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quinta-feira, 29 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
Linha de Cascais: Cascais II
Hoje
vamos conhecer algum do vasto Património de Cascais:
Estas
duas grutas naturais, têm várias galerias que comunicam entre si. São do Neolítico
Final/ Calcolítico e foram utilizadas principalmente como necrópole.
Algum
do espólio encontrado no local encontra-se exposto no Museu da Vila.
Segundo
se pensa foi construído por volta de 1364,
quando Cascais foi elevada à categoria de vila.
As
primeiras referências concretas datam de 1370, numa carta de doação de D. Fernando a Gomes
Lourenço do Avelar.
Aos
nossos dias, chegaram apenas vestígios da Torre-Porta e um pano de muralha
associado ao Arco do Castelo.
-
Forte de Nossa Senhora da Guia
Começou
a ser construído em 1642, para defesa da costa de possíveis invasões
espanholas, após a Restauração da Independência Nacional.
Este
forte foi também bastante danificado
pelo terramoto de 1755, sendo depois alvo de obras de restauro.
Actualmente está entregue ao Instituto do Mar.
-
Forte de Oitavos ou Forte de São Jorge
Este
forte foi também construído no contexto da guerra da Restauração, para
complemento da defesa da Costa do Rio Tejo.
Destinava-se,
principalmente, para prevenção do desembarque entre a praia do Guincho e a
praia da Guia.
-
Forte de Santa Marta
Data
do século XVII, e terá sido um dos últimos do conjunto de fortalezas a ser
construído para defesa da entrada da baía.
Tem
uma arquitectura militar, de estilo barroco, composto por três corpos
rectangulares.
Ao
longo dos tempos foi alvo de várias obras de melhoramentos .
Foi
desactivado em 1864 e construído um farol junto ao forte.
Actualmente,
no Forte de Santa Marta funciona o Complexo Museológico de Santa Marta,
dedicado à história, património e tecnologia dos faróis portugueses.
O
Forte e Farol de Santa Marta foram considerados Imóvel de Interesse Público.
-
Cidadela de Cascais
A
Cidadela de Cascais é mais uma fortaleza localizada na margem direita do rio
Tejo, e construído com funções de defesa
da costa.
Dela
fazem parte o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais, e a Torre de Santo
António de Cascais.
Atualmente,
serve de residência de Verão, ao Presidente da República Portuguesa.
-
Palácio dos Condes de Castro Guimarães ou Torre de São Sebastião
Palácio
Palácio datado do início do século XX pelo financeiro Jorge O'Neill, inspirado
em diversos estilos, nomeadamente romântico com detalhes de gótico, manuelino e
hispano-árabe. Em 1910 o conde adquiriu o edifício e mandou fazer várias
alterações.
Por testamento, este edifício foi deixado ao
povo de Cascais e nele foi instalado um pequeno museu e biblioteca.
-
Casa de Santa Maria
A
Casa de Santa Maria foi adquirida pela Câmara Municipal de Cascais à família
Espírito Santo em 2004. Data de 1902 e é uma das mais emblemáticas obras do
arquitecto Raul Lino.
-
Paços do Concelho
Este
edifício foi erigido em finais do século XVIII, conhecido por Palácio dos Condes
da Guarda, seus proprietários no século XIX.
Em
1940, foi adaptado para ali se instalarem os Paços do Concelho.
Neste
edifício destacam-se os belos painéis de
azulejos que decoram a sua fachada.
-
Palácio do Duque de Palmela ou Palácio Palmela
Este
palácio foi construído sobre o antigo Forte de Nossa Senhora da Conceição.
Em 1868 foi adquirido pelos Duques de
Palmela para residência de férias.
No
exterior, sobre a porta principal, destaca-se a Pedra de Armas da família da
duquesa de Palmela.
-
Igreja de Nª Sª da Misericórdia
Igreja
construída no século XVII, tendo sofrido bastantes danos com o terramoto de
1755, sendo reconstruída em 1777.
Merecem destaque as obras de arte, as peças
de paramentaria e as alfaias sacras nela expostas.
-
Capela de Nossa Senhora da Nazaré
Faz
parte do edifício do "Solar de D.Carlos". Salientam-se os azulejos do
Séc. XVIII com painéis historiados (atribuídos a António de Oliveira Bernardes),
as pinturas do tecto da capela-mor e a talha do altar.
