Apesar de existirem várias teorias, a origem do fado é ainda desconhecida, mas sabe-se que se tornou conhecido na primeira metade do século XIX, cantado por marinheiros, pelas ruas de Lisboa. O povo,em especial as classes mais desprestigiadas, foram contagiados por aquela música e passou também a cantá-lo pelas ruas da cidade e, à noite, nas tabernas e bordéis de alguns bairros. Os temas eram, muitas vezes, a saudade, o destino e estórias de amor dramáticas e violentas.
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Os fadistas eram acompanhados pela guitarra portuguesa com os seus trinados umas vezes tristes e dolentes, outras fortes e animados.
Devido à sua marginalidade, era uma atração para os boémios mas, em pouco tempo, intelectuais e nobres, que inicialmente o tinham rejeitado, renderam-se aos seus encantos. Aos poucos, o fado tornou-se o símbolo da cidade de Lisboa.
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Durante a década de 30 do século passado, surgiram as primeiras casas de fado e os fadistas tornaram-se profissionais. Gravaram discos que que ao passar nas rádios levaram o fado a todo o país. A canção de Lisboa tornou-se na canção nacional.
O fado foi evoluindo e, os temas, outrora de “faca e alguidar”, ganharam uma vertente mais poética com a introdução de letras de grandes poetas nacionais.
Com o aparecimento de Amália Rodrigues o fado conheceu o seu apogeu, levando-o consigo para além fronteiras.
Alguns dos nossos fadistas são disputados por grandes casas de espectáculos do estrangeiro e, a nossa música ganha notariedade em todo o mundo, ao ponto de ser considerada Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.
Paralelamente, o fado amador continuou o seu percurso, ao ponto de alguns dos fadistas mais conceituados terem aparecido em sessões de fado vadio.
É este tipo de fado que frequentemente é cantado na Associação de Moradores dos Redondos, em Fernão Ferro a que assisto sempre que posso. As imagens do post são da última sessão em que estive presente.
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Os fadistas eram acompanhados pela guitarra portuguesa com os seus trinados umas vezes tristes e dolentes, outras fortes e animados.
Devido à sua marginalidade, era uma atração para os boémios mas, em pouco tempo, intelectuais e nobres, que inicialmente o tinham rejeitado, renderam-se aos seus encantos. Aos poucos, o fado tornou-se o símbolo da cidade de Lisboa.
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Durante a década de 30 do século passado, surgiram as primeiras casas de fado e os fadistas tornaram-se profissionais. Gravaram discos que que ao passar nas rádios levaram o fado a todo o país. A canção de Lisboa tornou-se na canção nacional.
O fado foi evoluindo e, os temas, outrora de “faca e alguidar”, ganharam uma vertente mais poética com a introdução de letras de grandes poetas nacionais.
Com o aparecimento de Amália Rodrigues o fado conheceu o seu apogeu, levando-o consigo para além fronteiras.
Alguns dos nossos fadistas são disputados por grandes casas de espectáculos do estrangeiro e, a nossa música ganha notariedade em todo o mundo, ao ponto de ser considerada Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.
Paralelamente, o fado amador continuou o seu percurso, ao ponto de alguns dos fadistas mais conceituados terem aparecido em sessões de fado vadio.
É este tipo de fado que frequentemente é cantado na Associação de Moradores dos Redondos, em Fernão Ferro a que assisto sempre que posso. As imagens do post são da última sessão em que estive presente.
1 comentário:
Penso que o fado é como a saudade.
É um grito tão português e tão natural que não tem mais nada parecido pelo mundo.
Em paralelo temos as mornas de Cabo Verde e um cantar tão leve e doce do Brasil.
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