Powered By Blogger

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

" Pigottines" 2

Hoje partilho um video da artesã em que me inspirei para fazer os meus anjos de Natal.
Neste video o projecto é uma excelente ideia para quem festeja o Halloween.




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 30 de outubro de 2019

"Pigottines"

Há alguns anos que sigo  os trabalhos de Vanda Brombin, em especial as suas  lindas bonecas em "le Pigottine di Vanda". 
Também já fiz algumas e, este ano, resolvi presentear algumas amigas , pelo Natal, com anjos que têm por base as bonecas daquela artesã.
Eis alguns exemplos de anjinhos já prontos. 











Obrigada pela sua presença. Volte sempre!







terça-feira, 29 de outubro de 2019

Chafariz d' El Rei

O post de hoje vai ter como tema mais um dos chafarizes de Lisboa. Desta vez é o Chafariz d' El Rei, o mais antigo e um dos mais conhecidos da capital do país. 



Situado  na Rua Cais de Santarém, perto do Museu do Fado, foi construído em época remota, talvez durante a ocupação árabe, numa altura em que Lisboa vivia com falta de água. No entanto , só no reinado de D. Afonso II, apareceu mencionado, sendo, na época, conhecido como o Chafariz de S. João da Praça dos Canos.  
No reinado de D. Dinis, sofreu algumas alterações e, só desde então,  passou a ser conhecido pelo nome actual.
Ao longo dos tempos, o chafariz foi sofrendo danos e melhorias, até que o terramoto de 1755 o destruiu por completo.
De novo foi construído e em 1861 apresentava já o aspecto actual.
Actualmente, já sem água, é apenas uma recordação do passado




Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O Outono segundo Miguel Torga



OUTONO

Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.


Diário X


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




sexta-feira, 25 de outubro de 2019

União de Freguesias de Cinco Vilas e Reigada 1

Porque é fim de semana, vamos continuar a  descobrir mais algumas povoações   do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e vamos para a União de Freguesias de Cinco Vilas e Reigada
Começamos na povoação de Cinco Vilas, antiga freguesia  situada a 15 Km da sede do município e que, segundo a tradição oral,  se terá chamado, inicialmente, Vila Nova.
Cinco Vilas fica situada   numa região de origem muito antiga, como comprovam os achados arqueológicos encontrados, que remontam  à época proto-histórica.
Os Romanos também ali deixaram a sua marca na via que outrora servia de rota comercial entre as povoações raianas e a cidade da Guarda. 


No termo desta freguesia, foi fundada a Ordem Militar de S. Julião do Pereiro, confirmada em 1167 pelo Papa Alexandre III.
No séc. XVI, refugiaram-se aqui, durante uma  batalha travada entre portugueses e  espanhóis, os moradores das povoações de Nossa Senhora do Pronto, Senhora do Pereiro, São Pedro e Fontenares
Esta última povoação,  que havia recebido foral de D. Manuel I,  foi arrasada pelos espanhóis, tendo o seu foral passado para Cinco Vilas, que passou então a ser Vila e sede de concelho. 
No início do século XIX,  passou a freguesia e foi integrada  no concelho de Almeida. Em 12 de Junho de 1895, foi finalmente anexada ao município de Figueira de Castelo Rodrigo.



A freguesia foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Reigada, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cinco Vilas e Reigada com a sede em Reigada.

O orago de Cinco Vilas é Nossa Senhora do Pranto.
Do património desta localidades destacam-se:

-  Igreja Matriz de Santa Maria Maior


De características românicas, esta igreja  situa-se no centro da Aldeia. Acredita-se que o templo primitivo foi edificado no século XIV ou XV pela Ordem de Cristo, datando a igreja atual de 1694. 
Apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave dividida em três tramos, uma capela-mor mais estreita, uma sacristia e um campanário adossados. No interior, destacam-se o batistério, o púlpito no lado do Evangelho e o retábulo-mor de talha dourada do estilo nacional.