- Igreja
de Nossa Senhora dos Navegantes
Esta
igreja, também por «Igreja dos Homens do Mar», pode ser a mais antiga de
Cascais. A data provável da sua construção é de 1729 e foi um dos poucos
monumentos de Cascais que resistiu ao terramoto de 1755.
As
torres desta Igreja só foram acabadas em 1942.
-
Capela de S. Sebastião
A
Capela de S. Sebastião situa-se na propriedade do Museu-Biblioteca Condes de
Castro Guimarães e data de 1594.
Esta
pequena capela possui um considerável espólio azulejar e, já no século XX,
foram aplicados nas paredes da nave, quatro painéis representativos da vida de
S. Sebastião.
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terça-feira, 27 de março de 2018
Linha de Cascais: Cascais I
Chegamos
finalmente a Cascais uma vila portuguesa sede de município cuja presença humana
parece remontar ao Paleolítico, como comprovam alguns vestígios arqueológicos,
nomeadamente nas Grutas do Poço Velho.
No
entanto, foi durante a ocupação romana
que a região foi ocupada e explorada e cujo porto prestou um importante contributo na pesca, indústria transformação
e comercialização de peixe.
Com a decadência do domínio romano, surgiram, na época visigótica, alguns casais rurais que, durante a ocupação árabe, foram aumentando dando origem a pequenas aldeias.
Em
1147, as terras de Cascais, passaram a integrar o reino de Portugal.
Em 1364, D.
Pedro I concedeu a Cascais carta de vila, separando-a do concelho de Sintra.
Na
primeira metade do século XV, a pesca era
a principal riqueza da vila.
A
10 de julho de 1499, Nicolau Coelho, o
primeiro capitão da armada de Vasco da Gama a chegar da Índia, desembarcou em
Cascais, para se deslocar a Sintra, onde
se encontrava o rei D. Manuel I e lhe dar notícias da viagem.
Em
1514, D. Manuel I concedeu Foral a
Cascais, tornando a vila também independente de Sintra sob o aspecto
administrativo.
Cascais
foi fundamental na defesa costeira de Lisboa e da entrada do Tejo. No século
XIV, teve um papel decisivo nas guerras
que D. Fernando enfrentou contra Castela.
Nos
anos seguintes, várias vezes a localidade foi invadida por tropas estrangeiras, o que levou D. João II a mandar construir uma torre costeira, adequada às novas
exigências da guerra.
Após
a Restauração da Independência Nacional, o monarca português preocupou-se também, com a
defesa da costa junto a Cascais. Ergueram-se os fortes de São Jorge de Oitavos e de Santa Marta e a Cidadela de Cascais, integrando a Torre de
Santo António e a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz.
O
terramoto de 1755 deixou Cascais bastante destruída, mas os seus habitantes deitaram mãos à obra e iniciaram a
reconstrução da sua povoação.
A utilização das praias na região de Cascais
ficou a dever-se aos monges do Convento do Estoril e aos presos na vila, por
ocasião das lutas entre liberais e miguelistas. Mais tarde, as praias passaram
a ser frequentadas com fins medicinais e como lazer da elite portuguesa.
No
entanto, foi entre 1859 e 1864, durante a reconstrução da estrada para Oeiras, que se iniciou a grande afluência de veraneantes
às praias de Cascais, mas sempre com a supremacia da alta burguesia.
Em
1867, Cascais recebeu o estatuto de praia da Corte, pela preferência que lhe
foi concedida pela Rainha D. Maria Pia e, depois, pelo Rei D. Luís.
Por
essa razão, foram efectuadas obras na antiga casa do Governador da Cidadela,
transformando-o num palácio, onde a Corte se instalou.
D.
Carlos, seguiu os pais, devido à sua paixão pelo mar. Ali instalou o primeiro
laboratório de biologia marítima portuguesa, com tanques onde conservava as espécies capturadas, durante as suas viagens.
Com
a implantação da República, as gentes de Cascais aderiram ao movimento
revolucionário e, até 1926, viveram o
clima de instabilidade política do resto do país. No entanto, tal como
aconteceu com o Estoril, Cascais também iniciou um período de desenvolvimento
turístico se foi desenvolvendo, tendo como ajuda a facilidade de acesso
propiciado pelo caminho-de-ferro e pela estrada Marginal.
Em
1940, os Paços do Concelho instalam-se no Palácio dos Condes da Guarda.
