Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.
( Cecília Meireles )
POEMINHA SENTIMENTAL
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
Mario Quintana
3 comentários:
Lourdes;
Mário Quintana, só ele para poetizar, brincando.
Este tipo de literatura, em que Quintana foi Mestre, foi reconhecida pela Academia Brasileira de Letras como da mais genuína da literatura Gaúcha.
*Gaúchos, naturais do Rio Grande do Sul.
bjs, Lourdes.
Osvaldo
Olá amada!
Estou dando aquela espiadinha básica.
E encontrei um belo poema.
Obrigado por compartilhar.
Beijinhos e boa semana.
Marli
Olá querida amiga Lourdes,
As minhas também já voltaram...mas desta vez o José não as deixou fazer ninho dentro da garagem :(((
Pois foi...eu também fiquei um pouco triste, mas a verdade é que elas sujavam os carros todos e até a roupa que secava.
Estão no alpendre, também estão muito bem lá e o meu gato, o Malato, não tem como lá chegar.
São uma alegria.
Sabe que as andorinhas, bem como os patos e muitas espécies na natureza são fiéis até à morte aos seus pares???
Por isso, não é só Mário Quintana que é fiel à sua Maria,não!
Beijinhos
Ná
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