Remonta
à Pré-Histórica a ocupação humana da região do concelho de Oeiras, nomeadamente na Gruta da
Laje, na Gruta do Carrascal e no castro de Leceia( no local onde, actualmente, se situa Barcarena).
Com
o decorrer dos anos, fundaram-se outros povoados de que são exemplos o Povoado do
Alto das Cabeças (Leião) e o Povoado da Outurela.
Da
colonização romana, também existem alguns vestígios da sua passagem pela região,
destacando-se o Mosaico Romano na Rua das Alcássimas, no Centro Histórico de
Oeiras, e a Ponte Romana.
Só em 1147, surgiu um povoado chamado Oeiras.
Numa
região fértil, era inevitável que a actividade agrícola tivesse uma importância
preponderante, tornando-se no celeiro de Lisboa.
Entretanto, começaram a surgir as quintas com palácios , destinados ao recreio e à exploração agrícola.
Entretanto, começaram a surgir as quintas com palácios , destinados ao recreio e à exploração agrícola.
Num documento de 1448 é concedido estatuto de Reguengo aos habitantes
de Oeiras, Aljez e Barquerena.
Paralelamente,
desenvolveram-se também o comércio e a industria.
Os
monarcas portugueses não descuraram a defesa
da capital, nem o movimento de navios na
entrada da Barra do Tejo e mandaram construir alguns fortes, ao longo da costa .
Em 1759, o Rei D. José I elevou Oeiras a vila e doou-a a Sebastião José de Carvalho e Melo, que recebeu o título de Conde de Oeiras.
Em 1760, concedeu Carta de Foral à vila, elevando-a a concelho.
Durante o século XIX, a agricultura entrou em declínio e a indústria assumiu preponderância nas actividades da região. Várias fábricas entraram em funcionamento.
Aos poucos, Oeiras e as povoações da linha eram procuradas pela elite portuguesa, que procurava nas praias um novo tipo de lazer.
Em 1889, foi inaugurada linha de caminho de ferro de Cascais, facilitando a mobilidade entre as localidades situadas entre Lisboa e Cascais.
Durante o século XIX, a agricultura entrou em declínio e a indústria assumiu preponderância nas actividades da região. Várias fábricas entraram em funcionamento.
Aos poucos, Oeiras e as povoações da linha eram procuradas pela elite portuguesa, que procurava nas praias um novo tipo de lazer.
Em 1889, foi inaugurada linha de caminho de ferro de Cascais, facilitando a mobilidade entre as localidades situadas entre Lisboa e Cascais.
Durante o século XX, Oeiras sofreu uma grande explosão demográfica e uma pacata vila tornou-se numa zona urbana dos subúrbios de Lisboa.
O orago de Oeiras é Nossa Senhora da Purificação
A Igreja Matriz original era um pequeno templo que existia já no reinado de D. Dinis. Com o aumento de população foi-se tornando exígua para as necessidades e, por isso, um novo templo foi inaugurado em 1744.
A Igreja Matriz original era um pequeno templo que existia já no reinado de D. Dinis. Com o aumento de população foi-se tornando exígua para as necessidades e, por isso, um novo templo foi inaugurado em 1744.
No interior da Igreja Matriz de
Oeiras existem elementos que se destacam pela sua beleza, como são os casos da pia batismal, do lavatório da sacristia, dos púlpitos e das pinturas
que decoram a igreja.
Em Oeiras existem outros templos religiosos:
- Igreja de São Julião da Barra
- Igreja de Santo António de Nova Oeiras
- Capela de Santo Amaro
Do património não religioso destaco:
- Forte de São Lourenço do Bugio
- Igreja de São Julião da Barra
- Igreja de Santo António de Nova Oeiras
- Capela de Santo Amaro
Esta
capela é muito antiga e foi edificada pela Irmandade da Conceição.
Durante
o terramoto de 1755, ficou bastante destruída e foi reconstruída durante o XVIII.
O
interior é formado por uma só nave e capela-mor. Os altares têm retábulos do
final do séc. XVIII.- Forte de São Lourenço do Bugio
Esta
fortificação encontra-se à entrada da barra do Tejo em frente a Santo Amaro,
sobre um banco de areia denominado
Cabeça Seca.
A sua
construção teve início no século XVI.
Neste
espaço existe ainda uma capela e um
farol.
- Forte de
São Julião da Barra
Não
se conhece ao certo a
data de construção desta fortaleza, uma das mais importantes construções
militares do país, mas pensa-se que tenha sido durante o século XVI.
A partir de 1951 deixou de ter funções militares e passou a assumir funções de estado e de recepção de eventos políticos.
A partir de 1951 deixou de ter funções militares e passou a assumir funções de estado e de recepção de eventos políticos.
Actualmente
é residência oficial do Ministro da Defesa.
- Forte de
Catalazete
Também
conhecido por Forte Novo das Mercês foi construído
em 1762.
Foi
desativado em finais do século XIX e passou a ser ocupado por particulares.
Em 1977
passou para a posse da Associação Portuguesa da Juventude, funcionando actualmente
como Pousada da Juventude.
- Palácio do
Egipto
Localizado
junto à Igreja Matriz, este palácio foi mandado construir pela família Rebello
de Andrade, durante o séc. XVIII. Era o edifício mais importante desta
localidade, até à construção do Palácio
do Marquês de Pombal.
Actualmente
é propriedade da Câmara Municipal de Oeiras e ali funciona o Centro Cultural
Palácio do Egipto, que integra uma sala de exposições temporárias, uma livraria
/ loja municipal e três espaços de restauração.
- Palácio
do Marquês de Pombal
Este
palácio foi mandado construir, durante o século XVIII, por Sebastião José de Carvalho e
Melo, para sua residência oficial. É um belo
edifício com magníficos jardins que se tornou a principal casa nobre de Oeiras, suplantando o Palácio do Egipto.
Em 1953, o Palácio,
jardins e Casa da Pesca foram classificados como Monumento Nacional .
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!
Sem comentários:
Enviar um comentário