Fornos
de Algodres é uma vila sede dum município do distrito da Guarda, que deve o seu nome aos fornos de cerâmica, que
antigamente ali existiam.
Pensa-se
que foi em 1348, que esta localidade recebeu a sua primeira Carta de Foral concedida por D. Dinis sendo elaborada também pelo Rabi Bartolomeu
Peres e confirmado oficialmente pelo Rabi Judas.
Em 1497, foi confirmada por D.Manuel I e por D. João III, em 1530.
Fornos de Algodres devia ter uma comunidade judaica no seu território mas foi na época dos judeus cristãos-novos, que esta comunidade se fixou nesta povoação e nas freguesias rurais, como comprovam os tipos de habitação, as marcas cruciformes cujo levantamento foi recentemente efectuado por parte da Câmara Municipal.
Em 1497, foi confirmada por D.Manuel I e por D. João III, em 1530.
Fornos de Algodres devia ter uma comunidade judaica no seu território mas foi na época dos judeus cristãos-novos, que esta comunidade se fixou nesta povoação e nas freguesias rurais, como comprovam os tipos de habitação, as marcas cruciformes cujo levantamento foi recentemente efectuado por parte da Câmara Municipal.
Em
1836, foi constituído o concelho de Fornos de Algodres, formado por esta povoação e pelos antigos
concelhos de Algodres, Casal do Monte, Figueiró da Granja, Infias e Matança.
Actualmente, o concelho é formado por doze freguesias. São elas: Fornos de Algodres, Algodres, Casal Vasco, Cortiçô
e Vila Chã, Figueiró da Granja, Infias, Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do
Chão Maceira, Matança, Muxagata, Queiriz, Sobral Pichorro e Fuinhas.
O
orago de Fornos de Algodres é São Miguel.
A
Igreja de característica barroca tem planta longitudinal, formada por uma só nave, capela-mor e sacristia. A
construção original data do século XVI, sendo reconstruída no século XVIII.
No
interior, o destaque vai para os retábulos colaterais.
A
Igreja da Misericórdia foi construída provavelmente no século XVII.
A
fachada tem estilo barroco joanino, com pórtico, volutas e frontão.
No
seu interior destacam-se o retábulo-mor e os laterais. Podem ainda ser
apreciadas as imagens e as pinturas do tecto, para além da magnífica talha
dourada.
Esta
capela foi fundada no seculo XVI, sendo, inicialmente, dedicada a Nossa
Senhora do Sobreirinho,em virtude de a imagem inicial ter sido descoberta junto a um
sobreiro.
Esta
Capela data de 1888 e foi construída
com a pedra da Capela do Espírito Santo. Tem planta longitudinal, com nave única coberta com falsa cúpula e capela-mor
com cobertura em falsa abóbada de berço de madeira.
No
interior, destaca-se o retábulo-mor barroco.
Do
Património de Fornos de Algodres destaco ainda:
Durante a revolução liberal, o Pelourinho de Fornos de Algodres foi destruído, mas em 1933 foi erguido o Pelourinho existente nos dias de hoje, onde foram aproveitadas algumas partes do Pelourinho original.
O edifício onde funciona actualmente a Junta de Freguesia eram os Antigos Paços do Concelho de Fornos de Algodres. Na fachada sobressai o escudo de Dom João VI.
-
Calçada Romana
Junto
à Capela de Nª Sra. da Graça, existe um troço de calçada romana pertencente à via
que fazia a ligação de Viseu a Mérida a Viseu, que passava por Idanha-a-Velha.
- Painel
de Azulejos
Este painel
de azulejos é dedicado às freguesias do
Concelho.
-Fonte
da Cal
Fonte
de espaldar rectilíneo, construída em 1871, com características de arquitetura
neoclássica. Apresenta duas pilastras dos lados, uma bica circular, um tanque
contra curvado e um painel de azulejos.
- Solar dos Corte-Real
Solar
datado do século XVIII, com três corpos distintos, separados pelo corpo
principal. Encimando o corpo central é visíel o brasão dos condes de Vinhais.
A
partir de 1959, serviu de sede da Mocidade Portuguesa e da Legião Portuguesa e entre
1975 e 1992 ali funcionou o Instituto de Emprego e Acção Profissional.
-
Solar dos Abreu Castelo Branco
Este solar pertence aos condes de Fornos de Algodres e tem uma capela dedicada a Nossa Senhora da Anunciação.
Fotos da Internet
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