O
orago de Cascais é Nossa Senhora da Assunção.
A Igreja
Matriz localiza-se junto à Cidadela de Cascais e ao antigo Convento de Nossa
Senhora da Piedade.
É
um templo muito antigo, que já existia em 1572.
O
terramoto de 1755 provocou grandes estragos na igreja e as obras de recuperação
prolongaram-se até ao século XX.
A
igreja tem planta longitudinal com duas
torres sineiras laterais.
O
interior é amplo, com decoração muito rica em azulejos, talha dourada e pintura.
À
entrada, destaca-se o baptistério, revestido de azulejos a pia baptismal em
pedra.
Tem
quatro altares laterais em talha dourada no chamado "estilo
nacional".
Cascais tem um vasto património, que será alvo do post de amanhã.
Obrigada pela sua presença. Volte sempre!
segunda-feira, 26 de março de 2018
Linha de Cascais: Estoril
Passado
que foi o fim de semana, o Açor continua o seu
percurso pela Linha de Cascais.
Vamos
entrar agora na zona do Estoril, uma antiga freguesia do concelho de Cascais, extinta
em 2013 pela reorganização administrativa sendo integrada na União das
Freguesias de Cascais e Estoril.
Não
se conhece a origem do povoamento humano na região, mas sabe-se que, em 1256, o
rei D. Afonso III concedeu as terras do Estoril a Estêvão Anes, Alcaide-mor da
Covilhã e Chanceler do Reino de Portugal.
No
final do século XVIII, descobriu-se um
local onde havia uma nascente de água com
características medicinais. Ali foi construído um edifício que passou a ser
frequentado por pessoas que procuravam cura para as suas doenças. Uma
delas foi El-Rei D. José I, que frequentemente ali se deslocava para tratamentos.
Entretanto,
o Estoril foi crescendo e uma parte devido à colónia britânica que, desde 1872,
explorava o cabo submarino a partir da Quinta Nova de Santo António(depois dos
Ingleses).
Em
1889, foi inaugurado o troço de caminho-de-ferro entre Cascais e Pedrouços o
que originou novamente um grande crescimento
demográfico do Estoril.
Com
a República, deu-se início à era do Turismo no Estoril. Em 1913, Fausto de
Figueiredo encomendou um estudo de urbanização, que
contemplasse hotéis, campos de golfe e termas e, em 1916, foi colocada a primeira pedra para a construção do casino.
Seguiram-se
novas construções e abertura de estradas, com especial relevância para a marginal
que viria a tornar o trânsito rodoviário mais facilitado.
O
Estoril continuou o seu desenvolvimento / alargamento e, após o final da II Guerra Mundial, recebeu muitos refugiados e exilados, que se fixaram na região. Alguns eram figuras
proeminentes da cultura desporto e política internacional, como foram os casos de D. Juan de Borbón, Conde de Barcelona, e
os Reis Humberto II de Itália, Carlos II da Roménia e Simeão II da Bulgária e o
Regente Miklós Horthy da Hungria, entre outros.
Actualmente
compõem o Estoril, Alapraia, Alto
dos Gaios, Atibá, Bairro do Fim do Mundo, Bairro da Martinha, Galiza, Livramento,
Monte Estoril, São João do Estoril, São Pedro do Estoril e Pau Gordo
A
igreja de Santo António foi mandada construir pelos franciscanos em 1527 e situa-se junto ao Convento dos Salesianos, no lugar
onde se erguia uma antiga Ermida em madeira.
Esta
igreja sofreu, ao longo dos tempos, várias destruições sendo a maior provocada pelo terramoto de
1755. Foi reerguida mas, em 1927, foi totalmente destruída por um incêndio. Novamente
foi reconstruída, tentando manter as características da igreja anterior.
Tem
nave única rectangular, com cobertura em abóbada de berço, e duas capelas
laterais.
Destacam-se
no interior, os retábulos de talha dourada das capelas laterais, a capela-mor e
as imagens de Santo António, da Nossa Senhora da Conceição, da Virgem e de
Cristo.
Existem
ainda outros locais de culto no Estoril:
-
Capela de Nossa Senhora do Livramento
Faendo parte da defesa da costa, no Estoril, existem também alguns monumentos militares:
Faendo parte da defesa da costa, no Estoril, existem também alguns monumentos militares:
Construído em 1643, tem arquitectura militar, com planta quadrangular. No lado oposto, fica a casa-forte.
