Nossa vida é o que nossos pensamentos dela fazem.
(Marco Aurélio)
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É conhecido o meu gosto pelos trabalhos manuais, que começou ainda muito novinha.
Este gosto mantém-se e, penso que no meu código genético havia uma grande propensão para as actividades ligadas à arte. Nunca a desenvolvi na medida dos meus desejos. Eu ainda sou do tempo em que não era muito bem visto as meninas seguirem áreas artísticas.
Com a minha mãe, exímia rendeira, aprendi a fazer os primeiros pontos de crochet e mais tarde de bordados.
O meu pai tem também muito jeito para o artesanato ( em especial para esculpir madeiras), tendo até algumas peças, executadas por ele, expostas no Museu de Arganil.
- Algumas peças de madeira feitas pelo meu pai -
Nas férias, que passava no Sobral Magro, sempre gostei de me juntar aos grupos de raparigas, que passavam a hora do calor no balcão da casa da tia Idalina, mesmo em frente à casa da minha avó. Aí se faziam lindas rendas e entremeios com os quais se enfeitavam lençóis e toalhas de enxoval. Aí comecei também a fazer o meu.
Ao longo do meu percurso académico, desenvolvi outras aptidões em outros tipos de artes.
- Pintando camisolas com os alunos -
No exercício das minhas funções docentes, tentei despertar nos meus alunos o gosto pelo artesanato e, em muitos casos, consegui atingir os meus objectivos.
No final de cada ano lectivo, fazia exposições com os trabalhos dos alunos, que os pais apreciavam e valorizavam bastante.
- Azulejo (Prenda para o Dia do Pai) -
A nossa região é fértil em artesãos e, por essa razão, resolvi abrir um tópico neste meu blog, para quem nele quiser colaborar.
Já tenho mostrado alguns trabalhos meus e de naturais de Sobral Magro, mas gostaria de divulgar as “habilidades” de outros amigos em especial da nossa região: o Açor.Por essa razão, lanço aqui um desafio a quem desejar mostrar os seus trabalhos, que o faça enviando-me fotografias dos mesmos, a sua identificação e aldeia de origem.
Espero que aceitem o meu desafio.
- Peças de cerâmica pintadas por mim -