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sábado, 9 de julho de 2011

Balada de Lisboa

Em cada esquina te vais
Em cada esquina te vejo
Esta é a cidade que tem
Teu nome escrito no cais
A cidade onde desenho
Teu rosto com sol e Tejo
 
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Caravelas te levaram
Caravelas te perderam
Nas manhãs da tua ausência
Tão perto de mim tão longe
Tão fora de seres presente
Lisboa
Esta é a cidade onde estás
Como quem não volta mais
Tão dentro de mim tão que
Nunca ninguém por ninguém
Em cada dia regressas
Em cada dia te vais.
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Em cada rua me foges
Em cada rua te vejo
Tão doente da viagem
Teu rosto de sol e Tejo
Esta é a cidade onde moras
Como quem está de passagem
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Às vezes pergunto se
Às vezes pergunto quem
Esta é a cidade onde estás
Com quem nunca mais vem
Tão longe de mim tão perto
Ninguém assim por ninguém

 
Manuel Alegre
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Obrigada pela sua visita. Volte sempre.



2 comentários:

Artes e escritas disse...

Um poema que descreve as sensações que se tem após caminhar pela cidade de versos descritivos e interessantes. Um abraço, Yayá.

Unknown disse...

Esta cidade bonita presa no cais da partida mas solta no sonho da chegada.
Lisboa cantada por vezes e por vozes dos portugueses