperdível uma visita ao alambique e ao  moinho do Figueiral,  onde ainda se pode  ver como  o Homem punha ao seu serviço a força motriz da água que corre abundantemente na região.
Na Casa Simões Dias  não deve deixar de visitar  a Loja das Aldeias do Xisto e Centro Documental.

 
 
A freguseia da Benfeita possui para além da aldeia, locais de visita obrigatória. Por essa razão, numa próxima oportunidade, viajaremos à descoberta da  Ribeira da Mata, indo ao encontro da frescura da Fraga da Pena, do arvoredo da Mata da Margaraça e das  pequenas mas pitorescas aldeias que a compõem.

Fotos: Da Net
 
 
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Noite de Poesia

Comparar-te a um Dia de Verão?
 
Comparar-te a um dia de verão?
Há mais ternura em ti, ainda assim:
um maio em flor às mãos do furacão,
o foral do verão que chega ao fim.
Por vezes brilha ardendo o olhar do céu;
outras, desfaz-se a compleição doirada,
perde beleza a beleza; e o que perdeu
vai no acaso, na natureza, em nada.
Mas juro-te que o teu humano verão
será eterno; sempre crescerás
indiferente ao tempo na canção;
e, na canção sem morte, viverás:
Porque o mundo, que vê e que respira,
te verá respirar na minha lira.

William Shakespeare, in "Sonetos"
Tradução de Carlos de Oliveira


 
 
BELEZA Pictures, Images and Photos

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Festa no Porto Silvado

Uma outra das aldeias do meu coração, o Porto Silvado,  teve também a sua festa anual.
Tudo fazia prever que, este ano, apenas se realizasse a parte religiosa. No entanto, o brio e  vontade do povo sobrepôs-se à ausência de quem se desponibilizasse para assumir os corpos gerentes da Comissão de Melhoramentos e a festa realizou-se.
As fotos que se seguem dizem respeito a essa mesma festa.








 
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Incêndios Florestais

Durante as minhas férias, vivi de novo momentos de grande ansiedade e receio, devido aos incêndios florestais que periodicamente assolam a serra do Açor. Muito próximo de Sobral Magro , a serra ardia e, em pouco tempo, a minha aldeia ficou sob um espesso  manto de fumo. Tememos o pior pois, parecia-nos estar mais próximo do que estava na realidade.
Num dos locais mais altos da povoação, foi este o cenário que se deparou aos nossos olhos.
A área florestal que ardeu foi grande e uma região bela e verdejante transformou-se numa mancha escura com um forte odor a terra queimada.
A bela vila de Avô apresenta agora este aspeto desolador.

Av - aps o Incndio 2012

 
Também no final do passado fim de semana a serra voltou a estar em chamas.
Desta vez, mais próximo da sede de concelho, ardendo uma vasta área entre  as vilas de Arganil e  Coja , pondo em risco várias aldeias. Algumas, por precaução e  devido à avançada idade dos seus habitantes,  tiveram que ser evacuadas.
Finalmente, os bombeiros de várias  corporações e  com a ajuda de muitos  meios aéreos, conseguiram por fim ao inferno em que viveram durante alguns dias, evitando que o incêndio atingisse outros concelhos.


 
Coja tinha este aspeto
Foto: Rouxinol de Pomares
 
 
 Não posso deixar de prestar a minha homenagem aos BOMBEIROS, Homens abnegados que voluntariamente e, muitas vezes  arriscando as suas vidas, defendem as nossas florestas.
A todos, o meu bem haja.
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.





 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Evento do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa

Da Direção do Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa recebi o pedido de divulgação de mais um evento em que estão empenhados e que terá lugar em Lisboa, na Freguesia de S. Vicente de Fora, no recinto do Panteão Nacional, no dia 16 de setembro, pelas 15 horas.
 
Usos e Costumes em Lisboa: XIII Festival de Folclore
 

Mais um ano a história repete-se: o Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa associa-se à Junta de Freguesia de S. Vicente de Fora para organizar a 13ª edição do seu Festival de Folclore.
Este evento terá lugar mais uma vez no recinto do Panteão Nacional, em Lisboa (S. Vicente de Fora), no dia 16 de setembro e promete ser mais uma jornada etnográfica de excelência, com a participação de grupos de folclore cuja representação dos tempos idos é da mais digna supremacia.
O evento terá o seguinte horário:
15h00m - Desfile pelas ruas da freguesia
15h30m - Chegada dos grupos ao recinto
15h45m - Sessão solene
16h00m - Atuação dos Grupos de Folclore:
              1. Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto | Santo Tirso | Entre Douro-e-Minho
              2. Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira | Santa Maria da Feira | Douro Litoral Sul
              3. Rancho Folclórico "As Mondadeiras" da Casa Branca | Sousel | Alto Alentejo
              4. Rancho Folclórico da Fajarda | Coruche | Ribatejo-Charneca
              5. Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa | Arganil | Beira Serra
 
Acrescentamos ainda que haverá bar aberto, venda de enchidos e outros produtos regionais, de artesanato e de doçaria típica.
Deste modo singelo convidamos todos os sócios, amigos, conterrâneos e conhecidos a estarem presentes nesta festividade para deste modo engrandecê-la e fazer parte dela; só com a união e colaboração de todos é que o movimento folclórico ganha força para continuar vivo! Venha conviver, divertir-se a conhecer um pouco mais das tradições deste belo país "à beira-mar plantado".
Esperamos por si...
 
