Esta
igreja foi várias vezes destruída pelos ataques das tropas muçulmanas e, quando
D. Afonso Henriques fez de Coimbra a capital do país, mandou construir aquele
que é considerado o edifício de estilo românico mais importante do país.
A construção desta Igreja com características de fortaleza, deve ter começado em 1164, por iniciativa do bispo D. Miguel Salomão, que a ajudou a financiar.
Construída
em calcário amarelo, é formada por três naves, transepto saliente e cabeceira
tripartida.
O
exterior, com as suas altas paredes, ameias e pequenas janelas, tem o
aspecto dum pequeno castelo, que se justifica devido às lutas frequentes na
época.
D.
Sesnando, conde de Coimbra, foi sepultado neste local que, apesar de ainda não estar totalmente terminado, foi consagrado em 1184.
No interior do templo, destacam-se, a cabeceira, a torre-lanterna sobre o cruzeiro, a pia baptismal e os túmulos medievais entre outros...
No interior do templo, destacam-se, a cabeceira, a torre-lanterna sobre o cruzeiro, a pia baptismal e os túmulos medievais entre outros...
Em
1185, ali foi coroado rei de Portugal, D. Sancho I, filho de D. Afonso
Henriques.
As obras foram continuando através dos tempos e, o claustro situado a sul da igreja, foi construído apenas no início do século XIII, durante o reinado de D. Afonso II.
As obras foram continuando através dos tempos e, o claustro situado a sul da igreja, foi construído apenas no início do século XIII, durante o reinado de D. Afonso II.
No
início do século XVI, foi construída a Porta Especiosa (renascentista), as naves foram
decoradas com azulejos e o absidíolo Sul
foi modificado.
Merecem realce ainda, a Capela do Sacramento, a Capela de D. Duarte de Melo e o retábulo de talha dourada da capela-mor, em estilo gótico.
Merecem realce ainda, a Capela do Sacramento, a Capela de D. Duarte de Melo e o retábulo de talha dourada da capela-mor, em estilo gótico.
Após
a expulsão dos Jesuítas, a sede episcopal foi transferida para a Sé Nova de
Coimbra e esta Catedral foi esvaziada de grande parte do seu património e
entregue à Santa Casa da Misericórdia, passando a
funcionar como Capela.
Em
1785 é ocupada pela Ordem Terceira de São Francisco e em 1816 pela paróquia de
São Cristovão.
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