Porque é Fim de Semana, vamos seguir , novamente, para a zona centro e partimos à descoberta duma nova freguesia do concelho de Aguiar da Beira. Desta vez, a União de Freguesias de Sequeiros e Gradiz
Como o nome indica, esta freguesia formou-se em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, que agregou as antigas freguesias de Sequeiros e Gradiz.
Como o nome indica, esta freguesia formou-se em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, que agregou as antigas freguesias de Sequeiros e Gradiz.
Sequeiros era antiga freguesia de São Sebastião de Sequeiros.Esta Freguesia tem uma instituição paroquial posterior à Idade Media do século XIII para o XIV, pelo menos, ainda não existia, pois achava-se incluída na de Santo Eusébio de Aguiar, cujo vigário apresentava o cura que tinha 7200 reis de côngrua e pé de altar.A instituição paroquial foi erecta após 1258. Porém, o povoamento de Sequeiros é anterior à Nacionalidade, e até a toponímia dá do facto demonstração.
Não deve provir, como julgam alguns autores, do latim Siccarius ou Sicafiollos, mas sim dos terrenos sequeiros, ali abundantes até à Quinta do Ródão.Nas cercanias e montes próximos deviam ter existido castros e consequentemente civilizações proto-cristãs ou proto-históricas, especialmente no lugar da Cabeça Cimeira.A testemunhar este facto, sabe-se da existência de algumas sepulturas antropomórficas, algumas das quais já soterradas no subsolo de edificações existentes. Esta povoação participou do aforamento de Aguiar dado por D. Afonso Henriques e confirmado por D. Afonso III, passando também a contribuir no encargo de trezentas mil libras que o concelho suportava. A prova do povoamento desta localidade está confirmada no texto das Inquirições de 1258.Sequeiros participou de todos os senhorios da vila de Aguiar, entre eles o do Infante D. João, filho de D. Pedro 1 e de D. Inês de Castro. in “Aguiar da Beira - A História, a Terra e as Gentes”, Edição Câmara Municipal de Aguiar da Beira, de Fernando Jorge dos Santos Costa e João António de Sequeira Alves Portugal.
Tem por orago, São Sebastião e a sua Igreja data de 1765 tendo, ao longo dos tempos, sofrido diversas alterações à sua
construção inicial. Foi-lhe retirado o seu tecto em madeira, bem como os altares laterais que foram reduzidos e colocados nas paredes laterais.
O altar principal e altares laterais são banhados a ouro. O altar-mor alberga a imagem do padroeiro São Sebastião e os laterais Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião.Existem ainda altares mais pequenos com as imagens de Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima.
O altar principal e altares laterais são banhados a ouro. O altar-mor alberga a imagem do padroeiro São Sebastião e os laterais Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião.Existem ainda altares mais pequenos com as imagens de Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima.
O orago da freguesia de Gradiz é Nossa Senhora das Neves.
Na sua Igreja de estilo barroco, destacam-se os altares trabalhados a
dourado e no altar-mor a imagem da padroeira talhada
na pedra.
Perto do altar, encontram-se as imagens de S. Sebastião e de S. José.
Na fachada principal destaca-se o plinto, com uma cruz latina elevada e o portal em arco de volta perfeita com moldura de cantaria. No interior, o destaque vai para o altar em talha dourada.
Em frente ao baptistério encontram-se duas sepulturas
com cronogramas de baixo relevo. No exterior, separada da igreja, foi construída a torre com o relógio.
Existe ainda em Gradiz,uma capela dedicada a Santa Iria, datada do século XVIII mas que se pensa ter sido reconstruída no século XIX.
Existe ainda em Gradiz,uma capela dedicada a Santa Iria, datada do século XVIII mas que se pensa ter sido reconstruída no século XIX.
Na fachada principal destaca-se o plinto, com uma cruz latina elevada e o portal em arco de volta perfeita com moldura de cantaria. No interior, o destaque vai para o altar em talha dourada.
Existem, ainda, dois solares, testemunhos dos nobres que fizeram parte do passado desta povoação. São os casos dos solares dos Vilhenas e dos Lapas.
Junto à povoação situa-se a nascente do Rio Vouga e também um viveiro de trutas, onde milhares destes peixes aguardam os apreciadores.
Junto à povoação situa-se a nascente do Rio Vouga e também um viveiro de trutas, onde milhares destes peixes aguardam os apreciadores.
Da
antiga Freguesia de Sequeiros faziam parte as aldeias de Ponte do Abade e Quinta do Ródão e da antiga
Freguesia de Gradiz fazia parte Mouções,que serão alvo do próximo post.
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