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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Artesanato: Anjo de Natal


Um anjo terminado e pronto para seguir o seu destino. 
Tal como o Pai Natal, que divulguei num dos posts anteriores, a base é um cone de esferovite que foi vestido com um tecido de Natal. 
Os cabelos foram feitos em lã de dois tons e a auréola de arame dourado, onde enrolei uma fiada de pequenas pérolas.


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Localidades Homónimas: Capelo

No post de hoje, continuo a descobrir localidades com o mesmo topónimo espalhadas pelo país. Hoje vamos descobrir as povoações denominadas Capelo.


Começo pelo concelho de Góis, onde existe uma aldeia com o nome de Capelo, na  União  das Freguesias  de Cadafaz e Colmeal.
Tem como padroeiro São Caetano, venerado numa capelinha de que se desconhece a data de construção, mas onde existe um missal onde é  referida a data de 1719.


No arquipélago dos Açores, na ilha do Faial e no concelho da Horta, existe outra povoação conhecida pelo nome Capelo.
Da Freguesia criada em 1600,   fazem ainda parte os lugares do Canto,  Areeiro, Ribeira do Cabo, Varadouro e Norte Pequeno.
Esta povoação, duas vezes afectada por  erupções vulcânicas, ficou também conhecida devido à  caça à baleia, na primeira metade do século XX.
A sua igreja paroquial tinha como padroeira Nossa Senhora da Esperança e foi destruída em 1672. Após a sua reconstrução, passou a ter como orago a Santíssima Trindade.





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!






terça-feira, 27 de novembro de 2018

Lisboa: Feira da Ladra

Bem perto da Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora, paredes meias com o Panteão Nacional, realiza-se todas as Terças- Feiras e Sábados, a mais antiga e pitoresca feira de Lisboa - a Feira da Ladra.



A sua origem remonta ao século XIII, mas só a partir de finais do século XIX,  se passou a realizar no sítio actual.      
Inicialmente, por volta de 1272, realizava-se  no Chão da Feira (no Castelo), mas ao longo dos anos passou por diversos locais.
Em 1552, na Estatística Manuscrita de Lisboa, surgiu a primeira referência da realização desta feira no Rossio.
Após o terramoto de 1755, passou para a Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria).


Em 1823, realizou-se durante  apenas cinco meses no Campo de Santana, voltando de novo para a Praça da Alegria.
Em 1835, regressou ao Campo de Santana.
Em 1882, passou finalmente  para o Campo de Santa Clara.
Esta feira é um mercado de rua, onde se vende  toda uma panóplia de artigos novos e usados, incluindo   antiguidades/velharias, cuja proveniência não é posta em causa e cujo preço se deve regatear.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!





segunda-feira, 26 de novembro de 2018

União de Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche: Aldeias Anexas

A antiga freguesia de Aguiar da Beira têm algumas aldeias anexas. São elas:
Coja
Esta povoação situa-se nos arredores de Aguiar da Beira e é atravessada pela EN 229.
A povoação tem por orago Nossa Senhora do Rosário.

Fontearcadinha
No extremo oposto de Aguiar da Beira, situa-se Fontearcadinha.
Na aldeia existem duas capelas: uma  dedicada a São Marcos e a outra a Nossa Senhora do Carmo.


A Capela de São Marcos data do século XVI. Tem  no interior um valioso retábulo de talha dourada e policromada de estilo barroco nacional.  
Na parede de fundo da capela-mor destaca-se uma pintura mural quinhentista, representando a Coroação da Virgem, com grande interesse artístico e   recentemente descoberta

Quinta da Estrada


Esta aldeia tem como padroeira a  Rainha Santa.

Quinta do Meio
A menos de 1 Km da Quinta da Estrada, fica este pequeno lugar que tem como orago Nossa Senhora de Fátima.


Quinta de Açores

Esta pitoresca povoação tem como orago Santo António. Na capela destaca-se uma ara de altar, encimada por retábulo maneirista.

Fumadinha
Situada nas margens da albufeira com o mesmo nome, tem como padroeiro São Silvestre.



Da antiga freguesia de Coruche fazia também parte a aldeia de Moinhos.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!







sexta-feira, 23 de novembro de 2018

União das Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche

Porque é fim de semana, vamos partir à descoberta das freguesias de Aguiar da Beira, começando na União das Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche.
Como o nome indica esta freguesia é constituída pela sede de concelho e a antiga freguesia de Coruche.



