Porque é fim de semana, vamos
continuar a descobrir mais algumas povoações do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e
vamos para a União de Freguesias de Cinco Vilas e Reigada.
Começamos na povoação de Cinco Vilas, antiga freguesia situada a 15 Km da sede do município e que, segundo a tradição oral, se terá chamado, inicialmente, Vila Nova.
Cinco Vilas fica situada numa região de origem muito antiga, como comprovam os achados arqueológicos encontrados, que remontam à época proto-histórica.
Os Romanos também ali deixaram a sua marca na via que outrora servia de rota comercial entre as povoações raianas
e a cidade da Guarda.
No termo desta freguesia, foi fundada a Ordem Militar de S. Julião do Pereiro, confirmada em 1167 pelo Papa Alexandre III.
No séc. XVI, refugiaram-se aqui, durante uma batalha travada entre portugueses e espanhóis, os moradores das povoações de Nossa Senhora do Pronto, Senhora do Pereiro, São Pedro e Fontenares.
Esta última povoação, que havia recebido foral de D. Manuel I, foi arrasada pelos espanhóis, tendo o seu foral passado para Cinco Vilas, que passou então a ser Vila e sede de concelho.
No início do século XIX, passou a freguesia e foi integrada no concelho de Almeida. Em 12 de Junho de 1895, foi finalmente anexada ao município de Figueira de Castelo Rodrigo.
A freguesia foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Reigada, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cinco Vilas e Reigada com a sede em Reigada.
O orago de Cinco Vilas é Nossa Senhora do Pranto.
Do património desta localidades destacam-se:
- Igreja Matriz de Santa Maria Maior
De características românicas, esta igreja situa-se no centro da Aldeia. Acredita-se que o templo primitivo foi edificado no século XIV ou XV pela Ordem de Cristo, datando a igreja atual de 1694.
Apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave dividida em três tramos, uma capela-mor mais estreita, uma sacristia e um campanário adossados. No interior, destacam-se o batistério, o púlpito no lado do Evangelho e o retábulo-mor de talha dourada do estilo nacional.
Esta última povoação, que havia recebido foral de D. Manuel I, foi arrasada pelos espanhóis, tendo o seu foral passado para Cinco Vilas, que passou então a ser Vila e sede de concelho.
No início do século XIX, passou a freguesia e foi integrada no concelho de Almeida. Em 12 de Junho de 1895, foi finalmente anexada ao município de Figueira de Castelo Rodrigo.
A freguesia foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Reigada, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cinco Vilas e Reigada com a sede em Reigada.
O orago de Cinco Vilas é Nossa Senhora do Pranto.
Do património desta localidades destacam-se:
- Igreja Matriz de Santa Maria Maior
De características românicas, esta igreja situa-se no centro da Aldeia. Acredita-se que o templo primitivo foi edificado no século XIV ou XV pela Ordem de Cristo, datando a igreja atual de 1694.
Apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave dividida em três tramos, uma capela-mor mais estreita, uma sacristia e um campanário adossados. No interior, destacam-se o batistério, o púlpito no lado do Evangelho e o retábulo-mor de talha dourada do estilo nacional.
Este templo dedicado à padroeira de Cinco Vilas, fifa situado no cimo de um cabeço, a pouco mais de um quilómetro da povoação. A entrada é rematada por um arco perfeito. No altar, uma
moldura de talha dourada envolve uma moldura de fundo verde, à frente da qual
está a imagem de Nossa Senhora do Pranto (Pietá), uma imagem do séc. XVIII/XIX
- Capela de S. Julião
Pensa-se que a freguesia se desenvolveu à volta do convento de São Julião.
A primitiva capela, as ruínas do convento e das antigas muralhas onde residiram os cavaleiros da ordem militar de São Julião do Pereiro e, mais tarde, dos Cavaleiros Templários, encontram-se junto ao actual cemitério da localidade.
As relíquias, bem como a imagem de Nossa Senhora do Pereiro foram encontradas neste lugar onde se supõe tenham sido enterradas pelos cristãos quando, no ano de 716, os árabes invadiram a Lusitânia.
Pensa-se que a freguesia se desenvolveu à volta do convento de São Julião.
A primitiva capela, as ruínas do convento e das antigas muralhas onde residiram os cavaleiros da ordem militar de São Julião do Pereiro e, mais tarde, dos Cavaleiros Templários, encontram-se junto ao actual cemitério da localidade.
As relíquias, bem como a imagem de Nossa Senhora do Pereiro foram encontradas neste lugar onde se supõe tenham sido enterradas pelos cristãos quando, no ano de 716, os árabes invadiram a Lusitânia.
- Ruínas da ponte sobre o rio Côa
Esta ponte estava em construção em 1447, como consta nos “capítulos” apresentados pelo concelho de Castelo Rodrigo às cortes desse ano.
Actualmente, dessa ponte apenas restam três arcos, devido a uma derrocada ocorrida em 1907.
- Estação arqueológica proto-histórica da Palumbeira
Fonte e fotos da Internet
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