Se não levarmos a poesia e a beleza connosco, é inútil percorrermos o mundo. Em nenhum lugar as encontraremos.
(Emerson)
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Ao dar uma olhadela pelas minhas fotos deparei com uma, que me trouxe à lembrança um poema dum dos meus escritores preferidos, também ele um apaixonado pela nossa serra do Açor.
Este é o poema duma macieira.
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior.
Miguel Torga
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