Porque É Fim de Semana: Alvoco das Várzeas

Porque é fim de semana vamos continuar a percorrer as aldeias da serra do Açor. Deixámos a freguesia de Aldeia das Dez na Ponte das Três Entradas e vamos seguir ao longo do Alvoco até Alvoco das Várzeas.

A origem de Alvôco das Várzeas perde-se nos tempos devendo ser anterior à nacionalidade pois foram descobertas na região algumas peças da era românica. 

Na aldeia existem vários locais de interesse  histórico e paisagístico. Destacam-se a Ponte Medieval e  a praia fluvial no rio Alvoco.

A bonita ponte  do século XIV, apesar de ser conhecida como “ponte romana” é gótica e foi classificada como Monumento Nacional.

Junto à ponte,  localiza-se a praia fluvial servida por um excelente parque de merendas, numa zona exuberante de frescura e verdura, com uma espetacular vista para a serra da Estrela.

Na povoação pode também  visitar-se a Igreja Matriz, uma bela obra arquitetónica do século XIX, que tem como padroeiro Santo André. 

Alvoco das Várzeas é sede de freguesia,  à qual pertence também a povoação de Parente, também ela situada à beira do Alvoco.

Tem como padroeira Nossa Senhora da Luz, venerada numa capelinha do século XX,  onde foram utilizados os materiais tradicionais da região num projeto de  arquitetura moderna.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Praça do Comércio

No centro da cidade de Lisboa, vamos encontrar a mais imponente praça lisboeta: a Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço. 

Como fica no local junto ao qual se situou  durante muitos anos o palácio real, é também conhecida por Terreiro do Paço.

Foi D. Manuel I trocou o Castelo de São Jorge pelo   Paço da Ribeira, situado num magnífico local à beira do Tejo. No entanto, o terramoto de 1755 destruiu o palácio  e  D. José I mudou a  residência da família real para a Ajuda. 

Do projeto do Marquês de Pombal para a reconstrução da Baixa Lisboeta, nasceu esta bonita praça. Tem ao centro a estátua equestre do rei D. José I  que ordenou a reconstrução da cidade.

É ladeada por um conjunto de edifícios com arcadas, onde atualmente funcionam alguns  ministérios, cafés e espaços culturais.

Situada à beira rio, foi ao longo dos tempos, uma excelente porta de entrada na cidade, mas  atualmente serve apenas de cais para os cacilheiros, deixando parte da zona ribeirinha para passeio público.

Do lado oposto ao rio, partem as principais ruas da Baixa mas destaca-se o  Arco Triunfal da Rua Augusta,  a mais bela dessas entradas.

Do arco fazem parte esculturas de algumas figuras  importantes do país, como são os casos de  Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira e outros,  ladeadas pelas representações dos rios Tejo e Douro. 

Sendo a mais bela praça  lisboeta, tornou-se  também a sala de visitas para quem visita a capital do país, sendo frequentemente usada para eventos culturais e espectáculos. 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Sé de LisboaII

A Sé de Lisboa é uma construção românica, austera de grandes dimensões,que se destaca do casario que a rodeia. 

Como já aqui escrevi, ao longo dos séculos, foi alvo de remodelações, recebendo os vários estilos arquitetónicos das diferentes épocas  em que decorreram. Contudo, durante as últimas obras de restauro, tentou devolver-se à Sé um pouco do seu aspeto medieval, onde alguns dos seus  elementos originais estão bem visíveis.

Numa visita à Catedral de Lisboa é imprescindível uma passagem pelo Claustro.

O claustro atual tem três alas cobertas por abóbadas. 

Nas alas norte e leste  existem as capelas de São João Evangelista, São Lourenço, Nossa Senhora de Belém, Senhor Jesus da Boa Sentença, Santo António de Pádua, Nossa Senhora da Tocha, Santo Aleixo, São Miguel e Almas, Nossa Senhora da Piedade da Terra Solta , São Gervásio e Santo Estevão.

