Arganil
Concelho de altas serras
De aldeias mortas, perdidas nelas.
De gente forte, em pequenas terras
De casas velhas, estreitas vielas!
...
Terras de sonho mas quão madrastas?
Dá-me tristeza tanto abandono.
De portas fechadas, soleiras gastas
Passam por elas, lembranças do dono!
Ressoam no silêncio das suas calçadas
Os passos de quem por lá se afoite
São sons vazios, gritos de alma.
No silêncio dos dias, lembrados à noite!
É assim a minha terra!
Hoje tão fraca de forte gente.
Moribunda, a minha serra...
Ainda viva, a morte pressente!
Terras de sonho mas quão madrastas?
Dá-me tristeza tanto abandono.
De portas fechadas, soleiras gastas
Passam por elas, lembranças do dono!
Ressoam no silêncio das suas calçadas
Os passos de quem por lá se afoite
São sons vazios, gritos de alma.
No silêncio dos dias, lembrados à noite!
É assim a minha terra!
Hoje tão fraca de forte gente.
Moribunda, a minha serra...
Ainda viva, a morte pressente!
JSilva
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
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