Porque é fim de semana, vamos partir à descoberta dum novo
concelho, para conhecer mais algumas povoações do nosso querido Portugal.
Vamos agora para o município de Manteigas que é formado por duas freguesias situadas na vila e mais duas nos arredores.
Vamos então conhecer um pouco desta vila situada a 700 m de altitude, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, no vale glaciar
do rio Zêzere, sobejamente conhecida pela sua indústria
têxtil, pelo queijo da Serra e pelo
turismo.
Embora não se conheça a origem da ocupação humana na região,
foram encontrados vestígios de vários povos invasores que atestam que Manteigas foi fundada após a reconquista do território aos Muçulmanos.
Seguiu-se o povoamento e D. Sancho I, concedeu-lhe foral em
1188.
Em 1258, nas Inquirições ordenadas por D. Afonso III, Manteigas surge como terras pertencentes à Coroa.
Em 1514, D. Manuel I confirmou-lhe o foral e concedeu-lhe foral novo.
Na reforma administrativa de 1896, o concelho foi extinto
sendo anexado ao da Guarda mas, em 1898, foi restaurado.
Inicialmente,
Manteigas, era formada apenas pela
freguesia de Santa Maria. Actualmente,
existe ainda a freguesia de São Pedro. Anexas à vila existem ainda as
freguesias de Sameiro e Vale da Amoreira.
Os padroeiros de Manteigas são Santa Maria e São Pedro.
Do património edificado de Manteigas destaco:
- Igreja de Santa Maria
Esta é a igreja mais antiga da Vila que tem vários altares:
o altar-mor, dedicado a Santa Maria Maior;
o altar do Sagrado Coração de Jesus e dois altares da Imaculada
Conceição; do lado direito encontram-se os altares de São Sebastião e de Nossa
Senhora da Assunção.
- Igreja de São Pedro
Não se conhece a data da construção deste templo , apenas se
sabe que é posterior à Igreja de Santa Maria e que na Chancelaria de D. João I (1385-1410), Já se faz referência ao prior de São Pedro de Manteigas.
A igreja tem uma nave e planta em cruz
latina pouco acentuada. Apresenta sete altares onde o principal ocupa quase toda a parede
posterior da capela-mor, dois
laterais, em cada lado do arco de divisão da capela-mor; dois altares barrocos
que ocupam os braços do transepto, criando duas capelas laterais; e mais dois
altares do lado direito: um ao centro, em frente ao púlpito do lado esquerdo, e
o outro sob o coro alto. À exceção dos altares do transepto, claramente
barrocos, todos os outros datam dos restauros da primeira metade do século XX.
- Igreja da Misericórdia
Construída entre 1685 e 1688,no
local onde existia a Capela de São João Baptista (1260).
Formado por uma nave, capela-mor,
sacristia e anexos. É um templo muito simples onde se destacam no
interior o púlpito, os retábulos
maneiristas e de talha barroca da capela-mor e o retábulo. A torre sineira foi
demolida nos anos sessenta do século XX.
Existem ainda várias Capelas, como são os casos das Capelas
do Senhor do Calvário, de São Lourenço, de São Gabriel, de Santa Luzia, ...
- Solar da Casa das Obras
As obras de construção deste solar iniciaram-se em 1770 e
ficaram concluídas no primeiro quartel do Século XIX. No seu interior
destacam-se algumas peças de mobiliário, quadros a óleo dos séculos XVIII e
XIX.
Fotos da Net
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