Dentro dos claustros, estão à vista dos visitantes escavações arqueológicas em curso onde podem ser observados vestígios da época romana,   visigótica e árabe, de que são exemplos, restos de edifícios, lojas,   fossas e tanques , entre outros.

 

Foto da Net

Uma visita à Sé não deve terminar por aqui. Subindo a um dos andares superiores temos acesso ao tesouro da Sé. Ali podemos apreciar , entre outras, uma rica e variada coleção de pratas, trajes eclesiásticos, estatuas e manuscritos que fazem parte do
património artístico da Sé Patriarcal de Lisboa.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Esta Lisboa Que Eu Amo: Lisboa na poesia de Álvaro de Campos

Lisboa 

Lisboa com suas casas 

De várias cores, 

Lisboa com suas casas 

De várias cores, 

Lisboa com suas casas 

De várias cores... 

À força de diferente, isto é monótono. 

Como à força de sentir, fico só a pensar. 

Se, de noite, deitado mas desperto, 

Na lucidez inútil de não poder dormir, 

Quero imaginar qualquer coisa 

E surge sempre outra (porque há sono, 

E, porque há sono, um bocado de sonho), 

Quero alongar a vista com que imagino 

Por grandes palmares fantásticos, 

Mas não vejo mais, 

Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras, 

Que Lisboa com suas casas 

De várias cores. 

Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa. 

A força de monótono, é diferente. 

E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo. 

Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo, 

Lisboa com suas casas 

De várias cores. 

Álvaro de Campos, in "Poemas"

Heterónimo de Fernando Pessoa

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Perninhas de frango com molho de cebola e cerveja

Ingredientes

4 pernas de frango com a coxa
1 sopa de cebola Knorr
2 dl natas

1cerveja (3.3 cc)
salsa  ou cebolinho picados 

Preparação

Ligue o forno e regule-o para os 160 º C.

Coloque o frango num tabuleiro de louça ou de pirex.
Dissolva a sopa de cebola Knorr nas natas, junte-lhe a cerveja e mexa bem.
Deite a mistura sobre o frango e leve ao forno durante cerca de 1 hora.
Antes de servir salpique com salsa ou cebolinho, picados.

Acompanhe com batatas fritas em rodelas, arroz solto ou esparguete cozido. Sem esquecer de juntar uma boa salada de alface e tomate. 

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Porque É Fim de Semana: Freguesia de Aldeia das Dez

Porque é fim de semana regressamos   a Aldeia das Dez, donde   vamos partir à descoberta das restantes localidades que formam a sua freguesia.
Descemos um pouco a encosta da serra e vamos encontrar o Avelar, uma pequena e antiga localidade   que tem  como padroeiro  Santo Amaro , venerado numa capelinha do século XVI.

Foto: L. A. Avelar

Continuando a nossa viagem passamos por Porto de Mós uma povoação formada por casas dispersas, situadas entre Aldeia das Dez e a Ponte das Três Entradas.

Chegamos, por fim, à Ponte das Três Entradas. Esta localidade  deve o  nome à sua ponte invulgar  com três entradas,  que se construiu sobre os rios Alva e Alvôco. Para além da  ponte, que se pensa ser única em Portugal, tem  ainda uma outra particularidade, pertence a três freguesias diferentes: Aldeia das Dez, União das Freguesias de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira e União das freguesias de Santa Ovais e Vila Pouca da Beira.

E, desta forma, terminamos o périplo pelas aldeias de mais esta freguesia da serra do Açor.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Sé de Lisboa I

Subindo uma rua na traseira  da Casa dos Bicos, chegamos à Sé Catedral de Lisboa, também conhecida por igreja de Santa Maria Maior.

Pensa-se que foi edificada sobre uma  antiga mesquita muçulmana, sendo o  início da sua construção em 1147, depois da reconquista de Lisboa aos Mouros por D. Afonso Henriques.

O projecto tem uma arquitetura   idêntica à Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida mas, ao longo dos tempos, foi alvo de várias alterações e alargamentos. 