Aguiar da Beira recebeu Carta de Foral em 1120, concedido por D. Teresa e confirmado por D. Afonso II em 1220. Seguiu-se foral reformado por D. Afonso III em 1258, e o foral novo manuelino, este de 1512. A partir deste documento, e até à actualidade, a vila recebeu e conservou o estatuto de concelho.
Pensa-se que a origem de Aguiar da Beira está num antigo castro que existiu no local onde se encontram, actualmente, as ruínas do antigo castelo. A partir desse local, a povoação foi-se alastrando pela encosta do monte.
A única freguesia da vila foi extinta em 2013, no âmbito da  Reforma Administrativa Nacional, sendo agregado à freguesia de Coruche para formar a União de Freguesias de 
de Aguiar da Beira e Coruche.


O orago de  Aguiar da Beira é Santo Eusébio.
A Igreja  Paroquial, provavelmente, foi construída  no Século XVIII, sofrendo alterações/remodelações ao longo dos séculos.
No interior destacam-se a pintura da  cobertura da nave, a capela-mor, com 32 caixotões  e ainda o retábulo-mor de talha policromada e dourada do estilo barroco joanino e os retábulos colaterais, de estilo rococó, também em talha policromada e dourada. 
Outros templos religiosos existem nesta localidade:

- Igreja  da Misericórdia


Esta Igreja, construída entre o séc. XVII e XVIII,  de arquitectura barroca, tem uma só nave e capela-mor.
Na fachada principal destacam-se   um grande portal,  janelas, um nicho com a imagem de Nossa Senhora da Graça  e o escudo de armas em alto relevo.   
No seu interior, destacam-se o altar-mor e os dois altares laterias de estilo barroco e o baptistério , no interior do qual se encontra um silhar com a representação da cruz de Malta.
A nave tem pintura decorativa do estilo neoclássico e o tecto da  capela-mor é coberta com 28 caixotões pintados  de final do século XIX, princípio do século XX. 

- Capela de São João Evangelista



Esta capela de estilo barroco fica situada perto da Igreja da Misericórdia. A sua bonita fachada pensa-se ser  o que resta  do  antigo convento de monjas Beneditinas.

- Capela de Nossa Senhora do Leite




Este templo  situado junto ao antigo castelo, era a antiga Capela Nossa  Senhora  do Castelo. De construção  medieval,  tem uma mistura de estilo gótico e barroco.


No Largo dos Monumentos, existe um conjunto  arquitectónico de grande interesse histórico  da arquitectura medieval , que foram  classificados como Monumento Nacional . São eles:

- Pelourinho


Este Pelourinho  de  estilo  Manuelino,  é    rematado por esfera armilar (séc. XVI).

- Fonte Ameada



De planta quadrada, tem aspecto duma pequena torre com ameias. Crê-se ter origem árabe e ter sido reconstruída no reinado de D. Dinis.

- Torre de Relógio do século XV


Esta torre tem  quatro pisos, sendo rematada por ameias e  gárgulas de canhão. O seu relógio é uma relíquia e foi restaurado em 1777.

- Ruínas do Castelo



Do antigo castelo medieval, apenas  chegaram aos nossos dias um pequeno troço de muralhas e as ruínas da antiga igreja matriz em honra de São Pedro.


Coruche

Esta antiga freguesia localiza-se a cerca de 3 km de Aguiar da Beira.
Tem como orago São Pedro.



Outro  património existente em Coruche:
- Ponte do Candal ou Ponte Portucalense 
sobre a ribeira de Coja
- sepulturas antropomórficas
- cruzeiros 
- lagar escavado na rocha.

Da antiga freguesia de Aguiar da Beira fazem parte os lugares  de Coja, Fontearcadinha, Quinta da Estrada, Quinta do Meio, Quinta de Açores e Fumadinha e Coruche  tem como anexa a aldeia de Moinhos.


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Localidades Homónimas: Cadafaz


Continuamos a descobrir povoações com o mesmo topónimo.


No distrito de Coimbra encontramos uma aldeia com o nome  Cadafaz, sede duma freguesia  do concelho de Góis.


Existe uma outra povoação com o mesmo nome, que foi também sede duma freguesia do concelho de Celorico da Beira.
Após a reforma administrativa de 2013, a freguesia foi extinta e Cadafaz foi integrada na  União das Freguesias de Rapa e Cadafaz com a sede em Rapa.
Situa-se na base do planalto Beirão, em pleno Parque Nacional da Serra da Estrela e na margem esquerda do rio Mondego.



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Canção de Outono de Cecília Meireles



Canção de Outono

Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...

Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...


Cecília Meireles




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!





terça-feira, 20 de novembro de 2018

A Minha Cidade: Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora II

Dando continuidade ao post de ontem, acerca da igreja de São Vicente de Fora, vamos dedicar o de hoje, ao Mosteiro outrora ocupado pelos monges da Ordem de Santo Agostinho e que, actualmente, é a sede do Patriarcado de Lisboa.


