Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
(Charles Chaplin)
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Com o abandono das zonas rurais por parte dos seus habitantes que partiram em busca de melhores condições de vida, seguiu-se o inevitável abandono das terras de cultivo.
Olhando para a fotografia que se segue vêm-nos à lembrança imagens do bulício do passado, em tudo diferentes daquilo que nela podemos observar.
- Cômbaros abandonados no Porto Silvado -
Os cômbaros, hoje abandonados às silvas e ervas, estiveram outrora repletos de vida. Era deles que saíam os produtos que constituíam o sustento dos seus proprietários. As palheiras hoje caídas, devastadas pelos incêndios, eram o local onde esses produtos eram guardados. Nas suas lojas já não se ouve o tilintar das campainhas nem dos chocalhos dos animais…
Será a desolação? Será o progresso?
Para mim é o abandono, é a saudade...
1 comentário:
Como eu me lembro de ver esses combaros coltivados, desde muito pequeno, minha mãe me levava pela mão, outras vezes ao colo ela com a caixa de sardinha á cabeça. Desciamos a panasqueira, pasavamos pelas vergadinhas, em direção ao Porto Silvado, todos os barrocos eram cultivados, hoje já nem os combaros se conhecem, com tanta silva, que saudades desse tempo, tempo, rude de canceira, mas de gente pura, gente sã, sem maldade, aqui deixo um grande abraço ás gentes de Porto Silvado, que tanta malga de soupa, deram a minha mãe, e amim tambem OBRIGADO.
Antonio Assunção - voz do Goulinho
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