O terramoto de 1755 destruiu parte da Catedral mas, logo após, iniciou-se  o seu restauro e enriquecimento que terminou em 1940, sendo a inauguração das obras na data das comemorações do 8º Centenário da Fundação de Portugal e do 3º Centenário da Independência.

Obrigada pela sua visita. Volte sempe.

 

Casa dos Bicos

Passeando por Lisboa ali juntinho ao Terreiro do Paço, deparamos com um edifício que se destaca  pela sua arquitetura diferente de todos os que o rodeiam. É a Casa dos Bicos.

Esta casa foi mandada construir por Brás de Albuquerque, filho de Afonso de Albuquerque, depois duma viagem  a Itália, onde se inspirou para a sua construção.

Inicialmente, este edifício era um palácio um pouco diferente do atual, pois o terramoto de 1755 destruiu uma grande parte.

Em 1973, a família Albuquerque vendeu-o  passando a ser utilizado como armazém de bacalhau. 
No entanto, mais tarde, o comissariado da XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura, mandou reconstruir parte do que ruiu durante o terramoto e a casa passou a servir como local para exposições.

Após a morte de José Saramago, a Casa dos Bicos  recebeu a sua biblioteca  e uma exposição permanente sobre a vida  deste escritor, prémio Nobel da literatura e  passando a ser a sede da Fundação Saramago.

O palácio foi construído no local onde passavam  as várias cercas (muralhas) que foram destruídas na altura. Parte delas  ficaram à vista, depois de escavações arqueológicas realizadas no piso térreo do palácio.

Durante as escavações, ficaram também à vista alguns tanques de salga da época da ocupação romana e uma torre medieval entre outros. Atualmente, este local está aberto ao público e constitui o Núcleo Arqueológico do Museu da Cidade de Lisboa.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Bola de Carne à Convento de Folques

Ingredientes

 750 Gramas de farinha

20 Gramas de fermento

 7 Ovos

 3 Colheres de sopa de manteiga

 1 Chouriço de carne

 300 Gramas de presunto Sal (q.b.)

Confeção

Desfaça o fermento num pouco de água morna. 

Adicione a farinha e amasse.
Seguidamente junte o sal, os ovos, a manteiga derretida e continue a amassar.
Leve a levedar em local temperado e sem correntes de ar.
(Se a massa ficar mole pode adicionar um pouco de farinha). Corte o chouriço às rodelas e o presunto em pedaços pequenos.
Unte uma forma de barro e forre-a com uma parte da massa. Disponha o chouriço e o presunto, tape novamente com massa e leve ao forno a cozer.
Quando cozido, retire e com as mãos untadas com manteiga barre a bola.
Depois retire do forno, desenforme e deixe arrefecer sob uma rede para que a parte do fundo não amoleça.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

V Encontro de Concertinas da Casa da Comarca de Arganil

A Direção da Casa da Comarca de Arganil vai organizar o seu V Encontro de Concertinas, no próximo dia 1 de março,  na sua sede na Rua Fé 23, 1º, em Lisboa.
Caso estejam interessados em concorrer, não perca tempo. As  inscrições estão a decorrer até ao próximo dia 28 de fevereiro.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Porque É Fim de Semana: Gramaça

Porque é fim de semana, continuamos a percorrer as encostas do monte do Colcurinho, à descoberta de mais uma povoação da freguesia de Aldeia das Dez e chegamos à  Gramaça.

No limite geográfico entre o  concelho de Oliveira do Hospital e o de Arganil, vamos encontrar esta pequena mas simpática  aldeia, que na freguesia é a que se encontra a maior   altitude. 

Por essa razão, tem  uma vista espetacular sobre  uma extensa área desta encosta da  serra do Açor.

Tem como padroeiro São Francisco de Assis, que é alvo de festa anual no primeiro fim de semana de Setembro. Apesar de ter muito poucos habitantes durante a maior parte do ano, nessa época enche-se de vida com o regresso para férias dos seus naturais migrados na região da grande Lisboa.

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

Imagens Que Falam Por Si - V

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.