E, em noite de bruxas, uma das minhas bruxinhas
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Aldeias Homónimas: Teixeira
Hoje regressamos ao tema das aldeias cujos nomes são comuns a outras da serra do Açor. Desta vez é a Teixeira.
A aldeia de Teixeira (serra do Açor) pertence à União das Freguesias de Cepos e Teixeira e ao concelho de Arganil.
Não muito longe, existe outra localidade com o mesmo nome, que
pertence ao concelho de Seia mas já integrada na serra da Estrela.
Teixeira (Seia) |
Mais para o Norte do país, existem também povoações com o mesmo topónimo nos concelhos de Guimarães, Amarante, Baião e Santo Tirso.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Pelos Caminhos de Portugal: Convento de Mafra
Após a aposentação tem-me sido possível descobrir alguns recantos
do nosso país ou revisitar outros onde me deslocava com os alunos e onde a minha atenção estava mais direcionada
para as crianças.
No passado fim de semana, estive em Mafra, mais precisamente
numa visita àquele que vulgarmente chamamos «Convento de Mafra» e que engloba o Palácio, o
Mosteiro, a Biblioteca e a Basílica.
Este imponente monumento, foi mandado construir pelo monarca português D. João
V, fruto duma promessa feita por não ter um filho que lhe
sucedesse.
A rainha acabou por lhe dar um herdeiro e o rei mandou projetar
um convento para 109 franciscanos. No
entanto, com a entrada do ouro do Brasil
nos cofres portugueses, D. João V
tornou-se mais ambicioso e, não olhando a despesas, mandou erigir um convento
maior, que seria complementado por um palácio destinado a residência de Verão
da família real e que recebia também a corte em ocasiões de caçadas na Tapada de Mafra.
Nos cerca de 200
metros de fachada, destacam-se a igreja ao centro, delimitada por duas torres sineiras e ladeada pelas duas alas do palácio:
a ala Norte destinada ao Rei e a ala Sul destinada aos aposentos da Rainha.
A ligar as duas alas existe um corredor de aproximadamente 230 m, que dão entrada para
as diversas divisões do palácio e convento e,
que era obrigatoriamente percorrido, pelo monarca, duas noites por semana, para se
encontrar com a rainha.
Um dos Quartos do Palácio |
Todas as divisões do palácio foram sumptuosamente decoradas com as
melhores mobílias e obras de arte da época e o palácio concorria em grandeza e
riqueza com os melhores da Europa, contrastando com o estilo de vida humilde dos monges franciscanos que coabitavam o edifício.
Do espólio que recheava o palácio já pouco existe, pois a
parte mais valiosa acompanhou a família real para o Brasil, durante as invasões francesas.
No entanto, daquilo que resta nas inúmeras dependências, abertas ao público, ainda
se pode imaginar um pouco do que foi um dos mais grandiosos monumentos construídos
no séc. XVIII.
Deste monumento, os realces vão para a Biblioteca, Basílica e para os famosos Carrilhões.
A monumental Biblioteca de valor incalculável, revestida a mármore, alberga uma valiosa coleção de cerca de 40 000 livros, ricamente encadernados nas oficinas do convento e que podem ser consultados mediante marcação prévia e aceitação de regras de preservação.
A monumental Biblioteca de valor incalculável, revestida a mármore, alberga uma valiosa coleção de cerca de 40 000 livros, ricamente encadernados nas oficinas do convento e que podem ser consultados mediante marcação prévia e aceitação de regras de preservação.
A igreja de três naves, é também grandiosa. Sobressaem, para além dos mármores italianos e portugueses, a cúpula magistral, as várias capelas, esculturas e os seus seis órgãos.
A visita incluiu também a cozinha, a botica, algumas celas dos monges e o hospital composto por
uma capela, dentro da qual há uma série de celas, cujas camas eram deslocadas para o corredor central, dando a possibilidade aos doentes tomarem parte nos atos religiosos.
Hospital do convento |
Este bem conservado exemplar do barroco português, de grande valor turístico e patrimonial é, sem dúvida, uma visita que recomendo. O preço é acessível e a colaboração de um guia será decerto, uma mais valia, que a tornará numa experiência muito mais enriquecedora.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Porque é Fim de Semana: Vinhó e Casal de São João
Porque é fim de semana, vamos continuar a conhecer povoações da serra do Açor e do concelho de Arganil. As duas próximas são Vinhó e Casal de São João. Ambas passaram a pertencer à União das Freguesias de Vila Cova do Alva e Anceriz , após a reforma administrativa nacional.
Casal de S. João (Foto da Net) |
São duas aldeias rurais envolvidas por uma paisagem edílica cuja população, cada vez mais envelhecida, vai fazendo os possíveis para conter a desertificação.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Linguagem da Minha Aldeia - S
Continuando o tema iniciado em: Linguagem da Minha Aldeia, hoje é a vez do S
Saída - com o cio
Salamântiga - salamandra
Salvação - Cumprimento; saudação.
