Como é hábito no Açor, salvo algumas exceções, à sexta feira faço uma incursão pela serra do Açor e zonas limítrofes para descobrir e conhecer algo mais acerca das aldeias da região.
Num dos últimos posts das sextas feiras, andei no mundo virtual, à descoberta de São Martinho da Cortiça, sede da freguesia que hoje vamos continuar a descobrir na Sanguinheda.
Num dos últimos posts das sextas feiras, andei no mundo virtual, à descoberta de São Martinho da Cortiça, sede da freguesia que hoje vamos continuar a descobrir na Sanguinheda.
Esta aldeia já foi vila e em 1513 el-rei D. Manuel I concedeu-lhe carta de foral,
passando a ser sede de concelho, do qual faziam parte alguns lugares que hoje pertencem à freguesia de São Martinho da Cortiça e à freguesia de Carapinha.
A vila da Sanguinheda localizada à beira da antiga via romana que unia Coimbra a toda a Beira Serra e próxima da estrada que ligava ao Porto da Raiva foi-se desenvolvendo ao longo dos tempos.
Em 1836, o país foi sujeito a uma reforma administrativa concelhia e o concelho da Sanguinheda foi extinto, passando a povoação a pertencer ao concelho de S. Pedro do Alva (antiga Farinha Podre)e à freguesia de Tábua. Finalmente, em 1855, a Sanguinheda foi integrada na freguesia de S. Martinho e no concelho de Arganil.
Do património desta povoação destaca-se a Capela de Nossa Senhora do Rosário, na qual se pode apreciar uma escultura de calcário, da Virgem com o Menino do séc. XVI e o Pelourinho que encontra num dos largos da povoação após o seu fuste ter sido recuperado numa casa, onde se encontrava a suportar uma trave.
Nesta bela aldeia pode-se observar também o quotidiano duma povoação rural do interior, bem como outros recantos que merecem uma visita sob um olhar mais atento.
Nesta bela aldeia pode-se observar também o quotidiano duma povoação rural do interior, bem como outros recantos que merecem uma visita sob um olhar mais atento.
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
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