Porque é Fim de Semana, vamos prosseguir na descoberta das freguesias do concelho de Fornos de Algodres.
Hoje vamos dedicar-nos à freguesia de Algodres cuja origem é desconhecida. No entanto, foram encontrados vestígios de vida na região, desde a pré- história.
Nas Inquirições de D. Afonso III aparecem várias referências à povoação de Algodres, destacando-se os nomes dos cavaleiros-fidalgos Afonso Fernandes e Mem
Pichel, que ali compraram à coroa, vinhas e casas foreiras.
Algodres, recebeu a primeira Carta de Foral de D. Sancho I, em 1200. Em 1311, a povoação recebeu outro foral de D. Dinis e em 1514, D. Manuel I concedeu-lhe Foral Novo.
A vigairaria de Algodres era do padroado real e foi uma comenda
da Ordem de Cristo.
Na Idade Média, o concelho era extenso e correspondia ao território ocupado pelo actual concelho de Fornos de Algodres.
Em 1821, a sede do concelho já se tinha transferido para Fornos e Algodres passou a freguesia, constituída pelos lugares de Algodres, Furtado e Rancozinho.
O seu orago é Santa Maria Maior A Igreja de Santa Maria Maior, situa-se no centro da povoação e foi erigida, no século XII.
Este templo foi alvo de várias obras ao longo dos tempos, pelo que obedece a vários estilos arquitectónicos, consoante a época em que foram executadas.
A fachada principal termina em frontão interrompido. Sobre este, ergue-se o campanário rematado por três pináculos. A torre, foi construída em 1777.
Tem planta longitudinal com uma só nave, capela-mor mais estreita e sacristia adossada à lateral direita.
O arco triunfal é ladeado por retábulos do início do séc. XVIII. A capela-mor é marcada pelo retábulo de talha dourada traçado maneirista com telas representando santos e pela imagem da padroeira que se pensa datar do século XIII.
O arco triunfal é ladeado por retábulos do início do séc. XVIII. A capela-mor é marcada pelo retábulo de talha dourada traçado maneirista com telas representando santos e pela imagem da padroeira que se pensa datar do século XIII.
Este
templo foi classificado como Imóvel de Interesse Público.
Existem na povoação outros templos religiosos dos quais destaco alguns:
Foi
fundada em 1621 e tem arquitectura barroca.
Tem planta
longitudinal formada de nave e capela-mor. No interior destacam-se o arco triunfal de volta perfeita, os retábulos colaterais, de talha policroma
rococó e o retábulo de talha dourada de estilo joanino da Capela-Mor.
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Capela de Nossa Senhora das Dores
Esta Capela situa-se à entrada da aldeia e para além da Capela tem ainda um Calvário, com vários Passos e cruzes, que correspondem às paragens durante a procissão da Paixão.
A capela tem planta longitudinal simples de nave única, antecedida por um alpendre aberto.
No interior destaca-se o retábulo-mor neoclássico.
O calvário é composto por três cruzes assentes numa plataforma quadrangular, com plintos paralelepipédicos e, no cimo, cruzes latinas.
Esta Capela situa-se à entrada da aldeia e para além da Capela tem ainda um Calvário, com vários Passos e cruzes, que correspondem às paragens durante a procissão da Paixão.
A capela tem planta longitudinal simples de nave única, antecedida por um alpendre aberto.
No interior destaca-se o retábulo-mor neoclássico.
O calvário é composto por três cruzes assentes numa plataforma quadrangular, com plintos paralelepipédicos e, no cimo, cruzes latinas.
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Capela de Nossa Senhora do Campo
Esta Capela que data do século XVIII, tem planta longitudinal formada por uma só nave antecedida por um alpendre aberto. No interior, destaque vai para um retábulo de talha barroca e, no exterior, para a sineira.
Esta Capela que data do século XVIII, tem planta longitudinal formada por uma só nave antecedida por um alpendre aberto. No interior, destaque vai para um retábulo de talha barroca e, no exterior, para a sineira.
Situada no alto do monte da Santa Bárbara, a capela é ladeada por um adro, donde se pode desfrutar duma magnífica paisagem.
- Capela de Nossa Senhora da Saúde
Esta Capela fica situada num dos extremos da povoação.
Do Património não religioso, destaco:
Edificado
no século XVI, localiza-se no meio da praça, junto à Igreja Matriz.
Está
classificado como Imóvel de Interesse Publico .
- Paços
do concelho de Algodres
Este edifício onde funcionaram os antigos Paços do Concelho, Tribunal e Cadeia, terá sucedido ao primitivo situado na Praça. Mais tarde, foi usado , por algum tempo, como solar da família Osório de
Castro, como comprova o brasão que hoje ostenta.
- Património Arqueológico
Em Algodres foram encontrados vários vestígios arqueológicos dos quais destaco:
. Estela de cabeceira de sepultura, circular com uma cruz em alto relevo;
. Lagaretas ( tanques) escavadas na rocha que se pensa serem lagares, utilizados na produção de azeite ou de vinho;
. Fragmentos de cerâmica de construção;
Em Algodres foram encontrados vários vestígios arqueológicos dos quais destaco:
. Estela de cabeceira de sepultura, circular com uma cruz em alto relevo;
. Lagaretas ( tanques) escavadas na rocha que se pensa serem lagares, utilizados na produção de azeite ou de vinho;
. Fragmentos de cerâmica de construção;
. Ara
Votiva na capela de S. Clemente na aldeia do Furtado.
Fonte: Wikipédia e blogues de Algodres
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