Muitas vezes tenho passado em locais nos arredores de Lisboa completamente indiferente à zona que atravesso. É o caso da linha do Cascais, onde focada no trânsito, nas praias e na paisagem marítima e fluvial me desligo da zona urbana.
É à Linha de Cascais que o Açor se vai dedicar nos próximos dias, começando pela freguesia de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada - Dafundo, do concelho de Oeiras.
Logo à saída do concelho de Lisboa vamos entrar na vila de Algés,que juntamente com Cruz Quebrada e Dafundo pertenciam ao "Reguengo de Algés", também denominado por "Algés de Ribamar", que já no tempo de D. Afonso Henriques designava os terrenos compreendidos entre a Ribeira de Alcântara e o Rio Jamor.
O topónimo da vila estará ligado à existência de extracção de giz no tempo dos muçulmanos e em períodos anteriores. O nome árabe Al-geis, (o giz) deu origem a Algés.
O topónimo da vila estará ligado à existência de extracção de giz no tempo dos muçulmanos e em períodos anteriores. O nome árabe Al-geis, (o giz) deu origem a Algés.
A igreja paroquial do Cristo Rei situa-se num pequeno edifício de arquitectura moderna, anexa a um prédio de habitação.
Do património da vila destacam-se:
-Capela de Nossa Senhora do Cabo
A Capela de Nossa Senhora do
Cabo de Algés, foi mandada construir pelo Padre António Xavier Ligeiro (que se
encontra sepultado debaixo do altar-mor), tendo ficado pronta em 1780, já
depois da sua morte.
Pensa-se que à data da sua construção teria vista para o
Cabo Espichel, onde existe igualmente uma capela (o Santuário de Nossa Senhora
da Pedra Mua) dedicada a Nossa Senhora do Cabo
Em 1991, esta capela foi alvo de obras de restauro por
parte da Câmara Municipal de Oeiras.
Palácio Anjos
Este palácio situado junto à marginal de Algés, foi construído no século XIX e foi inicialmente, casa de veraneio de Policarpo Anjos.
Depois de recuperado, o palácio e respectivo jardim foram abertos ao público e ali funciona a sede do Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito
Palácio Ribamar
Depois de recuperado, o palácio e respectivo jardim foram abertos ao público e ali funciona a sede do Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito
Palácio Ribamar
Perto do palácio anterior, vamos encontrar o Palácio Ribamar, construído no século XVIII pelo conde do Vimioso, D. Francisco Paula Portugal.
Foram também seus proprietários os condes de Lumiar, os marqueses de Valença, o conde Cabral e o conde da Foz.
Mais tarde, ali funcionou uma escola secundária e, em 1962, a propriedade foi adquirido pela Câmara Municipal de Oeiras.
Foram também seus proprietários os condes de Lumiar, os marqueses de Valença, o conde Cabral e o conde da Foz.
Mais tarde, ali funcionou uma escola secundária e, em 1962, a propriedade foi adquirido pela Câmara Municipal de Oeiras.
Este Cruzeiro construído na época filipina, fica situado junto ao Palácio Ribamar.
No século XIX, foi derrubado durante uma tempestade e mandado reparar pelo Conde de Cabral.
No século XIX, foi derrubado durante uma tempestade e mandado reparar pelo Conde de Cabral.
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