Aqui funcionou também um posto da Brigada Fiscal mas, actualmente, o Forte parece abandonado.
Construído em 1590, por ordem do rei D. Filipe I, tem planta estrelada irregular. Na zona central situa-se a casa forte, com capela e casernas, protegidas por uma segunda cintura de muralhas.
Este Forte foi construído no século XVII, numa das margens da antiga ribeira da Cadaveira. Tem planta quadrangular, com a bateria voltada à praia e, no lado oposto, a casa-forte.
Actualmente está alugado à discoteca «Forte Velho».
Destaco ainda outros pontos de interesse no Estoril
Na zona de Alapraia, foram descobertas quatro grutas que eram utilizadas como necrópole. Nelas foram encontrados vasos de cerâmica, sandálias e ídolos de calcário.
No século XVIII, existiam já umas termas em funcionamento no
Estoril. Inicialmente
num edifício de arquitectura de jardim do séc. XIX e na década de 30 do século XX, num novo edifício com
fachada de arquitectura neo-clássica, anexo ao Hotel Palace.
O
estabelecimento termal foi sendo alargado e melhorado, até que foi demolido em
1961. Só em 2010 seria inaugurado um novo edifício e as antigas Termas reabriram
de novo ao público.
As Cocheiras de Santos Jorge são compostas por uma antiga garagem, cocheira e cavalariça da casa de António Santos Jorge. Situa-se junto à estação ferroviária do Estoril e a sua arquitectura é bem mais impactante que a própria casa de habitação.
Construída em 1917, era a casa
de férias de Alfredo da Silva, grande industrial português, de que se destacam a
CUF , a Tabaqueira, o estaleiro da Rocha do Conde de
Óbidos, entre outras. Fica localizada num local sobranceiro à
Avenida Marginal e à praia das Moitas e apresenta uma arquitectura de estilo mmarcadamente barroco joanino.
-
Casa-Museu Verdades Faria
Esta é uma das três obras projectadas pelo arquitecto Raul Lino, inspirado no estilo marroquino.
Em 1974, foi legada ao município, destinando-se a museu e jardim público. No entanto, a autarquia decidiu utilizar o espaço para o Museu da Música Portuguesa. Ali pode-se apreciar uma valiosa colecção de instrumentos populares recolhidos por Michel Giacometti e o espólio do compositor Fernando Lopes-Graça. Existe também uma biblioteca dedicada à música, um auditório, uma audioteca, zonas de internet e loja.
Esta é uma das três obras projectadas pelo arquitecto Raul Lino, inspirado no estilo marroquino.
Em 1974, foi legada ao município, destinando-se a museu e jardim público. No entanto, a autarquia decidiu utilizar o espaço para o Museu da Música Portuguesa. Ali pode-se apreciar uma valiosa colecção de instrumentos populares recolhidos por Michel Giacometti e o espólio do compositor Fernando Lopes-Graça. Existe também uma biblioteca dedicada à música, um auditório, uma audioteca, zonas de internet e loja.
Outra casa projectada pelo arquitecto Raul Lino.
Foi
mandada construir em 1901, pela Duquesa
de Palmela, D. Maria Luísa Souza Holstein, para o músico Alexandre Rey Colaço,
oriundo de Tânger.
Também esta casa faz parte das três projetada por Raul Lino, de influência mourisca. Construída em 1902, para o
amigo Silva Gomes e sua esposa, Maria do Rosário Gomes.
No alçado poente destaca-se o painel de azulejos representando Nossa Senhora do Rosário, cuja autoria é atribuída a Roque Gameiro.
No alçado poente destaca-se o painel de azulejos representando Nossa Senhora do Rosário, cuja autoria é atribuída a Roque Gameiro.
As praias do Estoril são muito apreciadas e tornaram-se uma mais-valia para o desenvolvimento turístico desta localidade. São várias e atraem um grande número de veraniantes. São elas: Praia
da Bafureira, Praia
da Azarujinha, Praia
da Poça, Praia
das Moitas e Praia
do Tamariz.
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sexta-feira, 23 de março de 2018
Porque é Fim de Semana: Fornos de Algodres
Porque é Fim de Semana, vamos seguir para a zona centro e partimos à descoberta dum novo concelho. Desta vez, Fornos de Algodres.
Existem ainda outros templos religiosos nesta vila dos quais destaco os seguintes:
Fornos
de Algodres é uma vila sede dum município do distrito da Guarda, que deve o seu nome aos fornos de cerâmica, que
antigamente ali existiam.