- Capela de Nossa Senhora do Pranto



Este templo dedicado à padroeira de Cinco Vilas, fifa situado no cimo de um cabeço, a pouco mais de um quilómetro da povoação. A entrada é rematada por um arco perfeito. No  altar, uma moldura de talha dourada envolve uma moldura de fundo verde, à frente da qual está a imagem de Nossa Senhora do Pranto (Pietá), uma imagem do séc. XVIII/XIX


- Capela de S. Julião


A imagem pode conter: planta, árvore, céu e ar livre

Pensa-se que a freguesia se desenvolveu à volta do convento de São Julião. 
A primitiva capela, as ruínas do convento e das antigas muralhas onde residiram os cavaleiros da ordem militar de São Julião do Pereiro e, mais tarde, dos Cavaleiros Templários, encontram-se junto ao actual cemitério da localidade. 
As relíquias, bem como a imagem de Nossa Senhora do Pereiro foram encontradas neste lugar onde se supõe tenham sido enterradas pelos cristãos quando, no ano de 716, os árabes invadiram a Lusitânia.

- Ruínas da ponte sobre o rio Côa 



Esta ponte estava em construção em 1447, como consta nos “capítulos” apresentados pelo concelho de Castelo Rodrigo às cortes desse ano.
Actualmente, dessa ponte apenas restam  três arcos, devido a uma derrocada ocorrida em 1907. 

- Estação arqueológica proto-histórica da Palumbeira


Fonte e fotos da Internet





Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Mousse de Iogurte e Doce de Ovos

Ingredientes:

300g de leite condensado
250g de iogurte grego
400ml de natas (para bater)
400g de doce de ovos(pode ser de compra ou caseiro)
200g de bolachas (tipo Maria)
Crocante de amêndoa (para decorar – opcional)

Preparação:

Doce de Ovos:  Leve ao lume 125g de açúcar com 0,5dl de água, até ferver. À parte, misture 4 gemas com 1 colher (sobremesa) de farinha e 1 pitada de baunilha em pó. Incorpore a mistura na calda e deixe cozer sobre lume brando, mexendo sempre até espessar.

Mousse de Iogurte: Misture o leite condensado com o iogurte. A seguir, junte as natas batidas em neve e envolva com uma vara de arames.
Transfira o preparado para um saco de pasteleiro e disponha camadas alternadas em taças individuais com o doce de ovos e a bolacha esmagada.
Salpique com o crocante de amêndoa e leve ao frio até servir.

 



Fonte: http://www.alquimiadostachos.com



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Porto de Mós


Porto de Mós é uma vila sede de município, do distrito de Leiria e localiza-se em plena serra de Aire e Candeeiros.


O concelho de Porto de Mós foi criado, ao contrário de outros, antes  de receber Carta de Foral. 
Em 1230, pertencia  aos Coutos de Alcobaça, doado por D. Sancho II e, só em 1305, recebeu foral concedido por D.  Dinis. 
Mais tarde, o concelho foi entregue a D, João I que, após a Crise de 1383/1385, o doou    a D. Nuno Álvares Pereira e à Casa de Bragança, como agradecimento pela ajuda por este prestada nas lutas contra os castelhanos.


Em 1515  D. Manuel I confirmou o Foral de D. Dinis, concedendo-lhe Foral Novo.
Em 1895 o concelho de Porto de Mós foi extinto e passou a pertencer ao concelho de Alcobaça. No entanto, em 1898, voltou a  ser novamente sede de concelho.

- Igreja de São João


Esta igreja é a matriz de Porto de Mós e foi construída no século XVIII.
No exterior sobressai o pórtico românico e a torre sineira. 
No interior podemos apreciar um bonito altar em talha dourada, a pia baptismal, em pedra, datada do século XVI, e uma representação de Nossa Senhora da Piedade, do início do século XVI.

- Igreja de São Pedro


A igreja de São Pedro foi construída na segunda metade do século XVII e entregue ao Convento dos Agostinhos Descalços.
Tem estilo Barroco com nave única e transepto com cruzeiro.
No interior destacam-se uma capela dedicada ao Senhor dos Passos, o altar-mor e o retábulo. A capela principal tem as paredes revestidas com azulejos do século XX.
Existem ainda outros altares dedicados a Nossa Senhora da Conceição, a Cristo Crucificado, ao Sagrado Coração de Jesus, a Nossa Senhora de Fátima, a Nossa Senhora dos Passos e a S. José com o Menino.

- Capela de Santo António


Esta capela, localiza-se no alto duma escadaria, foi construída no século XVII, com o dinheiro das esmolas dos devotos de Santo António.
As paredes do interior deste templo está revestido com azulejos do século XVII e belas pinturas. 



Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




terça-feira, 22 de outubro de 2019

Só Imagens: Fátima


Fátima






Obrigada pela sua presença. Volte sempre!







segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Castelo de Porto de Mós


Num dia ventoso e chuvoso, rumámos a Porto de Mós para fazermos uma visita, anteriormente  agendada, ao seu Castelo.


No alto duma colina, localiza-se este castelo construído no local duma antiga fortificação defensiva romana, da qual se encontraram alguns vestígios.


D. Afonso Henriques, auxiliado por D. Fuas Roupinho, conquistou  Porto de Mós aos Mouros, tornando este último alcaide do castelo, que viria a desempenhar um papel importante  na reconquista cristã.
D. Sancho I mandou fazer melhorias no Castelo e, mais tarde, D. Dinis ordenou novas obras de beneficiação e adaptação a palácio, que ofereceu juntamente com a vila e suas terras, à rainha D. Isabel.



Durante as lutas pela Independência, o  castelo albergou as tropas de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, nos dias que antecederam a Batalha de Aljubarrota.
Como agradecimento pela ajuda prestada durante esta guerra, D. João I doou a vila, o castelo  e seus domínios ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Mais tarde, foram deixados em testamento à sua filha e genro, os primeiros duques de Bragança.
Em meados do século XV, D. Afonso, neto de D. Nuno Álvares Pereira,  mandou executar novas melhorias  no castelo, transformando uma parte,  num solar que passou a ser a sua residência.



Os seus descendentes continuaram  os melhoramentos,  até que, em 1755, o terramoto viria a destruir grande parte  do castelo.
Os anos passaram e, em  1936, iniciaram-se as primeiras obras de reconstrução, que continuaram até ao passado mês de Abril. 










Obrigada pela sua presença. Volte sempre!










sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Porque é fim de semana: União de Freguesias de Almofala e Escarigo 2

Porque é fim de semana, vamos continuar a  descobrir as povoações das freguesias   do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e  vamos para a União de Freguesias de Almofala e Escarigo, para conhecer um pouco da antiga freguesia de Escarigo.




Escarigo é a outra antiga freguesia  que,  em conjunto com Almofala, formou a União das Freguesias de Almofala e Escarigo, após uma Reforma Administrativa Nacional.
Situa-se junto à fronteira com Espanha, na margem esquerda da Ribeira de Tourões.
Esta aldeia tem fundação bastante antiga, com vestígios castrejos e romanos.


  
O seu  topónimo que deve ser proveniente de um nome pessoal Hispano-Visigótico “ASCARIUS” que se usou até finais do Século XI no noroeste peninsular.
Durante a Guerra da Restauração (1640 – 1668), o povoado foi completamente arrasado, ficando apenas intacta a Igreja Matriz, por razões compreensíveis, (o cristianismo de ambas as partes em conflito), mais precisamente, em 17 de Outubro de 1642.


O orago desta povoação é São Miguel.
A Igreja Matriz aparece mencionada já em 1395. 
Tem aspecto  exterior de fortaleza, com  estilo românico-gótico. 
Com planta longitudinal, tem nave única, sacristia e uma imponente torre sineira. Como características particulares destaca-se o tecto da capela-mor; os retábulos e o púlpito com talha dourada e policromada.
O templo foi sujeito a obras de ampliação ao longo dos tempos, com é disso exemplo o alpendre, de construção posterior, protegendo a porta lateral.
Foi classificada como Imóvel de Interesse Público a 12 de setembro de 1978.
Para além da Igreja Matriz, existem ainda outros templos na povoação, como são os casos de:

- Capela do Senhor Santo Cristo


- Capela de S. Sebastião

- Capela de S. Simão  

Outro Património de interesse em Escarigo:

- Albergaria


Este edifício da época medieval, serviu de pousada aos necessitados e aos peregrinos que, vindos de Castela se dirigiam para Santiago de Compostela na Galiza. A porta e a janela deste edifício mostram características quinhentistas.

- Cruzeiro


Monumento que perpetua a memória da invasão castelhana em 17 de outubro de 1642. Escarigo foi a povoação que primeiro sentiu os efeitos da destruidora investida do exército espanhol.

- Fonte Gótica


Esta fonte data do século XV.

- Nicho Manuelino


Localiza-se na esquina da fachada duma casa de habitação e assinala um dos Caminhos de Santiago.


Fonte da Internet


Obrigada pela sua presença. Volte sempre!




quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Só Imagens: Setúbal









Obrigada pela sua presença. Volte sempre!