Mais uma vez me desloquei a Lisboa, ao encontro de locais que fizeram parte da minha infância. Desta vez, fui visitar o Mosteiro e a Igreja de São Vicente de Fora.
D. Afonso Henriques mandou erigir um mosteiro que prometera a São Vicente, caso conseguisse conquistar de Lisboa aos Mouros.
Desse mosteiro nada restou, pois ao longo dos anos, foi-se degradando, acabando em ruínas.
Durante o domínio filipino, foi erguido no mesmo local, um novo mosteiro e respectiva igreja, que receberam a ordem de Santo Agostinho até à extinção das ordens religiosas.
Neste magnífico conjunto arquitectónico religioso, imperam os estilos maneirista e barroco.
A Igreja, situada no alto duma magnífica escadaria, tem uma fachada monumental, composta por um corpo central, ladeado por duas torres sineiras.
O corpo central está dividido em três partes que correspondem a três portas, três nichos com as imagens de São Vicente, Santo Agostinho e São Sebastião e três janelas em andares sobrepostos.
Nas torres existem também nichos com as imagens de Santo António, São Domingos, São Bruno e São Norberto.
O interior tem planta em cruz latina com nave única, transepto,
capela-mor e coro.
A nave é coberta por abóbada de berço de caixotões pintados. De ambos os lados foram abertas seis capelas que comunicam entre si.
O cruzeiro da igreja era coberto por um zimbório, que desabou durante o terramoto de 1755, matando muitas pessoas. Mais tarde, foi substituído por uma clarabóia.
O altar-mor, está coberto por um dossel barroco encomendado por D. João V. Na parte posterior existe ainda um magnífico órgão do século XVIII, revestido a talha dourada e o cadeiral, de pau-santo.
Em 1910 a igreja foi classificada como Monumento Nacional.
Em 1910 a igreja foi classificada como Monumento Nacional.
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!
Sem comentários:
Enviar um comentário