Sanapismo - tratamento para a febre
Sapado – fechado
Serrubeco - tecido grosso para fazer vestuário
Sertã - frigideira
Soltura – diarreia
Somenos - inferior, irrelevante
Sorte - terreno de cultivo ou pinhal
Sovina - agarrado, somítico
- Sarrão -
Saída - com o cio
Salamântiga - salamandra
Salvação - Cumprimento; saudação.
Sanapismo - tratamento para a febre
Sapado – fechado
Saraiva - granizo
Sardanisca - lagartixa
Selamurdo - calado
Sênica - venenoSardanisca - lagartixa
Sarrabulho - confusão
Sarrador - Serrador
Sarrão - Saco para levar cereais para o moinhoSarrador - Serrador
Sarrar - Serrar
Sertã - frigideira
Soltura – diarreia
Somenos - inferior, irrelevante
Sorte - terreno de cultivo ou pinhal
Sovina - agarrado, somítico
Sumiço - desaparecimento
Sumir - desaparecer
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Aldeamento Pia do Urso
Que Portugal é um país cheio de belezas naturais há muito
que sabia mas, a cada momento, há sempre algo de novo que me surpreende no meu país.
No passado fim de
semana, aproveitando a proximidade geográfica de Fátima,(à volta de 7 Km), conheci uma bonita povoação: a Pia do Urso.
É um aldeamento turístico muito interessante, rodeado
por um agradável parque temático adaptado a invisuais, onde existe um percurso pedestre,
do qual se podem observar os locais(pias) onde, antigamente, os ursos vinham beber água e que deram o nome à aldeia: Pia do Urso.
A aldeia, propriamente dita, é constituída por um pequeno conjunto
de casas típicas restauradas, onde a pedra e a madeira da região são os
elementos que mais saltam à vista e dão beleza a este típico conjunto arquitetónico.
As ruas sem automóveis por onde se circula sem perigo, propiciam
um passeio onde para além das lojas comerciais, o visitante pode apreciar a
beleza do local e desfrutar da calma da sua zona envolvente.
Este local, para mim, foi uma agradável surpresa pois, para além da beleza
da paisagem, nota-se o bom gosto na restauração, preservando os materiais da região e
a preocupação com os invisuais, patente no Parque Sensorial.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Peregrinação anual a Fátima
Já se tornou tradição, todos os anos acompanho a peregrinação anual dos profissionais de saúde a Fátima, local onde consigo sempre encontrar paz e conforto espiritual.
São momentos mágicos e emotivos que vivo durante as horas que por ali passo e consigo esquecer, por momentos, crises e outros problemas.
Eis as fotos:
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota
Durante o fim de semana, O Açor voou até Fátima, acompanhando a peregrinação anual dos profissionais de saúde.
Há anos, formámos um pequeno grupo e decidimos, para além de participar nas cerimónias religiosas que se iniciam por volta das 18 h de Sábado, tirar proveito do dia de viagem para fazermos uma visita cultural , nas proximidades do percurso e tentarmos conhecer mais um pouco do nosso país e da sua história.
Este ano escolhemos visitar o Campo de São Jorge, local onde se realizou a Batalha de Aljubarrota.
Iniciámos esta nossa visita no Centro de Interpretação onde nos foram prestadas algumas informações, algumas das quais, até há pouco desconhecidas e que ajudam a entender melhor como foi possível as tropas do Mestre de Avis, com tão poucos elementos, levarem de vencida as castelhanas em número muito superior.
Iniciámos esta nossa visita no Centro de Interpretação onde nos foram prestadas algumas informações, algumas das quais, até há pouco desconhecidas e que ajudam a entender melhor como foi possível as tropas do Mestre de Avis, com tão poucos elementos, levarem de vencida as castelhanas em número muito superior.
Tudo isso nos foi dado visionar no auditório do Centro, onde me senti recuar alguns séculos, enquanto assistia a um bem conseguido espetáculo de multimédia, recriando esta importante batalha que é sem dúvida, um dos marcos mais importantes da história de Portugal.
Numa outra sala pudemos ver, entre outros, um pequena exposição sobre os trabalhos arqueológicos realizados no local, relatos dos cronistas que escreveram sobre esta batalha e algumas armas da época.
Foi uma visita muito interessante e proveitosa que recomendo a quem se interessar pela História do nosso país.
Para mais informações aconselho o link: http://www.fundacao-aljubarrota.pt
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Parabéns Soito da Ruiva
Embora com algum atraso, não quero deixar de felicitar a Comissão de Melhoramentos do Soito da Ruiva pelo seu 60º aniversário, ocorrido ontem.