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Festa na Aldeia 3

Na Sexta feira, terminado o enfeite das ruas, tudo ficou a postos e começava a festa.
A chuva, ausente da região há muito tempo, também quis vmarcar a sua presença. À hora da Procissão de Velas temíamos o pior, mas a fé dos sobralmagrenses não foi abalada e, mesmo debaixo de chuva,  percorreram o extenso percurso da Procissão sem arredar pé.
Seguiu-se o arraial abrilhantado pelo grupo Ex-Libris. Aproveitavam-se todas as estiadas e, à medida que a noite avançava, até debaixo de chuva se dançava.

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O Sábado chegou com um sol radioso.  Era dia de Assembleia Geral, provas desportivas e bailarico.
Na Assembleia Geral, realizada da parte da manhã,  destaco a passagem de testemunho de Corpos Gerentes e a apresentação, por parte do novo elenco, das obras  prioritárias a realizar num futuro próximo.
Da parte da tarde, realizaram-se jogos de matraquilhos e tiro ao alvo e à  noite o conjunto Raul e Eu animou o baile.
  
Festa 2012  
 
Domingo chegou e com ele os momentos mais altos da festa: a parte religiosa e o piquenique.
Logo de manhã, a Filarmónica Pomarense deu início aos festejos do dia, percorrendo as ruas da aldeia, entoando algumas músicas do seu repertório.A parte religiosa já foi conduzida pelo Sr. Padre Sousa que recentemente atravessou um período de doença. Após a  Missa cantada seguiu-se a Procissão pelas ruas da aldeia. Os arcos, a vegetação coberta de flores e as colchas nas janelas trouxeram à nossa aldeia mais  brilho e colorido.
 
Festa 2012
 
Logo após o almoço, os Bota Vinho deram início à tradicional arruada e espalharam pelas ruas e adegas da aldeia a sua música, alegria e animação. 
Entretanto, coziam-se as batatas, fazia-se o caldo verde e a salada e assavam-se as  sardinhas que, depois de prontos, foram servidos a todos quantos quiseram participar do piquenique.

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Os festejos deste ano terminaram de novo com o baile, bastante animado, tal como aconteceu nos restantes dias de festa.



Obrigada pela sua visita. Volte sempre.




 
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Festa na Aldeia 2

Num pequeno video, mostrarei os arcos e algumas das ruas da minha aldeia devidamente engalanadas para a festa.
 
                         
 
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Festa na Aldeia 1


O Sobral Magro viveu este ano um entusiasmo que há muito não se via. Um desafio lançado aos habitantes no sentido de  enfeitarem a povoação com arcos inspirados nas festas de outrora levou a que muitos   habitantes  aderissem à ideia.
Durante o ano, muitas flores e outros enfeites foram executados pelas mãos habilidosas das senhoras da aldeia e, na semana anterior à  festa, a azáfama foi grande. Mesmo aqueles que não aderiram à ideia, acabaram por ajudar e, o resultado não podia ser melhor.
Como sobraram muitos enfeites, ornamentaram-se também as ruas.  Arbustos, árvores, paredes das casas e muros  floriram dando à povoação um encanto e colorido ímpares. 
Seguem-se algumas imagens relacionadas com o embelezamento da aldeia para a festa.

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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Amigos, Estou de Volta!

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Vinicius de Moraes


 
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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Até Sempre, Amigo!

Não esperava recomeçar as minhas postagens com uma notícia triste.
Mas, é uma realidade e, não posso deixar de prestar aqui uma homenagem a um amigo e conterrâneo que nos deixou. Faleceu o Hermínio Lopes, um dos meus vizinhos no Sobral Magro e grande companheiro de bons momentos e patuscadas.
Já notara a sua ausência na aldeia durante as férias mas, apesar de, há algum tempo atravessar momentos complicados a nível de saúde,  era sempre uma alegria quando nos encontrávamos pelo que nada me fazia pensar num desenlace  tão rápido.
Partiu uma boa pessoa mas, como se costuma dizer na aldeia, "só nos leva a dianteira". Um dia, quem sabe, nos voltaremos a encontrar.
Até sempre, Hermínio!
 
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Solidária com a dor de todos os familiares, peço a Deus que  o receba no seu reino e lhe dê a paz eterna.
 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.