É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender.
(Émile Durkheim)
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Nos dias de hoje, o azeite obtém-se de forma idêntica áquela que os nossos antepassados utilizavam há milhares de anos. Só os materiais utilizados são mais modernos e as condições de trabalho bem melhores.
A azeitona era levada em sacas para o lagar, onde era moída entre duas enormes pedras, as galgas.
Formava-se uma pasta que era colocada entre as seiras ( espécie de capacho circular) onde era espremida.
- O azeite a escorrer das seiras -
Das seiras começava a escorrer o azeite que ia para dentro de pias, onde era lavado com água a ferver. Quando os dois líquidos se separavam, retirava-se o azeite que vinha à superfície. Era então colocado em ôdres ( vasilha feita de pele de animal) e transportado para a loja da casa , onde era colocado em pias.
- A pia do azeite -
Ao longo do ano, o azeite era utilizado para temperar e fritar alguns alimentos e também para usar como iluminação (nas lanternas ou nas candeias).
Na nossa freguesia houve vários lagares a funcionar, mas actualmente, penso que apenas o de Pomares ainda funciona.
- Lagar da Marqueza de Pomares -
(Foto da Net)
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