O
Mosteiro de Santa Clara de Coimbra foi fundado em 1283 por D. Mor Dias, uma nobre
coimbrã para ser entregue às freiras clarissas. No entanto, a vontade desta
dama nunca foi aceite.
Dona
Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, interessou-se pelo convento e conseguiu
da Santa Sé, autorização para o seu funcionamento. Custeou a construção de novos edifícios, num dos quais se recolheu
após a morte de D. Dinis, para dedicar o resto da sua vida à religião.
O Mosteiro destacava-se na época, pelo tamanho da igreja e do claustro e pela abóbada em pedra que cobre as três naves.
Situado
junto à margem do Mondego, foi várias vezes invadido pelas águas do rio, pelo que
foi construído um piso superior,
conduzindo o primitivo ao abandono.
No
entanto, em 1677, era fundado no Monte Esperança, um novo mosteiro, mandado
construir por D. João IV, que ficou conhecido por Santa Clara-a-Nova, enquanto o antigo passou a ser designado por Santa
Clara-a-Velha.
A partir dessa data, o Mosteiro original foi votado ao abandono, atingindo um avançado estado de ruína.
Recentemente,
o conjunto de Santa Clara-a-Velha foi alvo de obras de recuperação, que puseram a
descoberto um grande número de vestígios arqueológicos.
Actualmente,
o Mosteiro está aberto ao público e põe à disposição dos visitantes, para além
de visitas à igreja e às estruturas arqueológicas restauradas, um Centro Interpretativo onde se pode apreciar o espólio
descoberto.
O
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova tem estilo barroco e começou a ser construído em 1649. Em 1677, passou a albergar as monjas clarissas.
Na
igreja, guarda-se, no retábulo da capela-mor, a urna de prata e cristal, do
séc. XVII, onde é venerado o corpo da Rainha Santa Isabel. O túmulo primitivo
da padroeira da cidade, em pedra, construído em 1330, encontra-se no coro baixo
da igreja.
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