Neste espaço, podemos apreciar  uma grande variedade de painéis de azulejos tanto a  decorar as suas paredes  como numa admirável exposição dedicada  às fábulas de La Fontaine.


A Sacristia é também uma divisão deslumbrante. As paredes são totalmente revestidas com mármores polícromos embutidos e o tecto é uma pintura a óleo sobre tela, colada sobre  madeira.


Existem ainda, outros espaços admiráveis como são os casos dos Panteões dos Patriarcas e da Casa Real de Bragança e o espaço dedicado à Arte Sacra. 


Antes de terminar a visita a este belo monumento religioso, é imperdível uma subida ao Terraço da Igreja, donde se pode usufruir duma das mais belas panorâmicas da cidade de Lisboa.







Obrigada pela sua presença. Volte sempre!



segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A Minha Cidade: Mosteiro e a Igreja de São Vicente de Fora


Mais uma vez me desloquei  a Lisboa, ao encontro de locais que fizeram parte da minha infância. Desta vez, fui visitar o Mosteiro e a Igreja de São Vicente de Fora.
D. Afonso Henriques mandou erigir um mosteiro que prometera a São Vicente, caso conseguisse conquistar de Lisboa aos Mouros.


Desse mosteiro nada restou, pois ao longo dos anos, foi-se degradando, acabando em ruínas.  
Durante o domínio filipino, foi erguido no mesmo local,  um novo mosteiro e respectiva igreja, que receberam a ordem de Santo Agostinho  até à extinção das ordens religiosas. 
Neste magnífico conjunto arquitectónico religioso, imperam os estilos maneirista e barroco.




A Igreja, situada no alto duma magnífica escadaria, tem uma  fachada monumental, composta por um corpo central, ladeado por duas torres sineiras.   
O corpo central está dividido em três partes que correspondem a três portas, três nichos com as imagens de São Vicente, Santo Agostinho e São Sebastião e três janelas em andares sobrepostos.
Nas torres existem também nichos com as imagens de Santo António, São Domingos, São Bruno e São Norberto.



O interior tem  planta em cruz latina  com nave única, transepto, capela-mor e coro. 
A nave é coberta por abóbada de berço de caixotões pintados. De ambos os lados foram abertas seis capelas que comunicam entre si.


O cruzeiro da igreja era coberto por um zimbório, que  desabou durante o terramoto de 1755, matando muitas pessoas. Mais tarde, foi  substituído por uma clarabóia.


O altar-mor, está coberto por um dossel barroco encomendado por D. João V. Na parte posterior existe ainda um magnífico órgão do século XVIII, revestido a talha dourada  e o cadeiral, de pau-santo.
Em 1910 a igreja foi classificada como Monumento Nacional.




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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Porque É Fim de Semana: Município de Aguiar da Beira


Porque é fim de Semana, vamos seguir para a zona centro e partimos à descoberta dum novo concelho do distrito da Guarda: Aguiar da Beira.
No concelho de Aguiar da Beira existem vestígios da sua ancestralidade desde a pré-história. 
Foram encontrados vestígios de  castros,  dólmens, sarcófagos e sepulturas antropomórficas.



Da época da ocupação romana foram descobertos também uma edícula em granito,  que actualmente se encontra  no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa e   silhares almofadados   encontrados em algumas aldeias do concelho.
Após a reconquista do território a que pertence o concelho, várias povoações receberam foral devido à importância que tinham na região. No entanto, Aguiar da Beira começou a ganhar preponderância sobre as outras.
Após o século  XVI e até 1836, existiam neste território três concelhos:   Aguiar da Beira, Carapito e Penaverde. A partir dessa data,  manteve-se o concelho de Aguiar da Beira, que recebeu Carapito como freguesia, passando Penaverde para o concelho de Trancoso e mais tarde para o de Aguiar da Beira.



Após a expulsão dos judeus do país, este concelho acolheu parte da comunidade judaica que aceitou converter-se  ao cristianismo (Cristãos Novos). Esta conversão não se realizou na prática, pois este povo continuou a seguir a sua religião e, para enganar a restante população, colocava nas suas habitações símbolos cristãos.   
Muitos desses símbolos podem ainda ser observados nas casas de algumas aldeias do concelho.


O município está dividido em 10 freguesias:

Aguiar da Beira e Coruche, Carapito, Cortiçada, Dornelas, Eirado, Forninhos, Pena Verde, Pinheiro, Sequeiros e Gradiz e Souto de Aguiar da Beira e Valverde.



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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Artesanato: Pai Natal

O Natal aproxima-se a passos rápidos e comecei já a pensar na decoração da minha casa para esta quadra festiva.
O primeiro trabalho que terminei foi um Pai-Natal, que tem como base um cone de esferovite.
Eis a imagem: 




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