Pensa-se
que foi em 1348, que esta localidade recebeu a sua primeira Carta de Foral concedida por D. Dinis sendo elaborada também pelo Rabi Bartolomeu
Peres e confirmado oficialmente pelo Rabi Judas.
Em 1497, foi confirmada por D.Manuel I e por D. João III, em 1530.
Fornos de Algodres devia ter uma comunidade judaica no seu território mas foi na época dos judeus cristãos-novos, que esta comunidade se fixou nesta povoação e nas freguesias rurais, como comprovam os tipos de habitação, as marcas cruciformes cujo levantamento foi recentemente efectuado por parte da Câmara Municipal.
Em 1497, foi confirmada por D.Manuel I e por D. João III, em 1530.
Fornos de Algodres devia ter uma comunidade judaica no seu território mas foi na época dos judeus cristãos-novos, que esta comunidade se fixou nesta povoação e nas freguesias rurais, como comprovam os tipos de habitação, as marcas cruciformes cujo levantamento foi recentemente efectuado por parte da Câmara Municipal.
Em
1836, foi constituído o concelho de Fornos de Algodres, formado por esta povoação e pelos antigos
concelhos de Algodres, Casal do Monte, Figueiró da Granja, Infias e Matança.
Actualmente, o concelho é formado por doze freguesias. São elas: Fornos de Algodres, Algodres, Casal Vasco, Cortiçô
e Vila Chã, Figueiró da Granja, Infias, Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do
Chão Maceira, Matança, Muxagata, Queiriz, Sobral Pichorro e Fuinhas.
O
orago de Fornos de Algodres é São Miguel.
A
Igreja de característica barroca tem planta longitudinal, formada por uma só nave, capela-mor e sacristia. A
construção original data do século XVI, sendo reconstruída no século XVIII.
No
interior, o destaque vai para os retábulos colaterais.
A
Igreja da Misericórdia foi construída provavelmente no século XVII.
A
fachada tem estilo barroco joanino, com pórtico, volutas e frontão.
No
seu interior destacam-se o retábulo-mor e os laterais. Podem ainda ser
apreciadas as imagens e as pinturas do tecto, para além da magnífica talha
dourada.
Esta
capela foi fundada no seculo XVI, sendo, inicialmente, dedicada a Nossa
Senhora do Sobreirinho,em virtude de a imagem inicial ter sido descoberta junto a um
sobreiro.
Esta
Capela data de 1888 e foi construída
com a pedra da Capela do Espírito Santo. Tem planta longitudinal, com nave única coberta com falsa cúpula e capela-mor
com cobertura em falsa abóbada de berço de madeira.
No
interior, destaca-se o retábulo-mor barroco.
Do
Património de Fornos de Algodres destaco ainda:
Durante a revolução liberal, o Pelourinho de Fornos de Algodres foi destruído, mas em 1933 foi erguido o Pelourinho existente nos dias de hoje, onde foram aproveitadas algumas partes do Pelourinho original.
O edifício onde funciona actualmente a Junta de Freguesia eram os Antigos Paços do Concelho de Fornos de Algodres. Na fachada sobressai o escudo de Dom João VI.
-
Calçada Romana
Junto
à Capela de Nª Sra. da Graça, existe um troço de calçada romana pertencente à via
que fazia a ligação de Viseu a Mérida a Viseu, que passava por Idanha-a-Velha.
- Painel
de Azulejos
Este painel
de azulejos é dedicado às freguesias do
Concelho.
-Fonte
da Cal
Fonte
de espaldar rectilíneo, construída em 1871, com características de arquitetura
neoclássica. Apresenta duas pilastras dos lados, uma bica circular, um tanque
contra curvado e um painel de azulejos.
- Solar dos Corte-Real
Solar
datado do século XVIII, com três corpos distintos, separados pelo corpo
principal. Encimando o corpo central é visíel o brasão dos condes de Vinhais.
A
partir de 1959, serviu de sede da Mocidade Portuguesa e da Legião Portuguesa e entre
1975 e 1992 ali funcionou o Instituto de Emprego e Acção Profissional.
-
Solar dos Abreu Castelo Branco
Este solar pertence aos condes de Fornos de Algodres e tem uma capela dedicada a Nossa Senhora da Anunciação.
Fotos da Internet
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