Num
dia ventoso e chuvoso, rumámos a Porto de Mós para fazermos uma visita, anteriormente agendada, ao seu
Castelo.
No
alto duma colina, localiza-se este castelo construído no local duma antiga fortificação
defensiva romana, da qual se encontraram alguns vestígios.
D.
Afonso Henriques, auxiliado por D. Fuas Roupinho, conquistou Porto de
Mós aos Mouros, tornando este último alcaide do castelo, que viria a desempenhar um papel importante na reconquista cristã.
D.
Sancho I mandou fazer melhorias no Castelo e, mais tarde, D. Dinis
ordenou novas obras de beneficiação e adaptação a palácio, que ofereceu
juntamente com a vila e suas terras, à rainha D. Isabel.
Durante
as lutas pela Independência, o castelo albergou
as tropas de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, nos dias que antecederam a
Batalha de Aljubarrota.
Como
agradecimento pela ajuda prestada durante esta guerra, D. João I doou a vila, o
castelo e seus domínios ao Condestável,
D. Nuno Álvares Pereira. Mais tarde, foram deixados em testamento à sua filha e
genro, os primeiros duques de Bragança.
Em
meados do século XV, D. Afonso, neto de D. Nuno Álvares Pereira, mandou executar novas melhorias
no castelo, transformando uma parte, num solar que passou a ser a sua residência.
Os
seus descendentes continuaram os melhoramentos, até que, em 1755, o terramoto viria a destruir grande
parte do castelo.
Os
anos passaram e, em 1936, iniciaram-se
as primeiras obras de reconstrução, que continuaram
até ao passado mês de Abril.
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