No
século XII, a região onde se situa Atouguia da Baleia era conhecida por Tauria,
nome que está ligado ao elevado número de touros selvagens ali existentes. Com
o tempo, do nome Taurus derivou para Touguia que originou Atouguia. Baleia foi acrescentado mais tarde,
sendo o primeiro documento com o
topónimo completo datado de 1507, escrevendo-se na época "Atouguia da
Baleea".
Em
reconhecimento da ajuda prestada na conquista de Lisboa aos Mouros, pelos
cruzados Guilherme e Roberto de Corni, D. Afonso Henriques concedeu-lhes as
terras de Tauria. Em 1167, concedeu o primeiro foral à povoação, sendo depois
renovado em 1218 e em 1510.
Em
1373, no reinado de D. Fernando foram realizadas cortes gerais na vila de
Atouguia, e em 1448, D. Afonso V concede a Álvaro de Ataíde o título de primeiro Conde de
Atouguia, como recompensa pelos bons serviços prestados ao reino.
Na
época, Peniche era uma ilha. A Tauria ficava junto ao mar e tinha um porto de mar bastante movimentado. Devido ao assoreamento da costa, perdeu a sua actividade, que passou para o porto de Peniche.
Em
1836, por proposta do Ministro Passos Manuel e decreto da Rainha D. Maria II, é
extinto o concelho de Atouguia da Baleia, que passou a ser uma freguesia do
concelho de Peniche.
O orago da vila é São Leonardo.
A
igreja matriz data do século XII e é a mais antiga do concelho.
Na fachada tem uma porta gótica encimada por capitéis com representações de seres mitológicos.
O interior está dividido em três naves, sendo a central maior que as laterais.
Na capela ‐ mor destacam-se vários retábulos e pinturas do século XVI e o túmulo de Dom Álvaro Gonçalves de Ataíde, primeiro conde de Atouguia.
A pia baptismal é de 1562.
O orago da vila é São Leonardo.
Na fachada tem uma porta gótica encimada por capitéis com representações de seres mitológicos.
O interior está dividido em três naves, sendo a central maior que as laterais.
Na capela ‐ mor destacam-se vários retábulos e pinturas do século XVI e o túmulo de Dom Álvaro Gonçalves de Ataíde, primeiro conde de Atouguia.
A pia baptismal é de 1562.
Uma
das capelas laterais é decorada com azulejos do século XVII e junto dela existe
um baixo-relevo em calcário branco, do século XIV, representando a Natividade.
Para além da Igreja Matriz, existem outros locais dignos de visita em Atouguia da Baleia:
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Esta igreja data de 1698. Tem características dos estilos maneirista e barroco é composta por nave, capela-mor, duas sacristias com átrio, dois torreões de planta quadrada e alpendres com colunas a rodear a nave.
No interior destacam-se o coro alto, sobre colunas de madeira imitando o mármore, dois púlpitos, com base em mármore, dois altares
laterais com retábulos em talha policromada. A separar a nave da capela-mor existe um arco triunfal de volta perfeita.
A
capela-mor é forrada a mármore, com excepção de dois magníficos medalhões em pintura
mural. A imagem da padroeira
encontra-se sob um dossel de talha dourada e vidro.
-
Castelo
Não
se sabe ao certo a data da construção do Castelo de Atouguia da Baleia, mas há
registos da sua existência desde o final do século XII.
A sua construção deve-se ao facto de, naquela
época, a povoação ser sede de concelho e a mais importante da zona.
Do
antigo castelo, restam apenas um recinto amuralhado, sendo o elemento mais
significativo, a Torre de Menagem disposta num plano saliente em relação à
restante muralha.
Esta fonte, também conhecida por Fonte Gótica, ou Fonte dos Gafos foi construída, provavelmente, no Século XIV e localiza-se perto da
Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
É uma construção com uma abertura em arco de ogiva, encimado por um brasão com as antigas
armas da vila.
- Pelourinho de Atouguia da Baleia
O primeiro pelourinho da vila de Atouguia foi erguido em 1313. O atual foi erguido após o foral de 1510, outorgado por D. Manuel I.
Localiza-se em frente da Igreja de São Leonardo.
Localiza-se em frente da Igreja de São Leonardo.
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