O homem é a medida de todas as coisas.
(Platão)
(Platão)
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A propósito do tio António Pereira, havia ainda outra actividade que se efectuava diariamente na sua loja: a distribuição do Correio.
Era ali que, todos os dias úteis à mesma hora , as pessoas se encontravam, ansiosas na esperança de receberem uma carta de algum ente querido.
O carteiro vindo da estação dos Correios Pomares a caminho do Piódão, trazia vários sacos de correspondência que ia deixando em cada aldeia.
No Sobral Magro, umas vezes o Tio Pereira, outras a Tia Maria do Covão e outras a Fernandinha liam, em voz alta, o nome que constava no endereço de cada carta, entregando-a depois ao seu destinatário.
Da parte da tarde, o carteiro fazia o percurso inverso para levar a correspondência das diversas aldeias para Pomares, donde seguia para os seus destinos.
A primeira pessoa que me lembro de fazer este serviço foi a tia Urbana do Piódão e depois, mais tarde, os filhos - a Laurinda e o Xico.
- O Xico com os sacos da correspondência
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