No próximo Domingo, haverá festa comemorativa na Base Naval do Alfeite, com o seguinte Programa:
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
" De Tudo Ficaram Três Coisas "
" De Tudo Ficaram Três Coisas "
De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos começando,
A certeza de que é preciso continuar e
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar
Fazer da interrupção um caminho novo,
Fazer da queda um passo de dança,
Do medo uma escola,
Do sonho uma ponte,
Da procura um encontro,
E assim terá valido a pena existir!
FERNANDO SABINO
in "Encontro Marcado"
A certeza de que estamos começando,
A certeza de que é preciso continuar e
A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar
Fazer da interrupção um caminho novo,
Fazer da queda um passo de dança,
Do medo uma escola,
Do sonho uma ponte,
Da procura um encontro,
E assim terá valido a pena existir!
FERNANDO SABINO
in "Encontro Marcado"
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Tarte de Chocolate e Castanhas
Estamos em plena época de castanhas e com elas podem confecinar-se algumas sobremesas deliciosas. Esta é uma delas.
Ingredientes:
200g de bolacha Maria
100g de manteiga
150g de chocolate negro
4 colheres de sopa de natas
500g de creme de castanhas (receita aqui)
chocolate para decorar
Preparação:
Pique a bolacha e misture-a com a manteiga derretida. Forre o fundo de uma tarteira pressionando bem a mistura e reserve no frigorífico.
Derreta o chocolate com as natas. Acrescente depois 200g do creme de castanhas e mexa bem. Coloque depois esta mistura na tarteira previamente forrada com a bolacha.
Sobre a mistura de chocolate e castanhas acrescente o restante creme de castanhas, ficando assim com duas camadas de cores diferentes. Leve ao frigorífico.
Antes de servir desenforme a tarte e decore com as raspas de chocolate.
fonte
http:// paracozinhar.blogspot.pt/ 2010/12/ tarte-de-chocolate-e-castan has.htmlonte
100g de manteiga
150g de chocolate negro
4 colheres de sopa de natas
500g de creme de castanhas (receita aqui)
chocolate para decorar
Preparação:
Pique a bolacha e misture-a com a manteiga derretida. Forre o fundo de uma tarteira pressionando bem a mistura e reserve no frigorífico.
Derreta o chocolate com as natas. Acrescente depois 200g do creme de castanhas e mexa bem. Coloque depois esta mistura na tarteira previamente forrada com a bolacha.
Sobre a mistura de chocolate e castanhas acrescente o restante creme de castanhas, ficando assim com duas camadas de cores diferentes. Leve ao frigorífico.
Antes de servir desenforme a tarte e decore com as raspas de chocolate.
fonte
http://
Obrigada pela sua
visita. Volte
sempre.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Vendas de Galizes
Prosseguindo o tema do post anterior, vamos passar hoje pelas Vendas de Galizes.
Esta localidade forma juntamente com Galizes uma aldeia que foi sede de freguesia até 1836. Atualmente pertence à freguesia de Nogueira do Cravo e ao concelho de Oliveira do Hospital.
Esta era uma das povoações onde paravam as diligências que faziam a ligação de Coimbra com a Guarda.
Atravessada pela estrada da Beira, foi também , durante muitos anos, ponto de passagem de turistas e emigrantes a caminho doutros países europeus.
É também nas Vendas de Galizes que abandonamos a estrada da Beira para nos dirigirmos a caminho da serra.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Lourosa
Após mais uns dias passados no Sobral Magro, usufruindo da tranquilidade da minha aldeia, estou de regresso com algumas fotografias da minha bela serra e zonas limítrofes.
A chegada à região faz-se pela estrada da Beira e as fotos de hoje são de Lourosa, uma das várias freguesias do concelho de Oliveira do Hospital, mas que, até à reforma administrativa de 1832, foi sede de concelho, apenas com uma freguesia.
Esta antiquíssima povoação é célebre devido à igreja moçárabe de S. Pedro, também ela uma das mais antigas do país, remontando à época da primeira reconquista cristã (912).
Lourosa foi doada à Sé de Coimbra em 1119 pela rainha D. Teresa e coutada por D. Afonso Henriques em 1132. Teve foral dado pelo bispo de Coimbra em 1347 e, mais tarde por D. Manuel I, em 1514.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Fim de Ciclo
A vida é composta por ciclos. Ciclos que têm o seu início mas que , obrigatoriamente, terão o seu fim.
Hoje, na minha vida, um chegou ao fim.
Estou sem palavras...
Um dia destes, quando o pó assentar, escreverei sobre o assunto.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Linguagem da Minha Aldeia - R
Continuando o tema iniciado em: Linguagem da Minha Aldeia, hoje é a vez do R
Remelgado - com sono
Respigo - pedaço de cacho de uvas
Rilhar - trincar
Roçar - cortar pequenos arbustos (mato)
Rabecada - raspanete
Rabicho - maricas
Raro - espaçado
Rebusco - restosRaro - espaçado
Remelgado - com sono
Rilhar - trincar
Roçar - cortar pequenos arbustos (mato)
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
Subscrever:
Mensagens (Atom)