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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Porque É Fim de Semana: Figueiró da Granja

Porque  é Fim  de Semana, vamos prosseguir na descoberta  das  freguesias  do  concelho de  Fornos de Algodres.
Hoje vamos dedicar-nos à freguesia de Figueiró da Granja.


Não se conhecendo a origem da ocupação humana nesta localidade, têm sido encontrados dentro dos limites da freguesia, vestígios de povos muito  antigos.
No entanto, o mais certo  é que, como acontece com a maioria das povoações vizinhas, a antiga vila de Figueiró da Granja tenha  origem  numa povoação romana, pois junto ao actual cemitério, no sítio da "Torre" têm sido encontrados vários legados romanos. 
Por esta povoação passava a estrada romana, que de Viseu  se dirigia a Celorico.


Em 1169 esta Quinta ou Granja, que  era conhecida por "da Figairola", foi vendida por D. Afonso Henriques a Egas Gonçalves, por: "....um cavalo e uma mula...". Mais tarde, este doou-a  ao convento de S. João de Tarouca.
Em 1170, o rei coutou a zona que corresponde à actual freguesia, a pedido do convento, estando os limites do couto ainda  assinalados por cruzes em vários locais.



No século XV, D. Afonso V, elevou esta povoação a vila e concelho e   D. Manuel I concedeu-lhe um foral novo em 1518.
O Pelourinho que foi erguido junto à Casa da Câmara, foi mudado para o local actual, junto à Capela de de São Sebastião,devido à construção duma estrada.



Em 1836, passou a freguesia, sendo então integrada no concelho de Fornos de Algodres.

O orago de Figueiró da Granja é Nossa Senhora da Graça

A primitia Igreja data do século XII e tinha estilo românico. Ao longo dos tempos sofreu várias alterações, mas ainda conserva alguns  pormenores  daquele estilo.
No século XX, foi acrescentada  a magnífica torre sineira.

Espalhadas pela povoação existem várias Capelas.



- Capela de S. Sebastião 
Esta capela era maior e tinha um adro e uma escadaria que dava acesso à antiga estrada. Em 1881, com a construção duma nova estrada, foram demolidos uma parte da Capela, o adro e escadaria. 
No interior destaca-se  o altar barroco.


- Capela de  da Senhora da Copacabana
Esta capela data do século XVII, mandada construir  por um missionário no Peru.
Em finais do seculo XX  foi restaurada, por se encontrar em avançado estado de ruína.
Tem uma construção em planta quadrangular, cobertura de quatro águas,   fontaria em empena recta e  um campanário a rematá-la.
Tem  um  adro murado e, na extremidade norte, um pequeno cruzeiro.


- Capela de S. Pedro



- Capela de  S. Silvestre


- Capela de Santa Eufémia 




Fontes: Wikipédia e Blogues de Algodres


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